MARCELO BORELA DE
OLIVEIRA
mbo_imortal@yahoo.com.br
Londrina, Paraná
(Brasil)
Evolução em Dois Mundos
André Luiz
(Parte
2)
Damos continuidade ao
estudo da obra
Evolução em Dois Mundos,
de André Luiz,
psicografada pelos médiuns
Waldo Vieira e
Francisco Cândido Xavier
e
publicada em 1959 pela
Federação Espírita
Brasileira.
Questões preliminares
A. Algum dado objetivo
pode dar-nos ideia da
dimensão da Via Láctea?
Sim. Por processos
ópticos sabe-se que a
onda de rádio, avançando
com a velocidade da luz,
ou seja, 300.000 km por
segundo, gasta mil
séculos terrenos para
percorrer-lhe o
diâmetro.
(Evolução em dois
Mundos, Primeira Parte,
cap. I, pp. 20 e 21.)
B. Com qual matéria os
Espíritos formam o
veículo
fisiopsicossomático ou
corpo espiritual?
Eles utilizam o mesmo
fluido cósmico, em
permanente circulação do
Universo, para a
cocriação em plano
menor, assimilando os
corpúsculos da matéria
com a energia espiritual
que lhes é própria,
formando assim o veículo
fisiopsicossomático em
que se exprimem.
(Obra citada,
Primeira Parte, cap. I,
pp. 23 e 24.)
C. Que relação existe
entre matéria e energia?
Na essência, toda
matéria é energia
tornada visível e toda
energia é,
originariamente, força
divina de que nos
apropriamos para
interpor os nossos
propósitos aos
propósitos da Criação. O
fluido cósmico ou plasma
divino é a força em que
todos vivemos, nos
ângulos variados da
Natureza, motivo pelo
qual já se afirmou, com
toda a razão, que “em
Deus nos movemos e
existimos”.
(Obra citada, Primeira
Parte, cap. I, pp. 23 e
24.)
Texto para leitura
5. A
Via-Láctea, a nossa
galáxia
- Para termos ideia da
grandeza incomensurável
da Criação, comparemos a
nossa galáxia a grande
cidade, perdida entre
incontáveis cidades de
um país cuja extensão
não conseguimos prever.
Tomando o Sol e os
mundos nossos vizinhos
como apartamentos de
nosso edifício,
reconheceremos que em
derredor repontam outros
edifícios em todas as
direções. Examinando com
instrumentos de longo
alcance as outras
moradias, veremos que,
além de nossa casa,
erguem-se palácios e
arranha-céus como
Betelgeuze, no distrito
de Órion, Canôpus, na
região do Navio,
Arctúrus, no conjunto do
Boieiro, Antares, no
centro do Escorpião, e
outras muitas
residências senhoriais,
imponentes e belas,
exibindo uma glória
perante a qual todos os
nossos valores se
apagariam. Por processos
ópticos, verificamos que
nossa cidade apresenta
uma forma espiralada e
que a onda de rádio,
avançando com a
velocidade da luz, gasta
mil séculos terrenos
para percorrer-lhe o
diâmetro.
Surpreenderemos nela
milhões de lares, nas
mais diversas dimensões
e feitios, nos quais a
vida e a experiência
enxameiam vitoriosas.
(Evolução em dois
Mundos, Primeira Parte,
cap. I, pp. 20 e 21.)
6. Forças atômicas
- Toda essa riqueza de
plasmagem, nas linhas da
Criação, ergue-se à base
de corpúsculos sob
irradiações da mente,
corpúsculos e
irradiações que, no
estado atual dos nossos
conhecimentos, embora
estejamos fora do plano
físico, não podemos
definir em sua
multiplicidade e
configuração, porquanto
a morte apenas dilata as
nossas concepções e nos
aclara a introspecção,
iluminando-nos o senso
moral, sem resolver, de
maneira absoluta, os
problemas que o Universo
nos propõe a cada passo,
com os seus espetáculos
de grandeza. Sob a
orientação das
Inteligências
Superiores, congregam-se
os átomos em colmeias
imensas, e, sob a
pressão, espiritualmente
dirigida, de ondas
eletromagnéticas, são
controladamente
reduzidas as áreas
espaciais
intra-atômicas, sem
perda de movimento, para
que se transformem na
massa nuclear adensada,
de que são esculpidos os
planetas, em cujo seio
as mônadas celestes
encontrarão adequado
berço ao
desenvolvimento. Esses
mundos servem à
finalidade a que se
destinam por longas
eras, até que sofram o
colapso atômico pelo
qual se transmutam em
astros cadaverizados.
