ALESSANDRO VIANA
VIEIRA DE PAULA
vianapaula@uol.com.br
Itapetininga,
SP(Brasil)
A vibração
energética do
Espírito
Temos aprendido
com os Espíritos
superiores que
tudo vibra no
Universo. Aliás,
alguns estudos
científicos
têm-nos
demonstrado essa
realidade.
O Espírito,
desde o início
de seu processo
evolutivo,
quando se
vincula ao
átomo, já
apresenta essa
força magnética
oriunda da lei
de atração.
Lembremo-nos do
conceito
constante em
O Livro dos
Espíritos:
Do átomo ao
arcanjo tudo se
encadeia na
natureza.
À medida que o
psiquismo
evolui,
transitando nos
reinos
inferiores da
criação
(mineral,
vegetal e
animal), essa
energia que ele
possui, que dele
se origina e o
envolve, vai-se
tornando mais
complexa.
Mais
especificamente
no reino
hominal, o da
razão (nosso
atual estágio),
é que essa
vibração
energética
(alguns
denominam de
aura) alcança
níveis mais
intensos e
funções mais
precisas.
Essa vibração
revela nossa
condição
evolutiva, nosso
estado íntimo.
Equilíbrio ou
desajuste, paz
ou violência,
calma ou
irritação, e
outros
sentimentos
exteriorizam-se
através das
ondas mentais,
energéticas, que
cada ser emite.
Anote-se que
essa psicosfera
individual gera
inúmeras
situações
incompreendidas
por alguns nas
relações
sociais. Quantas
pessoas, por
trazerem o odor
psíquico de
antipatia,
animosidade,
beligerância,
são excluídas
dos grupos
sociais, dos
círculos de
amizade que se
formam numa
classe escolar
ou no ambiente
profissional.
Essas pessoas
passam a ser
evitadas sem que
os demais tenham
uma explicação
pontual ou
racional para
essa ocorrência.
Por outro lado,
quantos não
despertam a
simpatia de
muitos ainda no
primeiro
contato. São
Espíritos que
trazem o rastro
vibratório de
amizade, de
compreensão e
ternura, o que
acaba por gerar
aceitação junto
aos demais, os
quais,
inconscientemente,
sentem-se bem
diante da
presença
daqueles.
Obviamente que a
questão das
antipatias ou
simpatias ao
primeiro contato
também
apresentam
outras causas,
tais como,
questões
reencarnatórias
(amizades ou
inimizades de
outras vidas) ou
divergências e
afinidades de
ideias.
Outrossim,
convém destacar
que o campo
vibratório do
Espírito tem
intensa atuação
no momento da
reencarnação,
uma vez que o
futuro corpo que
estará sendo
moldado durante
a gestação
sofrerá a ação
desse magnetismo
do ser
espiritual.
Por essa razão,
temos o corpo
mais apropriado
para a nossa
evolução.
Antes da
fecundação, o
Espírito
reencarnante já
se encontra no
ambiente
familiar e,
consciente ou
inconscientemente,
sua vibração
magnética, que
reflete seus
débitos e
acertos, ativará
os gametas que
tenham a bagagem
genética mais
condizente com
seu estado
evolutivo e com
sua necessidade
de expiação ou
prova.
O espermatozoide
vencedor só
logrou essa
conquista porque
recebeu a
insuflação
psíquica do
Espírito
reencarnante.
Dessa forma, em
função da
frequência com
que vibre a alma
é que o corpo
apresentará
saúde ou
doenças,
plenitude das
faculdades
orgânicas ou
limitações.
A mente
desarranjada
pelo remorso,
pelos complexos
de culpa, gerará
certas
deficiências ou
fragilidades
sobre o corpo,
enquanto que
mentes
assinaladas pela
alegria, pela
consciência
tranquila,
interferirão
positivamente na
formação do
corpo e no seu
desenvolvimento
durante a vida
física.
Assim sendo, os
chamados
defeitos
congênitos nunca
serão produtos
do acaso ou do
azar (mutações
genéticas), mas
decorrem da ação
energética da
alma, que,
através do
perispírito
(modelo
organizador
biológico),
moldará o corpo
que merecemos e
mais apropriado
à nossa
evolução.
