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Cartas
Ano 5 - N° 226 - 11 de Setembro de 2011
Recebemos nos últimos dias as seguintes mensagens de nossos leitores:
 

De: Ester Rodrigues (Rio de Janeiro, RJ)
Quarta-feira, 7 de setembro de 2011 às 07:31:25
Gostaria de saber como se classificam as faixas vibratórias em relação aos desencarnados e encarnados e em que faixas estão Deus, Jesus, Santos, Anjos, Espíritos como Bezerra de Menezes, Irmã Scheilla, nossos familiares desencarnados etc.
Muito obrigada.
Saúde e paz!
Ester Rodrigues 

Resposta do Editor: 

A questão proposta pela leitora está sendo respondida na seção O Espiritismo responde desta mesma edição. Eis o link que remete à seção: http://www.oconsolador.com.br/ano5/226/oespiritismoresponde.html 

 

De: Márcia Claudia (Manaus, AM)
Segunda-feira, 5 de setembro de 2011 às 13:32:01
Boa tarde! Utilizo o "Efemérides do Espiritismo" para consulta. Notei que falta no mês de setembro o nascimento de Auta de Souza, que batiza a campanha de fraternidade do Movimento Espírita. Seria possível inseri-la?
Grata.
Márcia

 

De: E.V. (Porto Alegre, RS)
Sexta-feira, 2 de setembro de 2011 às 16:25:12
Por que eu? não posso escolher ser médium ou não? está me incomodando... não quero sentir o que as pessoas sentem...quero dormir em paz...
E.V. 

Resposta do Editor: 

Deixar de ter a faculdade mediúnica é algo cuja viabilidade desconhecemos. A mediunidade radica-se no organismo, não constitui uma opção da pessoa. É possível, contudo, aprender a controlar o momento da passividade, para evitar que ela se dê em ocasiões inoportunas que possam prejudicar o cumprimento das outras atividades que a pessoa tem de atender. A busca de uma orientação num Centro Espírita é a medida que aconselhamos à leitora, cujo nome, por razões óbvias, ocultamos.  

 

De: Ari Boanerges (Teofilândia, BA)
Sábado, 3 de setembro de 2011 às 01:14:31
Paz a todos, belo trabalho na divulgação da Doutrina e Movimento Espírita!Gostaria de divulgar a nossa VIII Semana Espírita e VI Caminhada Ecumênica pela Paz de Teofilândia-BA.
Vou enviar e-mail pra redação.
Abraços a todos.
Ari Boanerges

 

De: Dalmo Toledo de Aguiar (Taubaté, SP)
Quarta-feira, 31 de agosto de 2011 às 15:07:54
Gostaria de ter um alô do Alan Krambecke. Fomos colegas na ENGESA; os tempos passaram e acabamos cruzando com os mesmos pensamentos doutrinários.
Um abraço.
Dalmo 

Nota do Editor: 

Foi prestada ao leitor a informação desejada.

 

De: Marcello Santos Chaves (Belém, PA)
Domingo, 4 de setembro de 2011 às 21:15
Assunto: Editorial – “Na questão sexual, o que se deve evitar é a promiscuidade”.
Impressiona-me o modo politicamente correto como alguns de nossos irmãos espíritas – nisso incluo o escritor deste editorial - tentam adotar a posição “politicamente correta” nesta questão sobre homossexualidade. Mas vamos nos ater aos argumentos apresentados. O Editorial afirma que a homossexualidade não é uma doença, de acordo com o que determina a Organização Mundial de Saúde atendendo a determinação do Conselho Mundial de Psicologia. Se este é o referencial do que é doença e o que não é para o editorial, gostaria que o mesmo pudesse nos contemplar com seu amplo discernimento, nos informando qual sua avaliação quanto a pedofilia? É uma violência contra um menor ou é uma orientação sexual? Você pergunta: o que uma coisa tem haver com a outra? Respondo: é este o debate que vem sendo travado no âmbito da Associação Americana de Psicologia (AAP), e caso a mesma acorde que a pedofilia é uma orientação sexual, será apenas um passo para que os fóruns colegiados da ONU (como a Organização Mundial de Saúde - OMS) deixem de considerá-la uma doença. E aí? Será prudente e confiável balizar suas argumentações sobre o que é doença mental e o que não é, de acordo com o que determina a OMS? Sugiro que o editorial tente justificar a união homossexual apenas com as máximas da doutrina espírita, caso isso seja possível.
Quanto à orientação dada por Chico Xavier ao homem que possuía uma psicologia feminina, afirmo que, assim como Kardec teve a infelicidade de proferir afirmações preconceituosas e racistas em sua obra “Obras Póstumas”, Chico também é passível de erros, pois ele não é o começo, meio e fim do Espiritismo.
Com isso, estou querendo dizer que os homossexuais devam ser jogados no inferno eterno? É claro que não. Mesmo porque isso não existe. Devemos respeitá-los e amá-los, porém jamais admitir a institucionalização de suas práticas, como no caso da União Civil, pois se a homossexualidade é apenas um período de transição do Espírito, passará a ser um terceiro sexo com sua institucionalização, onde os Espíritos que se encontrarem nesta transição não terão nenhuma motivação social (contexto social) para se coadunarem ao sexo que lhe é imposto por sua fisiologia e assim sair da transição, e adquirir experiências tanto masculinas quanto femininas para sua evolução.
Marcello Santos Chaves 

