Divaldo Franco e
o Congresso
Espírita do Rio
Grande do Sul
De volta ao Rio
Grande do Sul,
Divaldo Franco
proferiu a
conferência que
deu início ao
Congresso
Espírita
estadual
realizado no
início do mês em
Gramado
Durante cinco
dias - no
período de 4 a 8
de outubro de
2011 - Divaldo
Franco realizou
um série de
atividades
doutrinárias em
terras gaúchas,
divulgando, como
um autêntico
Paulo de Tarso
dos dias atuais,
a excelência da
Doutrina
Espírita
(fotos).
A primeira
atividade nesta
volta às terras
gaúchas ocorreu
no dia 4 em
Santa Cruz do
Sul, onde, com o
auditório do
Colégio Mauá
lotado, os
dirigentes
locais do
Movimento
Espírita
receberam, com
carinho e
júbilo, o
Arauto do
Evangelho e da
Paz.
Em
reconhecimento
ao trabalho
incansável que
vem realizando
em prol da
humanidade, Divaldo foi
presenteado com
uma cópia do
vídeo produzido
pela juventude
espírita
santa-cruzense
do sul,
dramatizando uma
novela ditada
pelo Espírito
Vitor Hugo a Divaldo.
Nessa
oportunidade
Divaldo Franco,
que desde o ano
de 1983 vem
realizando a
divulgação da
Doutrina
Espírita em
Santa Cruz do Sul-RS, conduziu
com maestria o minisseminário
Transtornos
Psiquiátricos e
Obsessivos.
Apresentando o
estudo que
eminentes
pesquisadores
realizaram sobre
a criatura
humana, desde o
início da
civilização,
Divaldo traçou
um perfil desta
saga em que o
homem
experimentou e
ainda
experimenta, ao
buscar a
felicidade, o
estado numinoso.
Saúde e doença,
os distúrbios
psicológicos, a
mediunidade
através dos
tempos, a
depressão e a
obsessão foram
os tópicos
trabalhados, com
clareza e
simplicidade,
permitindo uma
visão do estado
psicológico do
ser humano, bem
como uma
abordagem
elucidativa das
emoções e
sensações.
Em suma, Divaldo
historiou a
caminhada da
criatura humana
em busca de si
mesmo,
debatendo-se com
seus
sentimentos,
colhendo o
resultado de
suas ações, boas
ou más,
experimentando,
alguns, a
depressão, a
obsessão, ou
ambas as
síndromes.
O notável
psiquiatra
austríaco
Viktor Frankl
fazendo uma
análise do
indivíduo
contemporâneo,
nos anos
1950/1970,
estabeleceu que
a meta essencial
da vida não é um
encontro com a
felicidade. Essa
tese obteve a
concordância do
psicólogo
analítico Carl
Gustav Jung. A
finalidade
precípua da
vida, continuou
Divaldo,
discorrendo
sobre a tese, é
a busca de um
sentido
psicológico, de
um objetivo, da
saúde integral.
Trata-se de uma
meta porque
proporciona
prazer e ao
mesmo tempo
faculta a emoção
profunda da
alegria de
viver.
Jung afirmava
que o objetivo
da criatura
humana é
encontrar a
individuação,
isto é, fazer a
fusão entre o
self e o
ego. Estes
dois arquétipos
faziam parte da
criatura humana
em seus
primórdios,
quando somente
possuía os
instintos
básicos – comer,
dormir,
procriar. No
processo
antropológico de
sua evolução
experimentou uma
fissão na psique
e pela primeira
vez teve medo.
Essa emoção – o
medo - é a
matriz das
demais emoções,
a ira e o amor.
Para produzir o
equilíbrio entre
a emoção, que a
criatura humana
é, e a situação
em que está,
nasceu a
filosofia.
Depois de
aproximadamente
sete mil anos de
ciência, de
ética, de
civilização, a
cultura
ocidental
concluiu que a
vida é uma
manifestação da
energia. Ao
contrário, os
místicos do
oriente
compreenderam a
vida, há
milhares de
anos, ao
realizarem a
viagem em busca
do si, do seu
interior, do
encontro com a
sua realidade.
