MARCELO BORELA DE
OLIVEIRA
mbo_imortal@yahoo.com.br
Londrina, Paraná
(Brasil)
Evolução em Dois Mundos
André Luiz
(Parte
4)
Damos continuidade ao
estudo da obra
Evolução em Dois Mundos,
de André Luiz,
psicografada pelos médiuns
Waldo Vieira e
Francisco Cândido Xavier
e
publicada em 1959 pela
Federação Espírita
Brasileira.
Questões preliminares
A. Os centros vitais do
corpo espiritual são
exteriorizáveis?
Sim. Os centros vitais
são exteriorizáveis,
quando a criatura se
encontre no campo da
encarnação, fenômeno
esse a que atendem
habitualmente os médicos
e enfermeiros
desencarnados, durante o
sono vulgar, no auxílio
a doentes físicos de
todas as latitudes da
Terra, plasmando
renovações e
transformações no
comportamento celular,
mediante intervenções no
corpo espiritual,
segundo a lei do
merecimento.
(Evolução em dois
Mundos, Primeira Parte,
cap. II, pág. 29.)
B. O corpo espiritual
sofre transformações
depois da morte
corpórea?
Evidentemente. O corpo
espiritual apresenta
algumas transformações
fundamentais depois da
morte carnal,
principalmente no centro
gástrico, pela
diferenciação dos
alimentos de que se
provê, e no centro
genésico, quando há
sublimação do amor, na
comunhão das almas que
se reúnem no matrimônio
divino das próprias
forças, gerando novas
fórmulas de
aperfeiçoamento e
progresso para o reino
do espírito.
(Evolução em dois
Mundos, Primeira Parte,
cap. II, pp. 29 e 30.)
C. Os Espíritos tiveram
atuação importante na
evolução dos tipos
físicos dos seres que
povoaram inicialmente a
Terra?
Sim. Segundo Emmanuel, a
Natureza tornou-se uma
grande oficina de
ensaios monstruosos.
Depois dos répteis,
surgiram no globo os
animais horrendos das
eras primitivas. Os
trabalhadores do Cristo
eliminaram, porém, todas
as arestas e os tipos
adequados à Terra foram
consumados em todos os
reinos da Natureza,
eliminando-se os frutos
teratológicos e
estranhos, do
laboratório de suas
perseverantes
experiências. Uma prova
da intervenção das
forças espirituais nesse
vasto campo de operações
é que, enquanto o
escorpião, gêmeo dos
crustáceos marinhos,
conserva até hoje, de
modo geral, a forma
primitiva, os animais
monstruosos que lhes
foram posteriores
desapareceram para
sempre.
(Evolução em dois
Mundos, Primeira Parte,
cap. III, pp. 31 e 32.)
Texto para leitura
13. Exteriorização
dos centros vitais
- Observando o corpo
espiritual ou psicossoma
como veículo
eletromagnético, qual o
próprio corpo físico
vulgar, reconhece-se
facilmente que, como se
dá na exteriorização da
sensibilidade dos
encarnados, operada
pelos magnetizadores
comuns, os centros
vitais são também
exteriorizáveis, quando
a criatura se encontre
no campo da encarnação,
fenômeno esse a que
atendem habitualmente os
médicos e enfermeiros
desencarnados, durante o
sono vulgar, no auxílio
a doentes físicos de
todas as latitudes da
Terra, plasmando
renovações e
transformações no
comportamento celular,
mediante intervenções no
corpo espiritual,
segundo a lei do
merecimento, recursos
esses que se
popularizarão na
medicina terrestre do
grande futuro.
(Evolução em dois
Mundos, Primeira Parte,
cap. II, pág. 29.)
14. Corpo
espiritual depois da
morte - O
psicossoma é ainda corpo
de duração variável,
segundo o equilíbrio
emotivo e o avanço
cultural dos que o
governam, além do carro
fisiológico,
apresentando algumas
transformações
fundamentais depois da
morte carnal,
principalmente no centro
gástrico, pela
diferenciação dos
alimentos de que se
provê, e no centro
genésico, quando há
sublimação do amor, na
comunhão das almas que
se reúnem no matrimônio
divino das próprias
forças, gerando novas
fórmulas de
aperfeiçoamento e
progresso para o reino
do espírito. O corpo
espiritual evolve e se
aprimora nas
experiências de ação e
reação, no plano
terrestre e nas regiões
espirituais que lhe são
fronteiriças, e é,
assim, suscetível de
sofrer alterações
múltiplas, com alicerces
na adinamia
(1)
proveniente da nossa
queda mental no remorso,
ou na hiperdinamia
(2)
imposta pelos delírios
da imaginação, a se
responsabilizarem por
disfunções inúmeras da
alma, nascidas do estado
de hipo e hipertensão no
movimento circulatório
das forças que lhe
mantêm o organismo
sutil, e pode também
desgastar-se, na esfera
imediata à esfera
física, para nela se
refazer, através do
renascimento, segundo o
molde mental
preexistente, ou ainda
restringir-se a fim de
se reconstituir de novo,
no vaso uterino, para a
recapitulação dos
ensinamentos e
experiências de que se
mostre necessitado, de
acordo com as falhas da
consciência perante a
Lei. (Evolução em
dois Mundos, Primeira
Parte, cap. II, pp. 29 e
30.)
15. Primórdios da
vida - Quando
mal cessavam as
convulsões telúricas, na
Terra, os Ministros
Angélicos da Sabedoria
Divina lançaram os
fundamentos da vida no
corpo ciclópico do
Planeta. A matéria
elementar, de que o
elétron é um dos
corpúsculos-base, na
faixa de experiência
evolutiva em análise,
acumulada sobre si
mesma, ao sopro criador
da Eterna Inteligência,
dera nascimento à
província terrestre, no
Estado Solar a que
pertencemos.