Consigne-se que
no campo das
mortes violentas
ou da incidência
da criminalidade
também
encontraremos
explicações nas
emissões
energéticas da
alma, que
revelam os
débitos morais
que estas trazem
para a atual
reencarnação, o
que nos
demonstra a
justiça divina,
porque foi Jesus
quem nos ensinou
que cada um
receberia
conforme suas
obras.
Nesse diapasão,
quantas almas
não trazem o
odor psíquico da
sensualidade,
resultante de
ações
desalinhadas na
área da libido
(desta ou de
outras vidas), e
acabam sofrendo
assédio ou
agressões
sexuais. São as
vivências
malsinadas do
pretérito,
ressurgindo no
agora com suas
drásticas
consequências
(expiação).
Em minha área de
atuação
profissional,
ouvi de muitos
criminosos que
eles tinham em
mente assaltar
determinada
pessoa ou
residência, mas
no trajeto
acabaram
desistindo da
ideia inicial e
identificaram-se
com outras
vítimas. Alguns
chegam a dizer
que estiveram na
frente da casa
que iriam
assaltar ou
perto das
vítimas, mas
“sentiram algo
estranho” e
desistiram ou
buscaram outras
vítimas.
Esse “sentir
algo estranho”
representa que a
vítima emitia um
odor energético
que não continha
a necessidade de
vivenciar uma
situação dessa
natureza, e
quando os
criminosos
alegam que se
sentiram
atraídos por
outras vítimas,
significa que
essas traziam o
rastro psíquico
que denunciava o
débito moral de
outrora.
É óbvio que os
criminosos
vinculam-se
inconscientemente
às vítimas.
Conforme
escrevemos em um
artigo anterior
(mortes
violentas e
planejamento
reencarnatório),
as vítimas
trazem
compromissos
expiatórios, que
podem ser
aliviados ou
diluídos pelo
bem que se faça
nesta existência
(o amor cobre
uma multidão de
pecados), mas o
malfeitor não
faz um
planejamento
prévio na
espiritualidade
de matar, roubar
ou agredir
determinada
pessoa; isso
decorrerá do mau
uso de seu
livre-arbítrio,
já que trará
tendências
morais para esse
tipo de ação,
que poderão ser
vencidas,
contidas, de
forma que haverá
a possibilidade
de deixar de
agir no mal.
Enfatize-se,
ainda, que
muitas pessoas
são vítimas da
criminalidade
não por questões
reencarnatórias,
mas por
imprudência ou
negligência. Por
exemplo, o
indivíduo vai a
um local
sabidamente
perigoso, onde
ocorrem muitos
furtos, e deixa
a chave do carro
no contato
porque vai
entrar
rapidamente numa
farmácia e
ocorre a
subtração de seu
veículo, ou fica
exibindo uma
grande quantia
em dinheiro e
sofre um assalto
que não resultou
em risco para
sua vida.
Quantos querem
saber para que
tipo de regiões
espirituais irão
após a morte do
corpo. Será um
local de alegria
ou de
sofrimento?
Naturalmente
será a nossa
vibração
energética que
responderá essa
questão. Se
tivermos uma
vibração de alta
frequência, mais
espiritualizada,
decorrente do
bem que
vivenciamos,
certamente nos
vincularemos a
colônias
espirituais mais
felizes. Em
contrapartida,
se nosso odor
psíquico revela
desvios morais,
portanto de
baixa
frequência,
seremos atraídos
para regiões
espirituais mais
infelizes.
Assim sendo,
começamos a
entender como
funciona a
questão
vibratória da
alma nas mais
variadas
situações da
vida,
cabendo-nos o
desafio e o
empenho de
educar nossos
sentimentos, ou
como diz o
Espírito Camilo:
Educa as tuas
energias,
através das
espontâneas e
necessárias
disciplinas, de
modo a
conquistares paz
e alegria, saúde
e harmonia para
o teu amanhã,
que começa desde
hoje.
Nota do autor:
Livros que
indicamos sobre
o artigo em
questão:
“Educação e
Vivências”
(lição 18) e
“Nos Passos da
Vida Terrestre”
(lição 4), ambos
do confrade
espírita José
Raul Teixeira.