MARCELO BORELA DE
OLIVEIRA
mbo_imortal@yahoo.com.br
Londrina, Paraná
(Brasil)
Evolução em Dois Mundos
André Luiz
(Parte
3)
Damos continuidade ao
estudo da obra
Evolução em Dois Mundos,
de André Luiz,
psicografada pelos médiuns
Waldo Vieira e
Francisco Cândido Xavier
e
publicada em 1959 pela
Federação Espírita
Brasileira.
Questões preliminares
A. Que relação existe
entre o corpo físico e o
corpo espiritual?
O corpo físico reflete o
corpo espiritual, que o
modela e estrutura,
tanto quanto ele – o
corpo espiritual –
retrata em si o corpo
mental, que lhe preside
à formação.
(Evolução em dois
Mundos, Primeira Parte,
cap. II, pp. 25 e 26.)
B. Onde se localiza e
para que serve o centro
coronário?
Dos centros vitais
existentes no corpo
espiritual, o centro
coronário é o mais
importante. Instalado na
região central do
cérebro, sede da mente,
é ele que assimila os
estímulos do Plano
Superior e orienta a
forma, o movimento, a
estabilidade, o
metabolismo orgânico e a
vida consciencial da
alma encarnada ou
desencarnada, além de
supervisionar os outros
centros vitais, que lhe
obedecem ao impulso.
(Evolução em dois
Mundos, Primeira Parte,
cap. II, pp. 26 e 27.)
C. Que são centros
vitais?
São fulcros energéticos
que, sob a direção
automática da alma,
imprimem às células a
especialização extrema,
pela qual o homem possui
no corpo denso – e os
Espíritos detêm no corpo
espiritual, em recursos
equivalentes – as
células que produzem
fosfato e carbonato de
cálcio para a construção
dos ossos, as que se
distendem para a
recobertura do
intestino, as que
desempenham complexas
funções químicas no
fígado, as que se
transformam em filtros
do sangue na intimidade
dos rins e outras tantas
que se ocupam do fabrico
de substâncias
indispensáveis à
conservação e defesa da
vida nas glândulas, nos
tecidos e nos órgãos que
nos constituem o cosmo
vivo de manifestação.
(Evolução em dois
Mundos, Primeira Parte,
cap. II, pp. 28 e 29.)
Texto para leitura
9. Corpo
espiritual e corpo
mental - O corpo
espiritual não é, como
se pensa, reflexo do
corpo físico, porque, na
realidade, é o corpo
físico que o reflete,
tanto quanto ele – o
corpo espiritual –
retrata em si o corpo
mental, que lhe preside
à formação. Do ponto de
vista de sua
constituição e da função
que realiza na esfera
imediata ao trabalho do
homem, após a morte, o
corpo espiritual é o
veículo de que o
Espírito se serve, com
sua estrutura
eletromagnética, algo
modificado no que tange
aos fenômenos genésicos
e nutritivos, de acordo,
porém, com as aquisições
da mente que o maneja.
Todas as alterações que
apresenta, depois do
estágio berço-túmulo,
verificam-se na base da
conduta espiritual da
criatura que se despede
do arcabouço terrestre
para continuar a jornada
evolutiva nos domínios
da experiência. Claro
está, portanto, que é
ele santuário vivo em
que a consciência
imortal prossegue em
manifestação incessante,
além do sepulcro,
formação sutil, urdida
em recursos dinâmicos,
extremamente porosa e
plástica, em cuja
tessitura as células,
noutra faixa vibratória,
à face do sistema de
permuta visceralmente
renovado, se distribuem
mais ou menos à feição
das partículas coloides,
com a respectiva carga
elétrica, comportando-se
no espaço segundo a sua
condição específica, e
apresentando estados
morfológicos conforme o
campo mental a que se
ajusta.
(N.R.: Em nota à parte,
diz André Luiz que o
corpo mental,
assinalado
experimentalmente por
diversos estudiosos, é o
envoltório sutil da
mente, cuja conceituação
mais precisa se torna
prejudicada, no
momento, por falta de
terminologia adequada no
dicionário terrestre.)
(Evolução
em dois Mundos, Primeira
Parte, cap. II, pp. 25 e
26.)
10. Centros vitais
- No corpo espiritual ou
psicossoma, com seus
centros vitais que a
ciência humana, por ora,
não pode perquirir nem
reconhecer, possuímos
todo o equipamento de
recursos automáticos que
governam os bilhões de
entidades microscópicas
a serviço da
Inteligência, recursos
esses adquiridos
vagarosamente pelo ser,
em milênios e milênios
de esforço e
recapitulação, nos
múltiplos setores da
evolução anímica.
