Necessário
adequar-se
primeiro
De nada
vale
partirmos
do
Planeta,
quando
nossos
males
não
foram
exterminados
convenientemente
“Amigo,
como
entraste
aqui,
não
tendo o
vestido
nupcial?”
–
Mateus,
22:12.
A
Doutrina
Espírita
leva-nos
a
cogitar
das
situações
presente/futura
em um
patamar
que
nenhuma
outra
filosofia
ou
religião
consegue
alcançar.
Traduzindo-nos
a
essência
dos
ensinamentos
de
Jesus,
passamos
a uma
ordem
superior
de
pensamentos,
ensejando
a
valorização,
dessa
forma,
de cada
trecho
de nossa
longa
caminhada
evolutiva.
Ao
trazer-nos
a noção
da Vida
Futura,
conforme
os
ensinos
do Meigo
Rabi,
acenando-nos
lá com
uma
felicidade
que não
temos
aqui,
mas que
podemos
começar
a
construir
desde
agora,
não
estimula
o
descoroçoamento
para com
as
coisas
da
Terra.
Embora
apontem
os
Benfeitores
Espirituais
perspectivas
de vida
melhor
em orbes
superiores
à Terra,
não
querem
nos
levar a
frustrações
e
tristezas
no
presente
por
ainda
não
estarmos
na
situação
dos que
já
mereceram
tal
galardão,
por não
termos
ainda a
“veste
nupcial”.
Jesus
foi
muito
claro :
Não peço
que os
tires do
mundo,
mas que
os
livres
do mal.
Aprendemos
com
Emmanuel
: “Nos
centros
religiosos,
há
sempre
grande
número
de
criaturas
preocupadas
com a
ideia da
morte.
Muitos
companheiros
não
creem na
paz, nem
no amor,
senão em
planos
diferentes
da
Terra. A
maioria
aguarda
situações
imaginárias
e
injustificáveis
para
quem
nunca
levou em
linha de
conta o
esforço
próprio.
O anseio
de
morrer
para ser
feliz é
enfermidade
do
espírito.
Orando
ao Pai
pelos
discípulos,
Jesus
rogou
para que
não
fossem
retirados
do mundo
e, sim,
libertos
do mal.
O mal,
portanto,
não é
essencialmente
do
mundo,
mas das
criaturas
que o
habitam.
A Terra,
em si,
sempre
foi boa.
De sua
lama
brotam
lírios
de
delicado
aroma;
sua
natureza
maternal
é
repositório
de
maravilhosos
milagres
que se
repetem
todos os
dias.
De nada
vale
partirmos
do
Planeta,
quando
nossos
males
não
foram
exterminados
convenientemente.
Em tais
circunstâncias,
assemelhamo-nos
aos
portadores
humanos
das
chamadas
moléstias
incuráveis.
Podemos
trocar
de
residência,
todavia,
a
mudança
é quase
nada se
as
feridas
nos
acompanham.
Faz-se
preciso,
pois,
embelezar
o mundo
e
aprimorá-lo,
combatendo
o mal
que está
em
nós...
Paulo de
Tarso
contemplou
o Cristo
ressuscitado,
em Sua
grandeza
imperecível,
mas foi
obrigado
a
socorrer-se
de
Ananias
para
iniciar
a tarefa
redentora
que lhe
cabia
junto
aos
homens.
Essa
lição
deveria
ser bem
aproveitada
pelos
companheiros
que
esperam
ansiosamente
a morte
do
corpo,
suplicando
transferência
para os
mundos
superiores,
tão-somente
por
haverem
ouvido
as
maravilhosas
descrições
dos
mensageiros
divinos.
Meditando
o
ensinamento,
perguntam
a si
próprios
o que
fariam
nas
Esferas
Mais
Altas,
se ainda
não se
apropriaram
dos
valores
educativos
que a
Terra
lhes
pode
oferecer.
Mais
razoável,
pois, se
levantem
do
passado
e
penetrem
a luta
edificante
de cada
dia, na
Terra,
porquanto,
no
trabalho
sincero
da
cooperação
fraternal,
receberão
de Jesus
o
esclarecimento
acerca
do que
lhes
convém
fazer”.
Joanna
de
Ângelis
complementa
: “Não
consideres
instáveis
estes
tempos,
ante o
programa
que
estabeleceste
para a
tua
autorrealização.
Se não
dispões
de amor
e
coragem
para
sobrepô-los
às
circunstâncias
de tempo
e lugar,
não
estás
edificando
para o
porvir.
Seja
qual for
a tua
idade
cronológica,
concede-te
viver o
encanto
e a
beleza
próprios
que lhe
são
inerentes,
aplicando
os teus
recursos
nas
metas
psicológicas
e
espirituais
que
deves
atingir.
(...) A
redescoberta
do
sentido
da vida
e da
reumanização,
é um
avanço
histórico
na busca
da
maturidade
psicológica,
da
tomada
de
consciência
de si
mesmo.
Jesus,
consciente
da
missão
que veio
desempenhar
na
Terra,
conclamou
as
massas à
responsabilidade,
aos
elevados
significados
da vida,
ao mesmo
tempo
buscou a
identidade
de cada
discípulo,
trabalhando
pela sua
humanização
e
insistindo
na
valorização
dos
conceitos
éticos
da
existência,
a fim de
levá-lo
a uma
perfeita
integração
no
programa
libertador
de si
próprio,
primeiro,
e da
sociedade,
depois.
O Seu
triunfo
não
foram o
aplauso,
a
aceitação,
a glória
da
mensagem,
mas a
cruz e o
escárnio,
ensinando
que a
consciência
de si
mesmo
somente
é
conseguida
quando o
homem se
imola
nos
madeiros
das
paixões,
vencendo-as
de pé
com os
braços
abertos
em
atitude
de
fraternidade
amorosa”.