WALDENIR
APARECIDO CUIN
wacuin@ig.com.br
Votuporanga, São
Paulo (Brasil)
Necessidade da
vida social
– A vida social
é natural?
“Certamente.
Deus fez o homem
para viver em
sociedade. Deus
não deu
inutilmente ao
homem a palavra
e todas as
outras
faculdades
necessárias à
vida de
relação.”
(Questão 766, de
“O Livro dos
Espíritos”, de
Allan Kardec.)
Obviamente,
ninguém
conseguirá
prosperar ou
viver plenamente
permanecendo no
isolamento
absoluto.
Sendo criaturas
sociáveis temos
necessidade do
contato com
outras pessoas e
na vida de
relação nos
ajudamos
mutuamente, pois
que sempre
estaremos numa
posição
intermediária, à
retaguarda de
alguns e à
vanguarda de
outros.
No contexto
social em que
vivemos,
ensinamos aos
que sabem menos
e aprendemos com
os que sabem
mais, nisso está
a importância e
o valor do
relacionamento
humano.
No entanto, é
por demais
sabido o quanto
é difícil a vida
em sociedade
diante das
diferenças
existentes entre
os indivíduos,
pois segundo
informações do
Espírito André
Luiz, no Livro
“Libertação”,
pela pena
mediúnica de
Francisco
Cândido Xavier,
nós estamos
usando a razão
há quarenta mil
anos.
Durante esse
tempo, dentro do
livre-arbítrio
de cada um, cada
qual escolheu
livremente o seu
caminho,
deliberou suas
decisões e aos
poucos foi
formando o seu
patrimônio
individual,
imprimindo a
personalidade
que temos hoje.
Daí, certamente,
a origem das
diferenças
existentes em
nosso meio
social, pois que
cada um viveu à
sua maneira.
Conviver agora,
harmonicamente,
com tais
diferenças, é o
verdadeiro
desafio da
humanidade.
Quando isso não
é possível,
surgem os
nefastos
desentendimentos
pessoais,
chegando ao
extremo das
guerras
sanguinárias e
cruentas, que
deletérios
prejuízos causam
por onde
eclodem.
Na atualidade,
diante de tantos
conhecimentos e
informações que
obtemos
diariamente, já
é tempo de
entendermos que
as diferenças
devem ser
tomadas como
campo de
aprendizado,
pois que a
diversidade
estampada ante
os nossos olhos
nos dá a
possibilidade de
aprender sempre
mais.
As experiências
e a maneira de
vida do outro
muito nos
ensinam enquanto
o nosso jeito de
viver serve de
campo
observatório ao
que ombreia os
seus dias
conosco.
E, nesse mundo
de relação,
identificamos os
erros e defeitos
alheios
procurando
evitá-los, e,
simultaneamente,
observamos as
virtudes e as
qualidades de
quem as possui,
para também
exercitá-las.
O isolamento só
é compreensível
e útil quando
alguém se retira
do meio social
para a execução
de algum
trabalho ou
missão
importante,
porque na
realidade
trabalha para a
sociedade. Fora
disso, nosso
campo de ação é
junto dos irmãos
de caminhada.
Afastar-se do
contexto social
a pretexto de
que o mesmo é
pecaminoso é
inequívoca
demonstração do
mais puro e
evidente
egoísmo, pois
que, ao invés de
ajudá-lo a
melhorar, dele
covardemente
foge, declinando
suas
responsabilidades.
Com humildade e
simplicidade,
ofertemos a
nossa quota de
contribuição,
buscando pelo
progresso da
sociedade que
nos acolhe,
mesmo com
sacrifícios e
renúncias, e ela
nos responderá
com uma
ambiência social
mais agradável e
serena.
Reflitamos...