Hipócrates, o
pai da medicina,
analisando a
criatura humana,
ao seu tempo,
400 anos a.C.,
disse que o
homem é uma
psique, mas
também é uma
organização
somática.
Percebeu ele que
em alguns casos
o soma é
resultado das
emoções daquela
psique.
Historiando os
fatos, Divaldo
abordou a
questão das
manias, ou
distúrbios
psicológicos, os
transtornos
compulsivo-obsessivos.
Apresentou dados
sobre o
conhecimento
acerca da
melancolia em
recuadas épocas,
os tratamentos
prescritos e os
estudos que
realizavam os
homens de
ciência de
então. A
incidência da
melancolia está
estampada na
Bíblia, no
Baghavad Gita,
na obra de
Ovídio. Mais
tarde, em
Aristóteles, a
melancolia
aparece como
fonte de
inspiração para
Sócrates e
Platão.
Na atualidade a
Organização
Mundial de Saúde
(OMS)
estabeleceu que
saúde é o
resultado de
três fatores que
se conjugam:
bem-estar
psicológico,
harmonia
fisiológica e
equilíbrio
socioeconômico.
Em sua ampla
explanação sobre
a melancolia e a
depressão,
Divaldo citou
várias
personalidades e
seus estudos que
contribuíram
para a ampliação
do entendimento
daqueles que são
portadores desse
conhecido
distúrbio.
David Bohm,
Jean-Martin
Charcot, Sigmund
Freud, Carl
Gustav Jung,
Emil Kraepelin,
Bernie Siegel,
Elisabeth
Kübbler-Ross,
Louis Pasteur,
Charles Richet,
entre outras
personalidades,
foram citados
como estudiosos
da problemática
humana e suas
contribuições
para o bem-estar
do homem. O
grande
contributo da
neurociência ao
mapear o cérebro
e todos os
esforços para
debelar a
pandemia da
depressão nos
dias atuais
demonstram quão
complexo é o ser
humano.
Coube a Doutrina
Espírita trazer
uma nova ótica
sobre a
depressão,
apresentando
outra
psicogênese para
esse transtorno.
Como a vida se
apresenta única,
no corpo e fora
dele, existem
notórias
influências
entre os dois
planos da vida,
das quais não se
pode ignorar o
componente
obsessivo, tão
bem elucidado
por Allan Kardec
em O Livro
dos Médiuns,
cap. XXIII,
cujos
ensinamentos,
desenvolvidos
por autores
diversos,
permitem ao
Espiritismo
explicar as
grandes
problemáticas de
natureza
|
|
Gramado - Abertura do Congresso |
|
|
Gramado - Cláudio Sinoti |
|
|
Gramado - Divaldo com a presidente da FERGS |
|
|
Gramado - Divaldo na tribuna |
|
|
Gramado - Divaldo na tribuna |
|
|
Gramado - Público |
|
|
Gramado - Suely |
|
|
Passo Fundo - Momento de autógrafos |
|
|
Passo Fundo - Público |
|
|
Santa Cruz do Sul - Abertura - Enio Medeiros |
|
|
Santa Cruz do Sul - Divaldo e o público |
|
|
Santa Maria - Público |
|
|
Santa Maria - Divaldo recebendo homenagem |
|
|
Santa Maria - Divaldo recebe o prefeito local |
|
psiquiátrica,
obsessiva,
fisiológica,
que
acometem
o homem,
especialmente
na área
dos
transtornos
obsessivo-compulsivos.
Magistralmente
Divaldo
Franco apresentou uma
panorâmica sobre
a depressão, sua
incidência e a
busca da saúde
integral,
historiando,
passo a passo, a
saga do homem de
ciência em
melhor
compreender e
auxiliar a
criatura humana
a conquistar o
bem-estar.
Finalizada a
conferência,
Divaldo Franco
foi aplaudido de
pé, recebendo,
assim, a
gratidão do
público. |
Santa Maria foi
a cidade
visitada no dia
5
Na região
central do
Estado do Rio
Grande do Sul,
Divaldo Franco
foi recebido com
imenso carinho e
apreço. O
público
superlotou o
ginásio de
esportes do
Regimento Mallet
para ouvir uma
excelente
conferência
sobre
Mediunidade:
Desafios e
Bênçãos.
