JOSÉ REIS CHAVES
jreischaves@gmail.com
Belo Horizonte,
MG
(Brasil)
As profecias
acontecem em
um
presente para um
futuro incerto
As profecias não
são de fatos
definitivos,
pois, por nosso
livre-arbítrio,
eles podem ser
alterados.
Realmente, a
profecia é como
se fosse uma
hipótese, e não
uma coisa certa
e definitiva. Em
o Novo
Testamento,
percebe-se um
esforço dos
autores para
adaptarem alguns
de seus fatos às
profecias do
Velho
Testamento.
O sincronismo
junguiano trata
das coisas que
acontecem ao
mesmo tempo. Por
exemplo: dois
relógios
marcando a mesma
hora. Com as
profecias ocorre
o contrário,
pois elas são a
visão de fatos
por um médium
vidente (1
Samuel 9:9), os
quais ocorrem em
um tempo
diferente do
momento em que
elas são feitas.
Dizendo de outro
modo, as
profecias são a
percepção de
acontecimentos
que ocorrerão no
futuro. Mas elas
têm suas causas
num tempo
presente ou num
passado trazido
para o presente
em que elas são
proferidas.
E elas podem não
se realizar ou
se realizam de
modo diferente,
pois elas estão
sujeitas à
chamada lei de
causa e efeito,
que é uma lei
cósmica sagrada,
que funciona em
consonância com
este dito
bíblico e
universal:
colhe-se o que
se planta, que
consta de todas
as escrituras
sagradas de
todas as
religiões. Mas
como ensina São
Pedro e outros
autores
bíblicos, uma
boa ação encobre
multidão de
pecados (1 Pedro
4:8). Esse
ensino quer
dizer que a
prática do amor
ou do bem faz um
contrapeso com
as nossas faltas
que prejudicam o
nosso semelhante
e, por
consequência,
também a nós.
Num determinado
momento, pelas
circunstâncias
no presente, um
médium vidente
(1 Samuel 9:9)
ou profeta pode
ver os efeitos
de sofrimento ou
de recompensa
provenientes
dessas
circunstâncias
do presente. Mas
elas poderão ser
suavizadas ou
até anuladas
totalmente,
dependendo do
comportamento de
uma pessoa ou de
um povo antes
que elas devam
acontecer no
futuro. Assim,
pois, se o
médium ou
profeta vir a
desdita de uma
pessoa ou povo
para o futuro, é
porque essa
pessoa ou povo,
naquele momento
presente, merece
realmente o
sofrimento e a
dor no futuro.
Porém, pode
acontecer o
contrário, o
médium ou
profeta,
presenciando as
boas ações de um
indivíduo ou de
um povo, é
levado a prever
um futuro
venturoso para
tal indivíduo ou
tal povo, o
qual, porém,
pode se
modificar
também.
Jesus, vendo a
perversão dos
judeus, seus
contemporâneos,
disse que a
rainha de Sabá
(do Sul) mais os
habitantes de
Nínive se
levantariam,
isto é, se
reencarnariam,
na época do
Juízo Final, e
condenariam
aquela geração
(Mateus 12:38 a
42; e Lucas 11:
29-32). Mas,
porque a
misericórdia
divina não cessa
jamais, aquela
geração má
poderia
regenerar-se com
boas obras,
enquanto não
viesse o Juízo
Final, e mudar,
pois, o seu
destino. Aliás,
a reencarnação é
para isso mesmo,
e “não há um dia
como um depois
do outro!”.
No livro “Não
será em 2012”,
da médica
Marlene Nobre e
de Geraldo
Lemos, é dito
que Chico Xavier
fala de fatos
que lembram o
final dos
tempos, não para
2012, mas para
2019, com ou sem
guerra,
dependendo da
escolha
(livre-arbítrio)
da humanidade,
mas fala isso de
modo comedido e
sem
determinismo.
E Jesus, que foi
o maior profeta
que já existiu
na Terra,
prudente e
sabiamente, se
recusou a
profetizar
quando seria o
final dos tempos
(Mateus 21:27),
dizendo que só
Deus, o Pai, o
sabia!
P.S.:
Recomendo o
livro “Planeta
Terra em
Transição”, do
médium
psicofônico
Izoldino
Resende, pelo
Espírito Ismael,
Editora Chico
Xavier, Sta.
Luzia (MG).