– Qual seria a
explicação para o
sofrimento de Francisco
de Assis, que teve os
olhos cauterizados já
quase no final de sua
experiência
reencarnatória, no
século XIII, na Itália?
Sendo considerado o
discípulo amado, por sua
bondade, já ao tempo de
Jesus, por que teve que
passar por essa rude
prova?
Raul Teixeira:
A saga missionária de
Francisco de Assis faz
parte desse rol de lidas
luminosas atribuídas a
Espíritos de alto
coturno evolutivo,
quando de sua vinda aos
mundos inferiores.
Espíritos assim, não
tendo as necessidades
provacionais nem
expiatórias da massa
social comum, dotados de
profundo sentido de
renúncia em favor dos
seus semelhantes,
prestam-se como sublimes
voluntários para que, na
Obra do Cristo, possam
vivenciar dificuldades
humanas, desafios
sociais em variados
níveis, dor e morte,
para que os humanos
comuns consigam entender
os ensinamentos do
Celeste Guia, que é
Jesus.
Não nos olvidemos de que
ouvimos de Jesus: “No
mundo só tereis
aflições...”; “Aquele
que perseverar até o fim
se salvará”; “Se alguém
te agredir numa face,
oferece também a
outra...”; “Não temais
os que podem matar o
corpo, mas nada podem
contra a alma”; “O
verdadeiro amigo é
aquele que dá a sua vida
pela do amigo...”, e
outros tantas
orientações e
advertências para que
bem consigamos
atravessar os caminhos
terrenos.
Pois bem, esses
vexilários da coragem,
do amor e do trabalho
feliz vêm à Terra para
nos ensinar a vivenciar
essas lições do Mestre.
Ele mesmo foi o exemplo
maior que esteve no seio
dos humanos. Dizem e
mostram-nos como se pode
lidar com as variadas
tipificações humanas e
com tudo que elas impõem
aos que desafiam a visão
limitada do mundo e que
desejam escalar mais
altas montanhas de
progressos, assim como
anseiam por buscar mais
altos céus em sua rota
evolutiva.
Entrevista concedida
especialmente a esta
revista em 29 de junho
de 2011.
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