Resposta do Editor: 

Não temos por norma discutir opiniões pessoais dos nossos leitores, porque todos têm direito de gostar ou não do que escrevemos. Há, porém, no comentário acima algo que não compreendemos. Segundo a Organização Mundial de Saúde, cuja competência e respeitabilidade não podemos menosprezar, a homossexualidade não é doença. O leitor pede-nos, porém, que analisemos tal questão apenas com as informações contidas na doutrina espírita. Aceitamos perfeitamente a sugestão. Basta que ele nos informe quais autores espíritas têm dito, e em quais obras, que a homossexualidade é um distúrbio ou uma enfermidade. Se for possível apontá-los, teremos o máximo prazer de divulgar o fato em nossa revista. Com respeito às observações feitas sobre o livro “Obras Póstumas” e à desconsideração ao que Chico Xavier disse publicamente sobre o tema, pedimos aos leitores da revista que tirem de tais palavras suas próprias conclusões.

 

De: Hugo Alvarenga Novaes (Santa Rita do Sapucaí, MG)
Segunda-feira, 5 de setembro de 2011 às 11:57
Em relação ao meu artigo "Sugestão Espírita quanto à palavra "ra-tim-bum" (nº 224), parece que alguns diletos leitores de "O Consolador" preocuparam-se mais com a palavra propriamente dita do que com o fato de se ter uma "vibração inferior" causada por um circunstante de uma festa de aniversário. Particularmente, prefiro atentar para o segundo caso ao primeiro. Baseado na informação dada pelo site que falava sobre o vocábulo citado anteriormente, mesmo que seu teor seja falso, o que acredito, algumas pessoas, das quais não conhecemos seu íntimo, podem crer em um significado com caráter maléfico à palavra "ra-tim-bum" e, com esse pensamento, sermos visitados por Espíritos menos esclarecidos e, com suas ações, prejudicarem aqueles que convivem conosco. Assim, repito os dois últimos parágrafos de meu texto que nos mostra:
"Tendo tudo isso em vista, repetimos nossos dizeres: Como não sabemos o que vai no íntimo de cada um; suponhamos: dentre as pessoas que estão em um aniversário em nossa casa, ao escutar a palavra "ra-tim-bum", uma destas, lembra-se dos males que ela traz e deseja coisas ruins para o aniversariante, que pode ser nosso próximo bem próximo.

Pelos fatos descritos acima, como igualmente pelo sim, pelo não, sugerimos, baseados nos ensinamentos Espíritas, ser "de bom alvitre" evitar-se a palavra "ra-tim-bum" nas festinhas de aniversário. Observação: "unicamente" naquelas que são realizadas em nosso lar.  Mas, segue essa nossa sugestão quem quiser; como diz o ditado popular: "cada um é cada um e cada qual é cada qual" ou, em outras palavras: "... a cada um segundo suas obras" (Mateus 16,27)."
Fraternalmente,
Hugo Alvarenga Novaes

 

De: Gerson Simões Monteiro (Rio de Janeiro, RJ)
Terça-feira, 6 de setembro de 2011 às 20:20
O jornal O Globo retificou na mesma coluna do jornal a infeliz nota publicada pelo jornalista Joaquim Ferreira dos Santos em sua coluna do dia 21/8/2011, a respeito do Centro Espírita Bezerra de Menezes.
Seguem anexos a carta que o CEERJ enviou no dia 22 de agosto ao jornal O Globo, bem como recortes da matéria que originou o direito de resposta e da nota retificadora.
Abraços.
Gerson Monteiro

Resposta do Editor:

O assunto mencionado nesta carta é focalizado também no editorial publicado nesta mesma edição. A carta enviada ao jornal O Globo é reproduzida logo abaixo:

