Voltamos a falar
sobre o emprego
da vírgula.
Em grande número
de casos, as
vírgulas exercem
papel de
parênteses. Ora,
aberto o
parêntese,
devemos depois
fechá-lo.
Veja este
exemplo:
O professor
(conforme a
orientação
recebida) entrou
e encarou seus
alunos.
O texto ficará,
portanto,
redigido assim:
O professor,
conforme a
orientação
recebida, entrou
e encarou seus
alunos.
A vírgula é
empregada também
para separar
certas
conjunções
pospositivas:
todavia,
contudo, porém,
pois.
Eis alguns
exemplos:
-
A casa que
comprei não
pôde, porém,
ser habitada
até hoje.
-
A carta que
lhe enviei
não chegou,
todavia, ao
seu destino.
-
Naquela
tarde,
contudo, a
chuva
atrapalhou
os dois
times.
O emprego da
vírgula é de lei
nas orações
adjetivas
explicativas,
que aparecerão
obrigatoriamente
entre vírgulas.
Exemplos:
-
O Palácio
Alvorada,
que é a
residência
oficial do
presidente,
acabou de
ser
reformado.
-
O jogador
Neymar, que
pertence ao
Santos,
ficará no
Brasil até
2014.
-
O romance
Renúncia,
que foi
escrito por
Emmanuel,
retrata a
vida de
Alcione.
Se a oração
adjetiva for
restritiva, não
caberá a
vírgula.
Exemplos:
-
O carro que
comprei no
mês passado
é da marca
Ford.
-
O jogador
que o
Flamengo não
quis
chama-se
Williams.
-
O negócio
que fechei
ontem foi
bem
vantajoso.
*
Admite-se o
emprego da
vírgula no fim
da oração
adjetiva
restritiva
quando esta for
constituída por
dizeres muito
longos.
Exemplo:
O povo que
fundou no século
passado os
diversos
povoados ao
longo do Rio das
Velhas, deixou
seu nome marcado
na história.