Divaldo foi
agraciado com
dois diplomas
outorgados pela
Prefeitura e
Câmara de
Vereadores de
Santa Maria. Um
declarando
Divaldo como
Hóspede Ilustre
e o outro como
Visitante
Oficial.
Realizado o
agradecimento da
homenagem, que
muito o honrou,
o Embaixador da
Paz Divaldo
Franco historiou
os fenômenos
paranormais
ocorridos ao
longo da
História
Universal,
apresentando os
fatos e seus
protagonistas.
Marco Túlio
Cícero,
filósofo,
pensador latino,
dizia que a
história é a
pedra de toque
que desgasta
o erro e faz
brilhar a
verdade.
Com esta
afirmativa
Divaldo
discorreu sobre
a incidência da
mediunidade que,
desde sempre,
acompanhou o
homem, criatura
possuidora de
sensações e
emoções. Vários
séculos depois
de Cícero, na
Inglaterra, Lord
Bacon afirmava
que uma
filosofia
superficial leva
a mente da
criatura humana
ao materialismo,
mas uma
filosofia
profunda leva a
mente do ser
humano à
verdadeira
religião.
Remontando às
mais recuadas
datas, Divaldo
Franco foi
historiando os
acontecimentos
de ordem
paranormal e
seus
personagens,
demonstrando que
o fenômeno
mediúnico, como
ficou conhecida
a
paranormalidade
a partir do
advento da
codificação
espírita por
Allan Kardec, é
companheiro do
homem na sua
trajetória
evolutiva.
Estamos diante
de uma verdade
inconteste,
afirmou o nobre
Semeador de
Estrelas,
ante os fatos
históricos
registrados em
várias regiões,
em diferentes
segmentos
culturais e
religiosos. A
paranormalidade
humana
apresenta-se
revestida pela
verdade. A
antropologia e a
paleontologia
afirmam que a
crença na
imortalidade da
alma fazia parte
dos costumes das
civilizações
pesquisadas,
disse o
conferencista.
A mediunidade,
investigada e
confirmada por
Allan Kardec,
através das
Obras Básicas da
Doutrina
Espírita,
corrobora que a
vida continua e
que a
paranormalidade
humana é
inerente à
criatura como é
a inteligência,
a memória, as
aptidões
artísticas e
culturais. Não
se trata de um
dom, concedido
por Deus às
pessoas
especiais, não
se trata de um
carisma, não se
trata de uma
patologia, é uma
faculdade.
Allan Kardec
demonstra que a
mediunidade é,
nada mais, nada
menos, que uma
função orgânica.
A mediunidade é
do Espírito,
como o é a
inteligência. O
cérebro
decodifica-a. Em
15 de janeiro de
1861, Allan
Kardec lançou a
obra máxima dos
fenômenos
paranormais,
O Livro dos
Médiuns. É
uma obra de
critério
científico,
absolutamente
parapsicológico,
demonstrando a
realidade do
Espírito no
campo da
investigação
psíquica,
parapsíquica,
metapsíquica,
transpessoal. A
transpessoal é a
última conquista
da psicologia,
asseverou o
nobre
conferencista.
A mediunidade é
uma ferramenta
para o
desenvolvimento
ético, é um
instrumento como
a inteligência,
e deve, por
isso, ser
educada e
aplicada
corretamente.
Assevera Allan
Kardec que a
mediunidade deve
ser exercida
cristãmente,
religiosamente.
Não é lícito
mentir, enganar,
apresentar uma
aparência fora
da realidade da
criatura. O
Espiritismo veio
para tornar a
criatura humana
melhor, conforme
definição do
Codificador: o
indivíduo se faz
hoje melhor do
que ontem,
amanhã melhor do
que hoje,
lutando contra
as más
inclinações.
Encerrada a
magnífica
conferência, o
público
aplaudiu-o de
pé,
demoradamente.
Seguiram-se os
autógrafos,
inumeráveis.
Assim Santa
Maria/RS
permutou
energias
benfazejas,
recebendo o
Arauto do
Evangelho e da
Paz.
No dia 6 foi a
vez de Passo
Fundo
Divaldo Franco
esteve em Passo
Fundo pela
primeira vez há
mais de 40
anos. O nobre
conferencista de
Feira de
Santana-BA
apresentou o
minisseminário
Transição
Planetária.
Nesta
oportunidade
Divaldo Franco
foi homenageado
com o Título de
Hóspede
Oficial
conferido pelo
município de
Passo Fundo-RS.
Agradeceu, com
muita emoção, o
nobre gesto com
que foi
distinguido,
reconhecendo não
merecer, mas o
aceitava em nome
da Doutrina
Espírita, pois
que na tarefa
infatigável de
bem divulgá-la,
Divaldo esteve
em Passo Fundo,
neste período de
40 anos, em 26
oportunidades.
Iniciou sua
abordagem
narrando uma
série de
acontecimentos
sísmicos que
ocorreram a
partir do final
do ano de 2004,
informando que a
transição
terrestre não se
dará pela
destruição total
do planeta, mas
pela
transformação
moral de seus
habitantes.
Periodicamente a
humanidade
experimenta um
modismo. O
atual, disse, é
o do fim do
mundo. Neste
contexto está o
calendário
maia,
preconizando o
fim do mundo
para o dia 11 de
dezembro de
2012, às
11h00min.
O calendário
maia, entre
os mais de
trinta, que
tanto desperta o
interesse das
pessoas e da
mídia, difere do
nosso atual, que
é solar. O
calendário maia
é lunar,
portanto não há
coincidências de
dias, meses e
anos com o
calendário que
nos serve de
base atualmente.
O planeta não
vai se extinguir
exatamente como
comentam. É
natural que os
planetas nasçam,
envelheçam e
desapareçam.
O Sol, por
exemplo, que é a
fonte de calor e
vida para o
Planeta, pode
responsabilizar-se
por muitos
desastres
ecológicos na
Terra. A
previsão dos
astrônomos é de
que o Sol vai se
extinguir, e
todos os astros
que estão sob
sua influência
irão igualmente
desaparecer. Os
cálculos
astronômicos
apontam para uma
data daqui a 10
bilhões de anos.
A Lei de
Destruição é uma
lei natural.
Apresentando-se
como
transformadora,
para melhor, das
estruturas,
tanto físicas de
algumas regiões
do planeta,
quanto das
estruturas
éticas e morais
da criatura
humana,
contribui para a
evolução do Orbe
e do ser humano.
As profecias de
Jesus, os
estudos dos
astrônomos, o
sistema solar, o
exílio de
Espíritos que
não devem mais
permanecer no
planeta Terra, a
nova geração que
chega para
implementar
mudanças morais
e éticas, foram
alguns dos
tópicos
apresentados
pelo Embaixador
da Paz.
Com seu verbo
eloquente,
Divaldo cativou
o público, que,
expectante,
acompanhava-o
atentamente,
ávidos por
conhecer mais
para ser mais
feliz.
Retribuindo o
esforço e a
contribuição em
consolar
corações aflitos
e harmonizar as
mentes, o
público
aplaudiu-o de
pé, por largo
tempo.
Em Gramado falou
na abertura do
Congresso
O 6º Congresso
Espírita do Rio
Grande do Sul,
iniciado com a
conferência
Vida: Desafios e
Soluções,
tema central do
Congresso,
contou com a
presença de
4.000
participantes.
Presente, entre
outros, o
Ministro da
Agricultura,
Pecuária e
Abastecimento,
Jorge Alberto
Mendes Ribeiro
Filho, que fez
emocionante
pronunciamento
destacando a
mediunidade de
Divaldo Franco.
