MARIA MARGARIDA
F. MOREIRA
3m@uol.com.br
São Paulo, SP
(Brasil)
Trabalhadores
ausentes
Todo cristão
sabe que Jesus
é, realmente, o
salvador do
mundo, mas não
libertará a
Terra do império
do mal sem a
contribuição
daqueles que lhe
procuram os
recursos
libertadores.
Para tanto,
precisa de
auxiliares que
cumpram os seus
deveres, nas
atividades
diárias e
justas, com
atribuições de
prepostos e
testemunhas em
toda parte.
Contudo, para
desempenharem a
tarefa de
representantes
do Senhor, na
obra sublime de
elevação, não
basta o título
externo. É
indispensável
obter as bênçãos
do Alto na
execução dos
deveres, por
mais difíceis e
dolorosos.
Colocar a
dificuldade à
margem,
respeitar cada
individualidade,
partilhar o
ângulo mais
nobre do bom
combate e
colaborar no
aperfeiçoamento
geral.
Raras criaturas
fazem por
merecer do
Excelso Amigo o
poder celeste de
obedecer,
ensinando,
amando,
construindo para
o bem,
trabalhando e
ajudando
desinteressadamente,
pois em todos os
recantos,
observamos
inúmeras
criaturas
queixosas e
insatisfeitas.
Poucas amam o
esforço que lhes
foi conferido. A
maioria
revolta-se
contra o gênero
de seu trabalho.
O problema,
entretanto, não
é, tão-somente,
o gênero da
tarefa, mas o de
compreensão da
oportunidade
recebida.
De modo geral,
as queixas nesse
sentido são
filhas da
preguiça
inconsciente.
Reclamar é
render homenagem
aos instintos
inferiores e
renunciar ao
título de
cooperador
divino, para ser
crítico de suas
obras.
Muitos
aprendizes se
esquecem de que
as necessidades
materiais do
corpo reclamam
esforço pessoal
diário no
aprimoramento do
espírito e
aplicação
pessoal do
Evangelho de
Jesus.
Assim, é
impraticável a
elevação das
almas sem passar
pelo processo
educativo, seja
pela instrução,
seja pelo
conhecimento e
prática das Leis
Divinas.
O Planeta
terreno é uma
escola de
iluminação,
poder e triunfo,
sempre que se
busca
entender-lhe a
grandiosa
missão.
O Cristianismo é
fonte bendita de
restauração da
alma para Deus.
Dessa forma,
aquele que vive
sitiado pela
dificuldade e
infortúnio
deverá trabalhar
para o bem
geral, pois o
Senhor concedeu,
a cada
cooperador,
material
conveniente e
justo na jornada
diária.
Desta feita,
tenhamos cuidado
contra a má
vontade.
Queixas,
insatisfação e
leviandades não
integram o
quadro dos
trabalhos que o
Mestre espera de
nossas
atividades no
mundo.
Não nos
esqueçamos de
que estamos a
infinita
distância do
Mestre Divino,
mas Ele não está
a menor
distância de
nenhum de nós,
porque todo o
impedimento na
edificação do
Reino Celeste
está situado em
nós mesmos.
O verdadeiro
discípulo não
ignora que Jesus
exerce o seu
ministério de
amor em todos os
lugares, sem
exaurir-se,
desde o
princípio da
organização
planetária.
Portanto, aquele
que estiver
ausente dos seus
ensinamentos,
não pode
reclamar os
benefícios
decorrentes das
lições
ensinadas.
Bibliografia:
XAVIER,
Francisco C.,
pelo Espírito de
Emmanuel.
Caminho, Verdade
e Vida, 25ª
Edição, 2005,
Rio de Janeiro,
Lição nº 4.
XAVIER,
Francisco C.,
pelo Espírito de
Emmanuel. Fonte
Viva, 20ª
Edição, 1995,
Rio de Janeiro,
Lição nº 100.
XAVIER,
Francisco C.,
pelo Espírito de
Emmanuel. Pão
Nosso, 24ª
Edição, 2004,
Rio de Janeiro,
Lições nºs
23 e 35.