O confrade Marcelo Roges, de
Sydney, Austrália,
pergunta-nos: “Será o
livre-arbítrio limitado?
Explico-me: posso matar, e
me matar, mas dependendo de
interferir no destino de
outros, posso usar o meu
livre-arbítrio?”.
Lembremos inicialmente que o
livre-arbítrio pode ser
definido como sendo a
faculdade que tem o
indivíduo de determinar a
própria conduta, isto é, a
possibilidade que tem de,
entre duas ou mais opções,
escolher uma delas e fazer
que prevaleça sobre as
outras.
Apanágio do Espírito humano,
o livre-arbítrio não é
absoluto e seu exercício no
orbe terráqueo está sujeito
a determinadas
circunstâncias de acordo com
o mapa de serviços a ser
desenvolvido pelo indivíduo.
Segundo o Espiritismo, a
liberdade e a
responsabilidade são
correlativas no ser e
aumentam com sua elevação
moral. Com efeito, é a
responsabilidade do homem
que faz sua dignidade e
moralidade, porque,
destituído de liberdade e
responsabilidade, ele não
seria mais que um autômato,
um joguete das forças
ambientes.
Diz-nos Kardec que o
livre-arbítrio exerce-se em
dois momentos principais na
vida de uma pessoa, o
primeiro na erraticidade, o
segundo no estado de
encarnado.
Eis como o Codificador se
refere ao assunto, na
principal obra do
Espiritismo:
“A questão do livre-arbítrio
se pode resumir assim: O
homem não é fatalmente
levado ao mal; os atos que
pratica não foram
previamente determinados; os
crimes que comete não
resultam de uma sentença do
destino. Ele pode, por prova
e por expiação, escolher uma
existência em que seja
arrastado ao crime, quer
pelo meio onde se ache
colocado, quer pelas
circunstâncias que
sobrevenham, mas será sempre
livre de agir ou não agir.
Assim, o livre-arbítrio
existe para ele, quando no
estado de Espírito, ao fazer
a escolha da existência e
das provas e, como
encarnado, na faculdade de
ceder ou de resistir aos
arrastamentos a que todos
nos temos voluntariamente
submetido. Cabe à educação
combater essas más
tendências.”
(O Livro dos Espíritos,
item 872.)
Escolhendo as provas, a
família e certo meio social,
o Espírito sabe de antemão
quais são as vicissitudes
que o aguardam e a
importância que elas terão
no seu desenvolvimento
espiritual.
Pelo uso do livre-arbítrio
construímos, assim, o nosso
destino, que poderá ser de
dores ou de alegrias, pois,
feita a escolha, poderemos –
uma vez reencarnados –
aceitá-la plenamente ou,
rebelando-nos contra a lei
de Deus, dar novo rumo à
existência, desviando-nos do
caminho ideal que fora
traçado.
Sugerimos ao leitor que leia
dois textos pertinentes ao
tema publicados nas edições
22 e 80 de nossa revista.
Eis os links: edição
22 -
http://www.oconsolador.com.br/22/esde.html
e edição 80 -
http://www.oconsolador.com.br/ano2/80/esde.html
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