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Crônicas e Artigos

Ano 5 - N° 225 - 4 de Setembro de 2011

ÉDO MARIANI
edo@edomariani.com.br
Matão, SP (Brasil)
 

Parábola do grão de mostarda


 
Diz-nos o Evangelho: “Quando ele veio no encontro do povo, um homem se lhe aproximou e, lançando-se de joelhos a seus pés, disse: Senhor, tem piedade do meu filho, que é lunático e sofre muito, pois cai muitas vezes no fogo e muitas vezes na água. Apresentei-o aos teus discípulos, mas eles não o puderam curar. Jesus respondeu, dizendo: Ó raça incrédula e depravada, até quando estarei convosco? Até quando vos sofrerei? – Trazei-me aqui esse menino. - E tendo Jesus ameaçado o demônio, este saiu do menino, que no mesmo instante ficou são. – Os discípulos vieram então ter com Jesus em particular e lhe perguntaram: Por que não pudemos nós outros expulsar esse demônio? – Respondeu-lhes Jesus: Por causa da vossa incredulidade. Pois em verdade vos digo, se tivésseis a fé do tamanho de um grão de mostarda, diríeis a esta montanha: Transporta-te daí para ali e ela se transportaria, e nada vos seria impossível. (Marcos, cap. XVII, vv. 14 a 20) .

A nossa incumbência hoje é trocar ideias a respeito da Fé.

Fé é sentimento que nasce com o Espírito. Deus, ao criar o Espírito, colocou em cada um esse sentimento. Só que de forma instintiva. E cada um deve, através das inúmeras reencarnações fazer com que ele desabroche.

Deus criou os Espíritos todos iguais, simples e ignorantes, conforme nos ensinam os Espíritos superiores.

A criança não pode manifestar a habilidade de falar sem ter atravessado as fases básicas da fonética, isto é, resmungar, balbuciar, soletrar e silabar.

Do mesmo modo ocorre com o Espírito iniciante, mal saído das mãos de Deus, apesar de criado com esse sentimento, que não se dá por mudanças abruptas, mas por uma série de sensações e percepções, às vezes mais ou menos demoradas, conforme a vontade e determinação do próprio Espírito.

Ela está em nós, mas precisa ser desenvolvida.

A fé e a confiança são duas virtudes que se igualam.

Kardec, em O Evangelho segundo o Espiritismo, ensina que a confiança nas suas próprias forças torna o homem capaz de executar coisas materiais que não consegue fazer quem duvida de si.

A confiança nasce da fé. A fé e confiança precisam ser desenvolvidas na criança desde cedo. Elas precisam aprender, confiando primeiramente nos pais com quem vivem os primeiros contatos com a vida. Se a criança for enganada pelos pais dizendo-lhe mentiras de qualquer natureza ou cometendo atos contrários aos que ensinam, ela perceberá a falta de segurança neles, crescerá desconfiando deles  próprios e assim, mais tarde, encontrará dificuldades para confiar em outras pessoas e, por tabela, em Deus, e sua fé continuará cristalizada em si mesma, deixando assim de evoluir.

Confiando nos pais ela passa a confiar nos demais familiares e depois com facilidade nos amigos e em si mesmas e daí em frente em Deus. 

Daí a responsabilidade dos pais. É preciso muito cuidado para evitar que os nossos filhos se tornem descrentes por nossa culpa. Papai Noel e outras mentirinhas inocentes merecem muita atenção de nossa parte.

Fé, portanto, é uma virtude que se desenvolve em nós pela nossa vontade e pelo nosso conhecimento. A fé não pode ser mística. Ela precisa ser lógica. Segundo Kardec a fé precisa enfrentar a razão em todas as fases da humanidade. Precisamos ter fé com conhecimento. Confio porque sei. É, portanto, uma conquista de cada um. Não se transmite de um para outro. Poderemos ensinar os outros como adquiri-las, mas jamais transmiti-la de graça.

Quando Jesus ensinou que a fé transporta montanhas, ele não se referia naturalmente às montanhas de terra e pedra que nós conhecemos, mas sim às montanhas de nossas dificuldades, que são tantas.

É essa paz que precisamos desenvolver em nós para que a confiança passe a fazer parte de nossas aquisições espirituais e se integrem em nossas vidas, para que deixemos de sofrer o martírio da dúvida, e assim estaremos caminhando na direção da nossa paz e da decantada felicidade, buscada por todos.

Precisamos manter a fé em todos os momentos da vida, especialmente nos mais difíceis. Confiemos em Jesus, que ensinou: Há muitas moradas na casa de meu Pai. Precisamos seguir o nosso caminho sem desânimo. Se não for possível caminhar alguns passos, sigamos alguns milímetros, mas não deixemos de caminhar.     




 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita