MARCELO SENEDA
marcelo.seneda@gmail.com
Londrina, PR
(Brasil)
A importância do
hoje
Temos no Novo
Testamento
diversas
passagens
mostrando-nos a
importância de
considerarmos o
valor do
presente
momento. Na
parábola do mau
rico, o homem
ganancioso
pretendia a
máxima segurança
para sua
opulência, sendo
que aquele seria
seu último dia
sobre a Terra...
Quando o jovem
mancebo escuta
do Mestre a
recomendação
para segui-lo
naquele momento,
ele não teve
forças para
"colocar a mão
na charrua sem
olhar para
trás", e foi-se
em busca dos
bens materiais,
perdendo a
gloriosa
oportunidade de
encontrar sua
redenção.
No livro "Há
dois mil anos",
Emmanuel nos
fala do glorioso
instante do
encontro de Publio Lentulus
com Jesus, da
oportunidade
ímpar desprezada
pelo orgulhoso
senador
romano...
Lendo tais
passagens nos
surpreendemos
sobre quantas
oportunidades
espirituais são
perdidas "pelos
outros". Mas e
em relação a nós
próprios?
Estamos
efetivamente
considerando o
devido valor ao
dia de hoje?
Para a maioria
de nós, a
resposta é não.
Poucas vezes
recordamos de
nossa condição
inexorável de
Espíritos em
rápido trânsito.
No cumprimento
de nossas
atividades
diuturnas, por
muitas vezes
somos envolvidos
com os muitos
cuidados da
matéria e
estamos sempre
"sem tempo" para
zelarmos pela
nossa evolução
espiritual. O
fato é que
"tempo é uma
questão de
preferência".
Fazemos aquilo
que desejamos.
Um sinal de
inteligência
espiritual
consiste em
usarmos o tempo
em favor de
nosso progresso
moral, o
verdadeiro
motivo de
estarmos
encarnados sobre
a Terra. O
trabalho, as
distrações, as
conquistas
materiais, todos
estes aspectos
são certamente
merecedores de
nosso respeito e
atenção. Mas
sempre em
segundo lugar.
Em primeira
importância,
urge considerar
nosso
planejamento
moral:
conhecemos
nossos defeitos?
Quais virtudes
nos estão mais
próximas?
Vivemos o dia de
hoje com
consciência? Ou
nos conduzimos
quais os antigos
bois de carro,
movimentando-nos
conforme a vida
nos espicaça com
seu ferrão da
dor?
Neste contexto,
considerando a
urgência de
nosso progresso
espiritual, em
virtude do
delicado momento
pelo qual a
Terra está
passando, temos
uma sugestão.
Adotemos a
prática do
Evangelho no Lar
diariamente.
Tendo todos os
dias um momento
de oração, nossa
vigilância se
mostrará mais
fortalecida. A
leitura diária
do Evangelho nos
proporcionará
mais lucidez
espiritual.
Teremos ensejo
de considerar as
conquistas e
reveses sob a
ótica serena da
vida imortal. E
assim, viveremos
cada 'hoje' com
mais
discernimento,
alegria e paz em
nossos corações!
Façamos como
Paulo de Tarso
que, em
reconhecendo a
autoridade moral
do Cristo,
retemperou seu
ânimo e disse
resoluto:
"Senhor, que
queres que eu
faça?".