CHRISTINA NUNES
meridius@superig.com.br
Rio de Janeiro,
RJ (Brasil)
Fazendo sentido
Amigos, após
pouco mais de um
mês entretida
com o
recebimento do
nosso próximo
romance
psicografado, e
graças a Deus
concluído de
maneira
bem-sucedida,
enfim estamos de
volta ao
trabalho como
articulista!
E é talvez em
função deste
período de
grande
satisfação o
tema deste
primeiro texto:
Fazer sentido!
Como é
gratificante
fazer sentido na
existência!
Saber e sentir
exatamente para
que e por que
estamos aqui! Já
se perguntaram
se estão
usufruindo
devidamente da
sensação ímpar
de fazer
sentido? De
cumprir, nesta
etapa, na
presente
reencarnação, o
papel de
relevância que
programaram
antes de vir
para cá?
É natural que a
vida nos abra
várias frentes
de trabalho, de
atividades, de
preferências!
Mas sentimos
claramente em
qual destas
frentes
funcionamos
melhor. E Deus
quer que sejamos
felizes – é esta
a programação
maior da Vida,
para cada um de
nós! –
oferecendo-nos
oportunidades de
contribuir para
a imensa
sinfonia
cósmica,
desempenhando de
acordo com o que
possuímos de
melhor em nós
mesmos, para
cada momento!
Há poucos dias
assistia ao
filme
Santuário,
um drama de
aventura baseado
em fatos
verídicos, e
exibido nos
cinemas há pouco
tempo. A
história gira em
torno de
exploradores de
cavernas, que
por
contingências
climáticas
agressivas se
veem de repente
presos numa
delas, imensa,
localizada num
país asiático. E
o principal
explorador, e
chefe exímio da
equipe, durante
os
acontecimentos
difíceis
divididos
naquela
emergência
também com o seu
filho jovem, que
particularmente
não gosta do que
faz, a certa
altura diz uma
frase
profundamente
significativa,
mais ou menos
nestes termos:
– Eu sei que
não fui o melhor
pai para você.
Mas tente
entender: aqui,
nas cavernas, eu
sinto que faço
algum sentido.
Eu me olho no
espelho, e me
reconheço no que
faço! Este sou
eu!
O garoto fica
olhando para
ele, meio
magoado, meio
confundido, sem
concordar com
nada num
primeiro
momento, porque
aparentemente
aquele pai foi
bastante ausente
do contexto de
sua vida em
função daquele
seu trabalho
exótico, que,
para o filho,
não faz nenhum
sentido. Afinal,
para o que serve
ficar
vasculhando
cavernas
subaquáticas,
das quais
ninguém no mundo
praticamente
sequer se dá
conta da
existência?
A quem aquilo
importa?!
No fim, ao enfim
ser obrigado a
ajudar aquele
mesmo pai, que
não compreendia,
a morrer, a
pedido dele
mesmo, para que,
livre de uma
responsabilidade
a mais de
salvamento
praticamente
impossível, ele
mesmo
conseguisse se
salvar, o rapaz
enfim o entende.
Compreende quem
ele era, e qual
a essência do
seu
temperamento.
Talvez ele não
tivesse
funcionado
segundo os
padrões
estabelecidos
para o pai que
ele entendia
como o que
precisava – mas,
no fim,
funcionou como
um herói, no
salvamento de
sua própria
vida, e nas
histórias de
outras pessoas;
no contexto das
descobertas
científicas; num
ramo existencial
que não se
confirma
exatamente como
o mais comum e
rotineiro para a
maior parte das
pessoas. Mas que
possui a sua
importância e o
seu papel,
valorizado por
muitos – como
acontece em
relação a todo o
repertório
existencial,
para cada ser em
jornada pelo
mundo! Do
professor ao
alpinista; do
músico ao
operário anônimo
nas fábricas.
Cada qual fará
sentido de um
modo, e em mais
de uma frente –
mas temos que
perceber e
realizar este
sentido, em
primeiro lugar,
em nós mesmos!
Porque, quando
reencarnamos,
assim estava
programado.
Aprender de
fontes
diversificadas;
funcionar melhor
naquele
contexto;
aprender um
pouco num outro,
mais além,
interagindo,
ajudando,
participando!
E nós? Estaremos
fazendo sentido
em nossas vidas?
Ou, até o
presente
momento, ao
invés de atores
e diretores de
nossos caminhos,
vimos vivendo
congelados em
velhos hábitos
unilaterais;
adormecidos,
empurrados pelas
circunstâncias –
apenas viciados
em reclamar
daqueles
aspectos do
destino que
menos nos
agradam, sem ao
menos tentar
modificá-los, ou
utilizá-los em
nosso favor, e
no daqueles que
nos cercam?
Quantos de nós –
que não somos, a
maioria talvez,
aventureiros e
exploradores de
cavernas na Ásia
– não nos
flagramos, mais
de uma vez,
subjugados pela
agitação
vertiginosa do
cotidiano, e
reagindo
mecanicamente de
dentro destes
padrões?
Sentimos
claramente que
naquela vertente
seguida durante
a maior parte
das horas dos
nossos dias,
talvez, não
reside o nosso
maior potencial.
Funcionamos,
ali, meramente
como
colaboradores e
coadjuvantes,
mais ou menos
tolhidos em
nossa capacidade
criativa. No
entanto, por que
não explorar as
inúmeras portas
por vezes
ocultas apenas
mais à frente,
arranjando
disposição para
encontrá-las e
destravá-las,
para uma
participação
maior e mais
prazerosa na
orquestração da
existência?
Por que ali
mesmo, onde
estamos
aparentemente
desprovidos de
significação
maior, não
entendemos,
afinal, que de
algum modo
possuímos a
nossa
importância e
relevância na
engrenagem das
atividades
diárias, em
favor do
semelhante – e,
neste contexto,
nutrir a simples
satisfação de
participar e de
servir?
Faremos, então,
e sem nenhuma
margem a
dúvidas, mais de
um sentido na
magnífica
execução dos
planos divinos
de maior
dimensão, que só
se vê revestida
de significação
com a
colaboração de
cada ser e de
cada coisa
presente na
Criação!
Vivendo,
participando;
enxergando com
clareza a cor da
nossa própria
luz, e
projetando-a
para cada
acontecimento
com que
deparemos no
decorrer da
nossa interação
com a vida e com
os semelhantes!
Explorando novas
frentes, mais
afins e
prazerosas, que,
sim!,
estão
disponíveis para
todos, esperando
apenas que nos
disponhamos a
buscá-las, para
a nossa maior
realização
íntima!
Assim, nos
descobriremos
como seres
holográficos,
multidimensionais,
e dotados de um
poder de ação
simplesmente
ilimitado,
insuspeitado!
Com esta
percepção mais
realista,
fazemos e
faremos sempre,
meus caros, o
melhor e maior
sentido, jamais
sequer
imaginado! E,
materializando
nos nossos dias,
conscientemente,
esta faceta da
nossa herança
divina, nada
pagará a imensa
alegria desta
simples
constatação!