Segundo André Luiz, na
Esfera Espiritual, em
que ele então estagiava,
o elétron é também
partícula atômica
dissociável. A imensa
fornalha atômica estava
habilitada a receber as
sementes da vida e, sob
o impulso dos Gênios
Construtores, que
operavam no orbe
nascituro, vemos o seio
da Terra recoberto da
mares mornos, invadido
por gigantesca massa
viscosa a espraiar-se no
colo da paisagem
primitiva. Dessa geleia
cósmica, verte o
princípio inteligente,
em suas primeiras
manifestações.
Trabalhadas, ao longo
dos milênios, pelos
operários espirituais
que lhes magnetizam os
valores, permutando-os
entre si, sob a ação do
calor interno e do frio
exterior, as mônadas
celestes exprimem-se no
mundo através da rede
filamentosa do
protoplasma de que se
lhes derivaria a
existência organizada no
Globo constituído.
Séculos de atividade
silenciosa perpassam,
então, sucessivos.
(N.R.: Em seu livro
“A Caminho da Luz”,
de 1938, Emmanuel
presta-nos, às pp. 22 a
29, as informações que
adiante resumimos:
“Quando serenaram os
elementos do mundo
nascente, Jesus reuniu
nas Alturas os seus
companheiros e viu-se,
então, descer sobre a
Terra uma nuvem de
forças cósmicas, que a
envolveram por completo.
Passado algum tempo,
pôde-se observar, na
crosta e no fundo dos
oceanos, um elemento
viscoso que cobria o
planeta: com essa massa
gelatinosa nascia na
Terra o protoplasma. Sob
a orientação de Jesus,
laboravam na Terra
numerosas assembleias de
operários espirituais.
As formas de todos os
reinos da Natureza
terrestre foram
estudadas e previstas,
tudo obedecendo a um
plano preestabelecido
pelo Cristo. O
protoplasma foi o
embrião de todas as
organizações do globo.
Os primeiros habitantes
da Terra, no plano
material, são as células
albuminoides, as amebas
e todas as organizações
unicelulares. Com o
escoar do tempo, esses
seres primordiais se
movem ao longo das
águas, onde encontram o
oxigênio necessário à
vida, elemento esse que
a terra firme não
possuía ainda em
proporções de manter a
vida animal, antes das
grandes vegetações. O
primeiro sentido
desenvolvido por esses
seres foi o do tato, que
deu origem a todos os
outros, com o
aperfeiçoamento dos
organismos superiores.
Milhares de anos foram
precisos aos operários
do Cristo, nos serviços
da elaboração paciente
das formas. A princípio,
eles coordenam os
elementos da nutrição e
da conservação da
existência; depois
surgem o coração, os
brônquios e os pródromos
celulares do sistema
nervoso. A Terra
experimenta, ainda,
convulsões interiores
diversas, que
estabelecem os contornos
geográficos do globo e
delineiam os continentes
e a posição dos oceanos.
Aparecem os primeiros
crustáceos terrestres,
um prolongamento dos
crustáceos marinhos;
aparecem depois os
batráquios, que trocam
as águas pelas regiões
lodosas e firmes. Nessa
fase evolutiva, todo o
globo se veste de
vegetação luxuriante. A
Natureza torna-se então
uma grande oficina de
ensaios monstruosos:
após os répteis, surgem
os animais horrendos das
eras primitivas. Os
trabalhadores do Cristo
eliminam, porém, todas
as arestas e os tipos
adequados à Terra são
consumados em todos os
reinos da Natureza,
eliminando-se os frutos
teratológicos e
estranhos, do
laboratório de suas
perseverantes
experiências. Uma prova
da intervenção das
forças espirituais nesse
vasto campo de operações
é que, enquanto o
escorpião, gêmeo dos
crustáceos marinhos,
conserva até hoje, de
modo geral, a forma
primitiva, os animais
monstruosos que lhes
foram posteriores
desapareceram para
sempre”.)
(Evolução em dois
Mundos, Primeira Parte,
cap. III, pp. 31 e 32.)
16. Nascimento do
reino vegetal -
Aparecem os vírus e, com
eles, surge o campo
primacial da existência,
formado por
nucleoproteínas e
globulinas, oferecendo
clima adequado aos
princípios inteligentes
ou mônadas fundamentais,
que se destacam da
substância viva, por
centros microscópicos de
força positiva,
estimulando a divisão
cariocinética.(3)
Evidenciam-se, desde
então, as bactérias
rudimentares, cujas
espécies se perderam nos
alicerces profundos da
evolução, lavrando os
minerais na construção
do solo, dividindo-se
por raças e grupos
numerosos, plasmando,
pela reprodução
assexuada, as células
primevas, que se
responsabilizariam pelas
eclosões do reino
vegetal em seu início.
Milênios e milênios
chegam e passam.
(Evolução em dois
Mundos, Primeira Parte,
cap. III, pág. 32.)
(Continua no próximo
número.)
Nota:
Muitos termos técnicos
usados na obra em estudo
não se encontram nos
dicionários que
comumente consultamos.
Clicando no link
abaixo, o leitor terá
acesso ao
texto integral do livro
Elucidário de
Evolução em Dois Mundos,
elaborado e publicado
com esse propósito:
http://www.OCONSOLADOR\linkfixo\estudosespiritas\andreluiz\Elucidario.pdf