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Crônicas e Artigos

Ano 5 - N° 232 - 23 de Outubro de 2011

PEDRO DE ALMEIDA LOBO
lobocmemtms@terra.com.br
Campo Grande, MS (Brasil)

 

Cuidado com as aparências


As aparências, por vezes, se não forem observadas atentamente, com conhecimento de causa e bom senso, podem enganar e levar a erros com consequências imprevisíveis.  

No tocante à atual conjuntura pela qual passa a humanidade, parece que as sociedades, as famílias e as pessoas estão mergulhadas num mar de iniquidade, onde reinam somente dores e sofrimentos; as perspectivas de dias melhores são consideradas utopias e as desolações e desesperanças se tornam cada vez mais vorazes.

Isso não é verdadeiro. O mundo nunca esteve tão bom como está agora.  

A cada dia que se passa, melhora muito mais. Se não for assim, Deus está errado, o Cristo está sendo incompetente para orientar Seu rebanho, e Seus mensageiros não lograram êxito com suas sábias e amoráveis instruções, desde o início da humanidade – o que é humana, espiritual, filosófica, pedagógica e tecnicamente falso pensar nesse indomável absurdo.  

Analisando com mais vagar as tormentas climáticas, morais, políticas e egoístas que atingem profundamente os habitantes da Terra, observa-se que têm início nas decisões horripilantes de pequenos grupos de seres humanos, espalhados pelo orbe, que detêm poderes para decidir e o fazem sem levar em consideração as mínimas regras impostas pela Mãe Natureza, da honradez e da solidariedade humana.  

Por tudo isso, e muito mais, são criadas as aparências enganosas. Para melhorar e/ou vencer essa realidade nefanda, é preciso lembrar-nos do ensinamento de Allan Kardec quando diz que:- «os bons são tímidos e os maus audaciosos”.

Isso leva, notadamente os espíritas, à imperativa conclusão, com uma dose muito grande de responsabilidade: eles devem se aproveitar dessa oportunidade ímpar que a mídia está ensejando.

Que tirem o véu da timidez; que falem alto e bom som sobre a Doutrina Espírita; que laborem no Espiritismo com conhecimento de causa; que sejam audaciosos no enfrentamento de si mesmos; e que coloquem a caridade como fator real preponderante na fraternidade, deletando as mentirosas e avassaladoras aparências que soterram a realidade do bem e bom viver.      

 


 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita