WEB

BUSCA NO SITE

Edição Atual Edições Anteriores Adicione aos Favoritos Defina como página inicial

Indique para um amigo


O Evangelho com
busca aleatória

Capa desta edição
Biblioteca Virtual
 
Biografias
 
Filmes
Livros Espíritas em Português Libros Espíritas en Español  Spiritist Books in English    
Mensagens na voz
de Chico Xavier
Programação da
TV Espírita on-line
Rádio Espírita
On-line
Jornal
O Imortal
Estudos
Espíritas
Vocabulário
Espírita
Efemérides
do Espiritismo
Esperanto
sem mestre
Divaldo Franco
Site oficial
Raul Teixeira
Site oficial
Conselho
Espírita
Internacional
Federação
Espírita
Brasileira
Federação
Espírita
do Paraná
Associação de
Magistrados
Espíritas
Associação
Médico-Espírita
do Brasil
Associação de
Psicólogos
Espíritas
Cruzada dos
Militares
Espíritas
Outros
Links de sites
Espíritas
Esclareça
suas dúvidas
Quem somos
Fale Conosco

Crônicas e Artigos

Ano 5 - N° 239 - 11 de Dezembro de 2011

ÉDO MARIANI 
edo@edomariani.com.br 
Matão, SP (Brasil)
 

O saber e o sentir
 

Há muitos argumentadores insistentes que pregam com certa ênfase que o que falta para a humanidade ser feliz é a educação do povo. Entende-se por educação, a formal, aquela que se obtém através de cursos escolares avançados. Por essa razão, todos ou quase todos defendem a necessidade de mais escolas para que a criança e o jovem tenham mais oportunidades de estudar e, com o saber, encontrar solução para todos os problemas que nos ensombram. Concordamos que a educação formal é importante e necessária, mas, só ela, é insuficiente para fazer o homem feliz.

Segundo os ensinamentos trazidos pela doutrina espírita, aprendemos que apenas o saber não é suficiente para fazer o homem feliz. É preciso algo mais para que haja a implantação, na Terra, da paz e da felicidade tão sonhada e cantada em prosa e verso. No capítulo XVIII do livro “A Gênese”, de autoria de Allan Kardec, encontramos segura orientação a respeito do assunto: “O progresso intelectual realizado até hoje nas mais vastas proporções é um grande passo, e marca a primeira fase da humanidade; porém, sozinho, é impotente para regenerá-la; enquanto o homem for dominado pelo orgulho e pelo egoísmo, utilizará sua inteligência e seus conhecimentos para vantagem de suas paixões e seus interesses pessoais; é por isso que ele os aplica no aperfeiçoamento dos meios de prejudicar os seus semelhantes, e os destruir.

“Unicamente o progresso moral pode assegurar a felicidade dos homens sobre a Terra, pondo um freio às más paixões; unicamente ele pode fazer reinar entre os homens a concórdia, a paz e a fraternidade.

“É ele que derribará as barreiras dos povos, que fará cair os preconceitos de casta e calar os antagonismos de seitas, ensinando aos homens a se considerarem como irmãos chamados a se auxiliar reciprocamente, e não a viver às expensas uns dos outros.

“É ainda o progresso moral, secundado aqui pelo progresso da inteligência, que confundirá os homens numa mesma crença, estabelecendo sobre as verdades eternas, não sujeitas à discussão, e por isso mesmo aceitas por todos”.

Conhecendo esses ensinamentos básicos, se poderá analisar com maior segurança o porquê das atitudes dos poderosos, tanto os possuidores de bens materiais como também os que detêm o poder de mando e o político. Geralmente são todos graduados, têm educação formal; cursaram faculdades; fizeram doutorado; são portadores de cultura intelectual.   Entretanto, suas atitudes são sempre no sentido de protegerem o grupo de suas predileções e dos seus interesses imediatos. São incapazes de valorizar o trabalho dos outros, por mais eficiente que seja, desde que não façam parte do grupo dos privilegiados. Isso é demonstração de egoísmo, uma das maiores chagas da humanidade, junto com o orgulho. Nenhum deles usa de compreensão e bom senso, distribuindo o poder com justiça e sabedoria. Ainda prevalece a mentalidade do passado: “aos amigos tudo, aos inimigos nada”.

Além disso, por falta da moral, as criaturas se tornam preconceituosas e têm os olhos fechados para o direito dos outros e são incapazes de enxergar e saber separar o justo do injusto.

Para melhorar a atual situação de tanta desigualdade, torna-se necessário que todos trabalhemos para implantar na Terra o desenvolvimento, não só o intelectual das criaturas, mas, com maior ênfase, a educação moral, ética e emocional, pois esta, junto com a intelectual, fará o homem feliz. Sabemos que essa conquista não se fará de um dia para o outro, pois as boas coisas precisam ser construídas tijolo a tijolo para a sua segurança. Se iniciarmos o trabalho ainda hoje, estaremos antecipando o advento de um mundo melhor. Somos Espíritos imortais com direito à evolução e será através das vidas sucessivas, isto é, da reencarnação, como preconiza o ensinamento espírita, que atingiremos o nosso progresso.  
 



 


Voltar à página anterior


O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita