O bem intangível
do Centro
Espírita
Ao entrar no
Centro Espírita
certamente
observamos sua
estrutura.
Salão, cadeiras,
mesas e demais
apetrechos que
compõem qualquer
instituição.
Tudo isso faz
parte da
estrutura
física, que é,
obviamente,
necessária para
o bom
funcionamento da
Casa.
Mas há algo além
da matéria,
intangível e que
não pode ser
desprezado
dentro do Centro
Espírita.
E você sabe qual
é?
Provavelmente
dirá que é a
estrutura
espiritual.
Quem arriscou
nesta resposta
errou.
Óbvio que em
toda Casa
Espírita existe
a estrutura
espiritual, o
trabalho
realizado na
outra esfera da
vida.
No entanto, há,
inegavelmente,
algo intangível,
além da matéria,
mas que não está
no contingente
espiritual. Está
aqui, na esfera
física mesmo.
Provavelmente
você pensará que
estou maluco,
com divagações
absurdas. Posso
afirmar que não.
Existe, sim,
algo muito além
da matéria no
Centro Espírita
e que não está
no mundo
espiritual e que
podemos
denominar como
as diversas
competências do
trabalhador
espírita.
Exatamente!
As competências,
pois os talentos
do trabalhador
espírita fazem
parte dos bens
intangíveis da
instituição.
E, diga-se de
passagem, são
assim como a
estrutura física
e espiritual,
imprescindíveis
para o bom
andamento das
atividades.
Vejamos:
Como realizar o
atendimento
fraterno sem
alguém
capacitado para
esta tarefa?
O que fazer
então? Não
oferecer o
atendimento
fraterno?
Óbvio que não. A
resposta é
Capacitar!
Como coordenar
uma reunião
mediúnica de
forma saudável
com pessoas
inabilitadas
para tal
assunto?
O que fazer
então? Suspender
a reunião?
Nada disto.
Capacitar as
pessoas!
Como realizar os
mais diversos
cursos
doutrinários sem
pesquisadores
das obras de
Kardec?
Qual a resposta
para esta
pergunta?
Capacitar as
pessoas,
preparando-as
para que sejam
conhecedoras das
obras de Kardec.
Questão de boa
vontade. Daí a
importância de
reuniões
periódicas, seja
da diretoria da
instituição ou
de determinado
grupo de
atividades para
o estudo dos
pontos fortes e
fracos.
Mas para que
essas reuniões
surtam efeito é
preciso
humildade e
admitir com
franqueza e sem
melindres o que
precisa e deve
ser melhorado.
Não confundamos
o silêncio que
muitas vezes
advém da falta
de coragem em
expor os pontos
nevrálgicos com
harmonia.
Um grupo
harmônico
convive bem
mesmo com as
diversas
diferenças.
Um grupo em
desarmonia
convive
aparentemente
bem porque não
se abordam as
diferenças.
Até para isso é
preciso
capacitação;
capacitação
emocional da
criatura ao
promover uma
crítica ou ao
recebê-la.
A propósito, ao
chegar pela
primeira vez ao
Centro Espírita,
com quem você
conversou?
Com a Casa?
Não! Certamente
você conversou
com alguma
pessoa,
coordenador ou
responsável pela
reunião do dia.
Alguém já
participou de
algum curso que
o Centro
Espírita
ministrou?
Também não!
Participamos de
cursos
realizados no
ambiente do
Centro Espírita,
porém,
ministrados por
pessoas.
Compreende-se,
portanto, que é
fundamental a
capacitação dos
trabalhadores
espíritas para o
bom andamento
das atividades
desenvolvidas
pela Casa.
Eis a pergunta:
Será, então, que
como
coordenadores do
centro espírita
ou coordenadores
de alguma
atividade
procuramos
motivar aqueles
que colaboram
conosco para que
aprendam e
desenvolvam seus
talentos e
habilidades?
Observemos que
ao
proporcionarmos
condições para a
capacitação do
trabalhador
espírita o
Centro Espírita
cumpre o seu
papel de atender
o ser humano em
suas
necessidades.
Diz o grande
autor da ciência
da administração
Idalberto
Chiavenato, em
sua obra
Administração
para não
Administradores:
“O administrador
de sucesso deve
cercar-se de
pessoas
competentes,
saber formar uma
boa equipe de
trabalho,
treinando-as e
preparando-as
para executarem
cada vez melhor
suas tarefas”.
Como
administradores
de um Centro
Espírita
compete-nos,
pois, investir
no ser humano,
tornando a Casa
Espírita rica,
diria que
milionária, em
termos de
talentos e
habilidades para
bem servirmos ao
Maior
Administrador de
todos os tempos:
Jesus de Nazaré!
Pensemos nisto.