Essas esferas, uma vez
mortas, volvem a novas
diretrizes dos Agentes
Divinos, que dispõem
sobre a desintegração
dos materiais de
superfície, dando ensejo
a que os elementos
comprimidos se libertem
através de explosão
ordenada, surgindo novo
acervo corpuscular para
a reconstrução das
moradias celestes.
(Evolução em dois
Mundos, Primeira Parte,
cap. I, pp. 21 e 22.)
7. Luz e calor
- Os mundos ou campos de
desenvolvimento da alma,
com as suas diversas
faixas de matéria em
variada expressão
vibratória, ao influxo
dos Tutores Espirituais,
são acalentados por
irradiações luminosas e
caloríficas, sem nos
referirmos às forças de
outra espécie que são
arrojadas do Espaço
Cósmico sobre a Terra e
o homem, garantindo-lhes
a estabilidade e a
existência. A luz e o
calor classificam-se
entre as irradiações
nascidas dos átomos
supridos de energia. São
estes que, excitados na
íntima estrutura,
despedem as ondas
eletromagnéticas.
Contudo, apesar de
tatearmos com relativa
segurança as realidades
da matéria, definindo a
natureza corpuscular do
calor e da luz,
confessamos com
humildade -- diz André
Luiz -- que não sabemos
ainda, principalmente no
que se refere à
elaboração da luz, qual
seja a força que provoca
a agitação inteligente
dos átomos,
compelindo-os a produzir
irradiações capazes de
lançar ondas no Universo
com a velocidade de
300.000 km por segundo.
(Evolução em dois
Mundos, Primeira Parte,
cap. I, pp. 22 e 23.)
8. Cocriação em
plano menor - As
Inteligências humanas
que ombreiam conosco
também utilizam o mesmo
fluido cósmico, em
permanente circulação do
Universo, para a
cocriação em plano
menor, assimilando os
corpúsculos da matéria
com a energia espiritual
que lhes é própria,
formando assim o veículo
fisiopsicossomático em
que se exprimem, ou
cunhando as civilizações
que abrangem no mundo a
Humanidade Encarnada e a
Humanidade Desencarnada.
Dentro das mesmas bases,
plasmam também os
lugares entenebrecidos
pela purgação infernal,
gerados pelas mentes
desequilibradas ou
criminosas nos círculos
inferiores e abismais, e
que valem por
aglutinações de duração
breve, no microcosmo em
que estagiam, sob o
mesmo princípio de
comando mental com que
as Inteligências Maiores
modelam as edificações
macrocósmicas, que
desafiam a passagem dos
milênios. Na essência,
toda a matéria é energia
tornada visível e toda a
energia é,
originariamente, força
divina de que nos
apropriamos para
interpor os nossos
propósitos aos
propósitos da Criação,
cujas leis nos conservam
e prestigiam o bem
praticado,
constrangendo-nos a
transformar o mal de
nossa autoria no bem que
devemos realizar, porque
o Bem de Todos é o seu
Eterno Princípio. O
fluido cósmico ou plasma
divino é a força em que
todos vivemos, nos
ângulos variados da
Natureza, motivo pelo
qual já se afirmou, com
toda a razão, que “em
Deus nos movemos e
existimos”. (Evolução
em dois Mundos,
Primeira Parte, cap. I,
pp. 23 e 24.)
(Continua no próximo
número.)
Nota:
Muitos termos técnicos
usados na obra em estudo
não se encontram nos
dicionários que
comumente consultamos.
Clicando no link
abaixo, o leitor terá
acesso ao
texto integral do livro
Elucidário de
Evolução em Dois Mundos,
elaborado e publicado
com esse propósito:
http://www.OCONSOLADOR\linkfixo\estudosespiritas\andreluiz\Elucidario.pdf