A abertura
contou com uma
magnífica
apresentação
artística do
maestro e
compositor
Plinio de
Oliveira, a
execução do Hino
Nacional e do
hino do Rio
Grande do Sul
pela Banda da
Brigada Militar,
e palavras de
boas-vindas
proferidas pela
presidente da
Federação
Espírita do Rio
Grande do Sul,
Maria Elisabeth
Barbieri,
historiando
fatos
pertinentes aos
congressos
anteriores.
Antes da
abertura oficial
do Congresso,
Divaldo Franco
foi entrevistado
pela RBS-TV, da
Rede Globo,
quando falou
sobre a
repercussão que
o Espiritismo
vem obtendo na
mídia, a
premonição, o
sonambulismo e
outros assuntos.
Divaldo Franco
deu início ao
seu trabalho
utilizando-se do
pensamento de
vários segmentos
científicos e
filosóficos,
destacando que
o grande
desafio é crer
em algo que
possa mudar a
vida. O
Arauto do
Evangelho e da
Paz disse que a
vida é o
resultado da
ação de
elementos
autossuficientes,
iniciada há
aproximadamente
dois bilhões de
anos, nas
profundezas das
águas salgadas
dos oceanos. Em
que pese seja a
vida firmemente
estruturada, com
mecanismos
excelentes de
defesa, é
frágil, em
determinadas
situações, ante
os ataques
provocados pela
ação de agentes
bacterianos ou
viróticos.
Segundo
informações de
nobres
Benfeitores, a
Terra recebeu em
tempos remotos
Espíritos
oriundos do
sistema de
Capela, da
constelação de
Cocheiro, os
quais
contribuíram, a
seu tempo, na
evolução dos que
neste planeta
habitavam. Na
atualidade
acontecimento
similar se
verifica.
Espíritos
provenientes da
constelação das
Plêiades virão
reencarnar na
Terra para
contribuir na
criação de um
mundo melhor.
O notável
psiquiatra e
psicólogo
espanhol Mira
y Lopes
afirmava que a
criatura humana
nos primórdios
era detentora de
três instintos
básicos: comer,
dormir e
procriar. Mais
avançada,
apresenta-se
ela, conforme
Carl Gustav
Jung, com sua
psique
estruturada em
self e
ego.
Discorreu o
nobre
conferencista
sobre a produção
de substâncias
que ante
determinadas
situações, como
o medo, por
exemplo,
percorrem o
organismo,
predispondo-o
para tomar
atitudes
compatíveis com
a emoção
vivenciada
naquele momento.
Divaldo falou
sobre o período
mágico da
humanidade,
aquele dos
deuses, o do
egocentrismo, e
lembrou que,
quando o
pensamento ficou
mais dilatado,
passou para o
período
racional. A
felicidade foi
analisada por
Divaldo, sob a
ótica de várias
escolas, que não
equacionaram a
morte do corpo
físico. A
dificuldade é a
dor, a
felicidade é a
ausência da dor,
assim sintetizou
Divaldo.
Platão,
Sócrates,
Aristóteles,
pensadores
renomados,
tiveram suas
interpretações
sobre a vida, a
felicidade, a
ética e a moral
expostas pelo
nobre
conferencista de
Feira de
Santana-BA, que
assim destacou
as
características
do ser humano:
1ª - O
conhecimento. É
a característica
inicial, de
ordem
intelectual. 2ª
- A identidade.
São as
afinidades das
emoções,
sentimentos, da
ética e da
moral. 3ª - A
personalidade. A
máscara de que
se utiliza a
criatura para
apresentar-se
como persona. É
a aparência. 4ª
- A consciência.
É a fusão do
ego com o
self.
Significa que o
parecer ser
está justaposto
com o ser,
o que se
é. É
fazer o que
deve, quando
pode.
Sobre a
consciência,
Divaldo
apresentou a
classificação
desenvolvida por
Pedro Ouspensky,
discípulo de
Gurdjieff, que
dividiu os
grupos humanos
em quatro níveis
de consciência:
de sono;
consciência
desperta;
consciência de
si; e a
consciência
objetiva.
No nível de
consciência de
si, Ouspensky
apresenta as
funções da
máquina – o ser
humano. A
primeira função
é a
intelectiva.
A segunda é a
emocional.
