WALDENIR
APARECIDO CUIN
wacuin@ig.com.br
Votuporanga, SP (Brasil)
São chegados os
tempos
“São chegados
os tempos,
dizem-nos de
todas as partes,
marcados por
Deus, em que
grandes
acontecimentos
se vão dar para
regeneração da
Humanidade.”
(Capítulo XVIII,
item 1 – “A
Gênese” – Allan Kardec.)
Afirmaram as
vozes proféticas
que “são
chegados os
tempos”, e, de
nossa parte,
indispensável se
torna que
reflitamos
maduramente
sobre como
estamos
aproveitando as
oportunidades
que a vida vem
nos oferecendo
quotidianamente,
para que
logremos efetuar
o progresso
necessário e
esperado.
Sim, são
chegados os
tempos para que
eliminemos o
homem velho que
mora em nossa
intimidade,
repleto de
defeitos e
inferioridades e
despertemos uma
criatura nova,
revestida de
virtudes e
qualidades,
conforme ensinou
Paulo de Tarso,
se é que
realmente
pretendemos
vivenciar a paz
e a felicidade
que avidamente
buscamos.
São chegados os
tempos da
responsabilidade,
para que
definitivamente
assumamos os
compromissos de
construir um
mundo
espiritualizado,
elegendo o
bem-estar dos
seres humanos
como prioridade
em nossas ações
e procedimentos.
São chegados os
tempos da
solidariedade,
onde deveremos
patentear
atitudes, gestos
e comportamentos
capazes para
alavancar a
alegria, a
serenidade e a
esperança
daqueles que
seguem seus dias
conosco.
São chegados os
tempos da
compreensão,
quando cada
criatura na
Terra terá a
incumbência de
respeitar o
próximo,
concedendo-lhe o
direito de viver
de conformidade
com as suas
escolhas e
decisões,
banindo qualquer
resquício de
preconceito.
São chegados os
tempos da
humildade, para
que tenhamos a
força e a
coragem de
combater, sem
tréguas, o
orgulho e a
vaidade, chagas
terríveis que
têm esparramado
tantas dores e
tormentos no
seio das
coletividades.
São chegados os
tempos da
maturidade
espiritual, onde
o homem terá a
tarefa de viver
no mundo físico
espiritualizando
suas ações,
convicto de que
a existência
terrena é
passageira,
efêmera,
enquanto a vida
espiritual é
definitiva,
eterna.
São chegados os
tempos da união,
para que
compreendamos
que a dor de um
irmão de
qualquer parte
do mundo terá
reflexo na vida
de todos os
habitantes do
planeta e
acionemos
mecanismos que
estão à nossa
disposição para
aliviar-lhe os
padecimentos.
São chegados os
tempos do
desprendimento,
momento que
teremos a
obrigação de
compreender que
não adianta
possuir muito
enquanto outros
nada têm, pois
que o excesso da
nossa mesa,
certamente,
estará faltando
na mesa do irmão
do caminho.
São chegados os
tempos dos
valores reais,
quando não mais
restará qualquer
dúvida de que
para alcançarmos
a verdadeira
felicidade
precisaremos
plantar a
felicidade nos
corações
alheios.
São chegados os
tempos da
conscientização,
instantes
definitivos que
haverão de unir
a mente e o
coração dos
indivíduos
visando a que um
novo roteiro de
vida surja no
contexto da
humanidade, com
destaque para o
amor e
fraternidade.
Sim, os tempos
são chegados,
pois que muito
tempo já
perdemos e, por
causa disso,
ainda estamos
mergulhados
nessa atmosfera
de dores,
infortúnios e
sofrimentos.
Esse quadro
social poderá
ser melhorado,
obviamente, só
depende da nossa
decisão e
vontade.
Pensemos
nisso...