Regendo a atividade
funcional dos órgãos
relacionados pela
fisiologia terrena, nele
identificamos o
centro coronário,
instalado na região
central do cérebro, sede
da mente, centro que
assimila os estímulos do
Plano Superior e
orienta a forma, o
movimento, a
estabilidade, o
metabolismo orgânico e a
vida consciencial da
alma encarnada ou
desencarnada, nas cintas
de aprendizado que lhe
corresponde no abrigo
planetário. O centro
coronário supervisiona,
ainda, os outros centros
vitais, que lhe obedecem
ao impulso, procedente
do Espírito, assim como
as peças secundárias de
uma usina respondem ao
comando da peça-motor
de que se serve o
tirocínio do homem para
concatená-las e
dirigi-las. Desses
centros secundários,
entrelaçados no
psicossoma e no corpo
físico por redes
plexiformes, destacamos:
a.
o centro cerebral,
contíguo ao coronário,
com influência decisiva
sobre os demais,
governando o córtice
encefálico na
sustentação dos
sentidos, marcando as
atividades das glândulas
endocrínicas e
administrando o sistema
nervoso, em toda a sua
organização,
coordenação, atividade e
mecanismo, desde os
neurônios sensitivos até
as células efetoras;
b.
o centro laríngeo,
controlando notadamente
a respiração e a
fonação;
c. o centro cardíaco,
dirigindo a emotividade
e a circulação das
forças de base;
d. o centro esplênico,
determinando todas as
atividades em que se
exprime o sistema
hemático, dentro das
variações de meio e
volume sanguíneo;
e. o centro gástrico,
responsabilizando-se
pela digestão e absorção
dos alimentos densos ou
menos densos que, de
qualquer modo,
representam concentrados
fluídicos penetrando-nos
a organização; e
f. o centro genésico,
guiando a modelagem de
novas formas entre os
homens ou o
estabelecimento de
estímulos criadores, com
vistas ao trabalho, à
associação e à
realização entre as
almas. (Evolução em
dois Mundos, Primeira
Parte, cap. II, pp. 26 e
27.)
11. Centro
coronário - No
centro coronário temos o
ponto de interação entre
as forças determinantes
do espírito e as forças
fisiopsicossomáticas
organizadas. Dele parte
a corrente de energia
vitalizante formada de
estímulos espirituais
com ação difusível sobre
a matéria mental que o
envolve, transmitindo
aos demais centros da
alma os reflexos vivos
de nossos sentimentos,
ideias e ações, tanto
quanto esses mesmos
centros,
interdependentes entre
si, imprimem semelhantes
reflexos nos órgãos e
demais implementos de
nossa constituição
particular, plasmando em
nós próprios os efeitos
agradáveis ou
desagradáveis de nossa
influência e conduta. A
mente elabora as
criações que fluem de
sua vontade,
apropriando-se dos
elementos que a
circundam, e o centro
coronário incumbe-se
automaticamente de fixar
a natureza da
responsabilidade que
lhes diga respeito,
marcando no próprio ser
as consequências felizes
ou infelizes de sua
movimentação
consciencial no campo do
destino. (Evolução em
dois Mundos, Primeira
Parte, cap. II, pp. 27 e
28.)
12. Estrutura
mental das células e os
centros vitais -
Os desencarnados, na
esfera que lhes é
própria, estudam
presentemente a
estrutura mental das
células, de modo a
iniciarem-se em
aprendizado superior,
com mais amplitude de
conhecimento acerca dos
fluidos que integram seu
clima de manifestação,
todos eles de origem
mental e todos
entretecidos na essência
da matéria primária, ou
Hausto Corpuscular de
Deus, de que se compõe a
base do Universo
infinito. Os centros
vitais são fulcros
energéticos que, sob a
direção automática da
alma, imprimem às
células a especialização
extrema, pela qual o
homem possui no corpo
denso – e os espíritos
detêm no corpo
espiritual, em recursos
equivalentes – as
células que produzem
fosfato e carbonato de
cálcio para a construção
dos ossos, as que se
distendem para a
recobertura do
intestino, as que
desempenham complexas
funções químicas no
fígado, as que se
transformam em filtros
do sangue na intimidade
dos rins e outras tantas
que se ocupam do fabrico
de substâncias
indispensáveis à
conservação e defesa da
vida nas glândulas, nos
tecidos e nos órgãos que
nos constituem o cosmo
vivo de manifestação.
Essas células que
obedecem às ordens do
Espírito,
diferenciando-se e
adaptando-se às
condições por ele
criadas, procedem do
elemento primitivo,
comum, de que todos
provimos em laboriosa
marcha no decurso dos
milênios, desde o seio
tépido do oceano, quando
as formações
protoplásmicas nos
lastrearam as
manifestações primeiras.
Tanto quanto a célula
individual, a
personalizar-se na
ameba, ser unicelular
que reclama ambiente
próprio e nutrição
adequada para crescer e
reproduzir-se,
garantindo a
sobrevivência da espécie
no oceano em que
respira, os bilhões de
células que nos servem
ao veículo de expressão,
agora domesticadas, na
sua quase totalidade em
funções exclusivas,
necessitam de
substâncias especiais,
água, oxigênio e canais
de exoneração excretória
para se multiplicarem no
trabalho específico que
nosso espírito lhes
traça, encontrando,
porém, esse clima, que
lhes é indispensável, na
estrutura aquosa de
nossa constituição
fisiopsicossomática, a
expressar-se nos
líquidos extracelulares,
formados pelo líquido
intersticial e pelo
plasma sanguíneo.
(Evolução em dois
Mundos, Primeira Parte,
cap. II, pp. 28 e 29.)
(Continua no próximo
número.)
Nota:
Muitos termos técnicos
usados na obra em estudo
não se encontram nos
dicionários que
comumente consultamos.
Clicando no link
abaixo, o leitor terá
acesso ao
texto integral do livro
Elucidário de
Evolução em Dois Mundos,
elaborado e publicado
com esse propósito:
http://www.OCONSOLADOR\linkfixo\estudosespiritas\andreluiz\Elucidario.pdf