Na ordem estão
as funções
instintiva,
motora e
sexual. A
sexta função é a
emotiva
superior e a
intelectiva
superior é a
sétima. Estas
funções devem
ser
administradas
por essa
consciência de
si mesmo.
Concluindo, e
apresentando a
visão espírita,
Divaldo disse
que a finalidade
da vida é o
desenvolvimento
dos valores
transcendentais,
ético-morais. A
solução para
todo e qualquer
problema é o
amor, frisou o
nobre
conferencista,
colhendo os
aplausos
vibrantes e
demorados que
lhe foram
endereçados como
um preito de
gratidão e
reconhecimento.
No sábado, dia 8
de outubro,
Divaldo foi
entrevistado
pela TV-FERGS,
quando teve a
oportunidade de
expor conceitos
sobre a vida,
conforme se
encontram no
livro Vida:
Desafios e
Soluções,
acrescentando
dados contidos
em O Livro
dos Espíritos.
Discorreu sobre
os sentimentos
como a raiva, o
ressentimento.
Como agir ante
as atitudes de
pessoas de
difícil trato,
geradoras de
problemas, foi
outro importante
destaque
abordado.
Equilíbrio
emocional,
geração de
pensamentos em
favor da
humanidade,
elevação do
padrão mental,
são atitudes que
o homem deve
adotar ante a
atual fase de
transição para
um mundo de
regeneração,
destacou o
entrevistado. “O
desafio da vida
é amar, o amor é
um bumerangue
que, atirado,
volta ao ponto
original”, assim
Divaldo Franco
finalizou a
brilhante
entrevista.
O Congresso
contou com
várias atrações
O 6º Congresso
Espírita do Rio
Grande do Sul
teve
continuidade no
dia 8 de outubro
com os seguintes
oradores e seus
temas:
Marta Antunes,
coordenadora
nacional de
mediunidade da
Federação
Espírita
Brasileira –
FEB, abordou o
tema
Mediunidade à
Luz do
Espiritismo –
150 anos de O
Livro dos
Médiuns.
Destacou a
importância
dessa obra, um
verdadeiro
manual
orientador de
como
procedermos com
as relações
entre o mundo
físico e o
espiritual.
Lacordaire
Abrahão Faiad,
psicólogo,
vice-presidente
doutrinário da
Federação
Espírita do Mato
Grosso,
discorreu sobre
o tema O
Despertar do
Espírito,
baseado na obra
de mesmo título.
Sua explanação
contemplou a
importância da
reencarnação
como
facilitadora
para que o
Espírito possa
erradicar, de
suas vivências,
os distúrbios
psicológicos.
André Trigueiro,
jornalista e
escritor,
natural do Rio
de Janeiro,
apresentou o
tema Os
Desafios para
uma Vida
Sustentável.
Os cuidados que
cada um deve
empreender em
prol da melhoria
da qualidade do
Planeta, a
preservação
ambiental, a
evolução
ético-moral da
humanidade
visando o mundo
de regeneração e
a
conscientização
da necessidade
de se preservar
o meio ambiente,
foram pontos
explorados pelo
expositor com
base no livro
Vida: Desafios e
Soluções.
Cláudio Sinoti,
psicoterapeuta,
de Salvador-BA,
colaborador do
Centro Espírita
Caminho da
Redenção, expôs
o tema Joanna
de Ângelis e a
Série
Psicológica.
O homem, na
ânsia de
encontrar a
plenitude e a
felicidade, se
deixa envolver
por propostas
enganadoras.
Drogas, a
exacerbação das
sensações nunca
plenificadas,
têm levado a
criatura humana
ao desespero, à
infelicidade. “A
proposta de
equilíbrio está
no procedimento
ético-moral
elevado,
despertando o
Espírito para a
realidade da
vida imortal,
conhecendo-se,
intimamente, em
profundidade”,
frisou o
psicoterapeuta.
