WALDENIR
APARECIDO CUIN
wacuin@ig.com.br
Votuporanga, SP (Brasil)
O esforço
extraordinário
“...
Mas, para
quantos se
felicitam em
suas bênçãos
extraordinárias,
surge o desafio
do Mestre,
indagando sobre
o que de
extraordinário
estamos
fazendo.”
(Emmanuel, no
livro “Fonte
Viva”,
psicografia de
Francisco C.
Xavier, item
96.)
Não se tem
notícia de que
alguém tenha
alcançado o
sucesso e a
plenitude das
realizações que
almejou sem
enormes quotas
de esforços e
dedicação.
A diferença
entre os que
prosperam e
vencem os
desafios
daqueles que
fracassam ou são
superados pelos
obstáculos está
exatamente na
intensidade do
empenho e
perseverança
empreendidos ao
longo do
caminho.
Enquanto uns
fazem o
extraordinário
outros se
limitam apenas
em executar o
trivial.
Todos fomos
criados, por
Deus, na
ambiência da
simplicidade e
da ignorância,
cabendo,
portanto, a cada
um, fazer o seu
próprio
progresso
espiritual, em
busca da
perfeição a que
estamos
destinados,
obviamente
partindo com
oportunidades
iguais
concedidas pelo
Criador.
A realização de
tarefas
comezinhas como
cuidar da
família,
responder pelos
compromissos
profissionais,
zelar pela
saúde, saldar
obrigações
financeiras,
certamente, são
atribuições
comuns de todas
as criaturas; o
que realmente
precisamos
fazer, e com
urgência, é o
extraordinário,
o que vai além
das funções
quotidianas.
Uma vez “que é
dando que se
recebe”, como
bem afirmou
Francisco de
Assis há muito
tempo. Quanto
mais doarmos em
determinação,
perseverança,
otimismo,
entusiasmo e
coragem, por
certo, mais
receberemos e
assim sairemos
do rol dos
comuns para
alcançar a
relação daqueles
que fazem um
pouco mais que a
média geral,
adentrando o
restrito círculo
dos que
despertaram a
consciência para
o
extraordinário.
Cuidar
devidamente dos
filhos que Deus
nos concedeu é
obrigação
peculiar nossa,
estender
atenções para os
filhos dos
outros, quando
necessário, é
executar o
extraordinário.
Responder pelas
nossas funções
profissionais é
tarefa que
devemos realizar
quotidianamente,
socorrer os
irmãos do
caminho, se
preciso, nas
atribuições que
desempenham, é
fazer o
extraordinário.
Descansar
algumas horas
para o
refazimento das
nossas energias
é importante,
utilizar algumas
outras para
prestar
benefício a
alguém que
esteja em
necessidade, de
qualquer ordem,
é realizar o
extraordinário.
Estudar o
necessário para
que tenhamos a
aprovação nos
cursos que
fazemos é tarefa
comum, ir, além
disso,
debruçando sobre
os livros em
busca de maiores
conhecimentos, é
executar o
extraordinário.
Saudar nossos
compromissos
financeiros é o
mínimo que
podemos fazer
ante as
obrigações
assumidas,
ajudar um irmão
desprovido de
recursos a
responder pelas
dívidas
contraídas é
fazer o
extraordinário.
Zelar pela saúde
do nosso corpo é
responsabilidade
que não podemos
adiar; conseguir
recursos médicos
e medicamentosos
àqueles que
vivem em
situações de
privações
materiais é, sem
dúvida, a
realização do
extraordinário.
Se, fisicamente,
para nos
mantermos
saudáveis, no
dia-a-dia, temos
necessidades de
alimentação
adequada e
movimentação
regular do nosso
corpo,
espiritualmente,
para nos
mantermos
equilibrados e
em ascensão
espiritual, não
podemos jamais
dispensar a
realização do
extraordinário.
Viver, todos
estamos vivendo,
mas o que
realmente
precisamos saber
é de que forma
vivemos e quais
resultados
concretos
estamos
extraindo da
vida que
levamos. Estamos
entre os comuns
ou junto
daqueles que
fazem o
extraordinário?
Reflitamos.