Rio de Janeiro, 22 de Agosto de 2011
Ilmo. Sr.
Rodolfo Fernandes
M.D. Diretor de Redação do Jornal O GLOBO
Rua Irineu Marinho, 35
Cidade Nova
Rio de Janeiro/RJ
ASSUNTO: DIREITO DE RESPOSTA
Prezado Senhor,
O conceituado jornal O GLOBO publicou, no dia 21 deste mês, a nota "Lei Seca Espiritual", na coluna “Gente Boa” sob a responsabilidade do Jornalista Joaquim Ferreira dos Santos, divulgando que "O Centro Espírita Bezerra de Menezes, no Estácio está proibindo seus cambonos de tomar cachaça no processo ritualístico de se elevar até aos santos daquele terreiro. A medida serve também para os fiéis. Procura-se com isso evitar que, na saída do transe, os espíritas tenham problemas com os terráqueos da Lei Seca”, em cujo texto comete vários equívocos com relação à Doutrina Espírita codificada por Allan Kardec, como também fere moralmente os Espíritas, desrespeitando os seus princípios, afirmando, inicialmente, que o Espiritismo reconhece que a vivência do Evangelho de Jesus Cristo é o objetivo a ser atingido pela humanidade e que tem por divisa "Fora da caridade não há salvação”.
Em vista disso, o CONSELHO ESPÍRITA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO (CEERJ), entidade representativa do Movimento Espírita do Estado do Rio de Janeiro junto ao Conselho Federativo Nacional da Federação Espírita Brasileira, solicita que sejam publicados na mesma página e com o mesmo destaque dado à matéria, ora impugnada, de autoria de Joaquim Ferreira dos Santos, os seguintes esclarecimentos, como Direito de Resposta assegurado pelo - art. 5º, inciso V, da Constituição Federal combinado com os artigos 29 a 36, da Lei nº 5250, de 09.02.1967, em vigor, pelo principio da recepção.
1 - A nota cita, especificamente, o CENTRO ESPÍRITA BEZERRA DE MENEZES, no Estácio, denominação pela qual a respeitável Instituição é conhecida há 99 anos, assistindo a população carente daquele bairro.
2 - O Centro Espírita Bezerra de Menezes é uma instituição de orientação espírita, conforme os postulados estabelecidos pela codificação de Allan Kardec, eminente pensador, filósofo e professor que viveu na França. A palavra ESPÍRITA, que é exclusiva dos seguidores de Kardec, tem dado margem a uma confusão muito grande com outros credos, com origem em rituais africanos, que nada têm de Espíritas e muito menos com a codificação de Allan Kardec, muito embora mereçam, de nossa parte, todo o respeito, já que não aceitamos qualquer expressão de intolerância.
3 - Além do mais, no Espiritismo não há função sacerdotal. Por essa razão ele não adota de forma alguma denominações como pai-de-santo, cambono e outras do gênero. Desse modo, no CENTRO ESPÍRITA BEZERRA DE MENEZES, não existem cambonos, função própria das práticas religiosas afro-brasileiras, não do espiritismo. Por extensão, não existe o consumo de bebida alcoólica, e também não é um terreiro.
4 – Como o teor da nota é absolutamente falso e nenhuma linha do que foi escrito corresponde à nossa realidade, fica o senhor redator da referida Coluna, e dignos Diretores deste conceituado Jornal, convidados a comparecerem ao referido Centro, no dia e hora que melhor lhes aprouver, sem aviso prévio, sem identificar-se, para comprovar o sério engano cometido pela simples nota da coluna, cujo objetivo ainda não conseguimos entender, nem justificar. A fonte não é confiável.
5 - Ao longo de sua história, o Espiritismo e seus seguidores têm sofrido os mais torpes ataques e as mais insidiosas manifestações de ódio e intolerância, a tudo temos resistido, inspirados em nosso Modelo Maior, Jesus de Nazaré, que em sua cruz infamante, em meio à tristeza motivada pela insensatez humana, pediu a Deus: “ - Pai, perdoai-os porque eles não sabem o estão fazendo” . Assim é, se lhe parece...
Por fim, vale inserirmos nestes esclarecimentos trechos da diretriz doutrinária aprovado pelo Conselho Estadual Espírita de Unificação (CEEU) do CEERJ, que é o seguinte:
"O CEEU, interpretando os postulados da doutrina dos espíritos — para o qual o verdadeiro culto é o interior — esclarece que no Espiritismo não se adota a prática de atos, uso de objetos e cultos exteriores, tais como: a) exorcismo; b) sacrifícios de animais e muito menos de seres humanos; c) rituais de iniciação de qualquer espécie ou natureza; d) paramentos, uniformes ou roupas especiais; e) altares, imagens, andores ou outros objetos materiais; f) promessas, despachos, riscaduras de cruzes, pontos ou hábitos materiais oriundos de quaisquer concepções religiosas ou filosóficas; g) rituais e encenações extravagantes de modo a impressionar o público; h) confecções de horóscopo, exercícios de cartomancia, jogo de búzios ou práticas similares; i) administrações de sacramentos como batizados e casamentos, concessões de indulgências, sessões fúnebres ou reuniões, especiais para preces particulares a desencarnados; j) talismãs, amuletos, orações miraculosas, bentinhos, escapulários, breves ou quaisquer objetos semelhantes; 1) pagamentos e/ou contribuições de qualquer natureza por benefícios prestados; m) atendimentos de interesses materiais para "abrir caminhos"; n) danças, procissões e atos análogos; o) hinos ou cantos em línguas mortas ou exóticas; p) incenso, mirra, fumo, velas ou substâncias outras que induzam à prática de rituais; e q) qualquer bebida alcoólica ou substâncias alucinógenas."
Aproveitamos a oportunidade para apresentar a V.Sa. os nossos protestos de elevada estima e distinta consideração.
Atenciosamente,
Cristina Brito
Diretora da Área de Relações Externas

 

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 Revista Semanal de Divulgação Espírita