Alberto Almeida,
médico radicado
em Belém do
Pará, enfocou o
tema
Amorterapia,
Amor-Perdão,
Amor de
Plenitude,
com base no
conteúdo do
livro Vida:
Desafios e
Soluções. O
amor como
condição de
emancipação
espiritual do
homem, o
despertar da
consciência, as
dificuldades que
a criatura
humana enfrenta
por não
desenvolver
atitudes
ético-morais, a
falta do
amor-próprio, as
relações
familiares,
sociais e
profissionais
foram objeto de
sua explanação.
No dia 9 de
outubro
apresentaram-se
no 6º Congresso
Estadual
diversos
oradores, de
cujas palestras
eis ligeira
síntese:
Hélio Ribeiro
Loureiro,
advogado, membro
do Conselho
Superior da FEB,
apresentou-se no
palco para
desenvolver o
tema
Impedimentos
Naturais da Vida
– Domésticos,
Afetivos,
Sociais,
Econômicos,
Relacionamentos
e outros. A
obra-base foi o
livro Vida:
Desafios e
Soluções. A
contribuição que
a Doutrina
Espírita oferece
para a
transformação da
criatura humana,
a caridade moral
e material, como
meio de alcançar
o progresso
espiritual,
Jesus como
modelo
inspirador para
as atitudes que
cada um deve
tomar, foram
alguns dos
enfoques
apresentados.
Suely Caldas
Schubert,
conferencista e
escritora
radicada em Juiz
de Fora-MG,
discorreu sobre
o tema A
Trajetória do
Espírito –
Antes, durante e
pós-vida física.
O Despertar
do Espírito
constituiu-se na
obra fonte para
o trabalho
apresentado. O
esforço que cada
um deve empregar
para
modificar-se
intimamente, a
impermanência da
vida física, o
subconsciente, o
consciente e o
superconsciente,
o sentido da
vida, a vontade
de se melhorar,
foram aspectos
muito bem
explanados.
Vinicius Lima
Lousada,
professor,
escritor, mestre
em educação,
desenvolveu o
tema Educação
para a
Plenitude.
Vinicius tomou
por base o livro
Plenitude.
Viver retamente
consoante os
ensinamentos de
Jesus, o
autoconhecimento,
o
desenvolvimento
da lucidez
comportamental,
a contribuição
do Espiritismo
para o progresso
espiritual da
humanidade,
foram pontos
destacados para
a conquista da
plenitude.
Sérgio Luís da
Silva Lopes,
psiquiatra e
psicoterapeuta,
natural de
Bagé-RS, expôs o
tema
Tormentos
Modernos e
Comportamentos
Autodestrutivos.
A obra-base foi
Amor,
Imbatível Amor.
Os vícios de
toda a natureza,
o deixar-se
levar pela
conduta
equivocada de
outros, a busca
pelo sentir-se
bem somente
pelas
aparências,
serão
solucionados
pelo efetivo
exercício do
amor, da
afetividade,
propiciando à
criatura humana
atingir estágios
superiores,
libertando-se
das
imperfeições,
foram os pontos
importantes
referenciados
pelo
conferencista.
Várias
atividades
paralelas
ocorreram, tais
como o Projeto
Conte Mais –
ações voltadas
para a criança e
o jovem –, a
venda de livros
através da
Livraria e
Editora
Francisco
Spinelli, a
apresentação do
Grupo
Evangelizar é
Amar – música, a
educação
socioambiental
com um stand de
divulgação e,
entre outras, um
bazar onde
estavam
disponíveis
diversas
recordações do
6º Congresso.
O encerramento
procedido pela
presidente da
FERGS, Maria
Elisabeth
Barbieri,
permeado de
emoção, foi um
momento de
enlevo
espiritual.
Muitas
homenagens,
abraços
afetuosos,
sorrisos largos,
antevendo dias
mais felizes,
constituíram-se
em motivos de
alegria.
A
bibliografia-base
utilizada para
fundamentar o
teor das
conferências do
6º Congresso
Estadual do Rio
Grande do Sul, e
aqui citados, é
de autoria do
Espírito Joanna
de Ângelis,
psicografia de
Divaldo Pereira
Franco.
Nota:
As fotos que
ilustram esta
reportagem são
de autoria de
Jorge Moehlecke.