WEB

BUSCA NO SITE

Edição Atual Edições Anteriores Adicione aos Favoritos Defina como página inicial

Indique para um amigo


O Evangelho com
busca aleatória

Capa desta edição
Biblioteca Virtual
 
Biografias
 
Filmes
Livros Espíritas em Português Libros Espíritas en Español  Spiritist Books in English    
Mensagens na voz
de Chico Xavier
Programação da
TV Espírita on-line
Rádio Espírita
On-line
Jornal
O Imortal
Estudos
Espíritas
Vocabulário
Espírita
Efemérides
do Espiritismo
Esperanto
sem mestre
Divaldo Franco
Site oficial
Raul Teixeira
Site oficial
Conselho
Espírita
Internacional
Federação
Espírita
Brasileira
Federação
Espírita
do Paraná
Associação de
Magistrados
Espíritas
Associação
Médico-Espírita
do Brasil
Associação de
Psicólogos
Espíritas
Cruzada dos
Militares
Espíritas
Outros
Links de sites
Espíritas
Esclareça
suas dúvidas
Quem somos
Fale Conosco

Estudando a série André Luiz
Ano 5 - N° 242 - 8 de Janeiro de 2012

MARCELO BORELA DE OLIVEIRA
mbo_imortal@yahoo.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)
 

Evolução em Dois Mundos

André Luiz

(Parte 6)

Damos continuidade ao estudo da obra Evolução em Dois Mundos, de André Luiz, psicografada pelos médiuns Waldo Vieira e Francisco Cândido Xavier e publicada em 1959 pela Federação Espírita Brasileira.

Questões preliminares

A. Quanto tempo o princípio inteligente despendeu, em seu processo evolutivo, até chegar aos primórdios da época quaternária?

Cerca de um bilhão e meio de anos. Como a civilização terrena floresceu há mais ou menos duzentos mil anos, preparando o homem, com a bênção do Cristo, para a responsabilidade, é preciso reconhecer o caráter recente dos conhecimentos psicológicos, destinados a automatizar na constituição fisiopsicossomática do espírito humano as aquisições morais que habilitarão sua consciência terrestre a mais amplo degrau de ascensão à Consciência Cósmica. (Evolução em dois Mundos, Primeira Parte, cap. III, pp. 35 e 36.) 

B. Como se constrói o automatismo fisiológico, pelo qual os seres executam, sem qualquer obstáculo, os atos primários de manutenção, preservação e renovação da vida?

É o princípio inteligente, no decurso dos evos, que plasma em seu próprio veículo de exteriorização as conquistas que lhe alicerçarão o crescimento para maiores afirmações nos horizontes evolutivos. Dominando as células vivas, de natureza física e espiritual, como que as empalmando a seu próprio serviço, sofre ele no plano terrestre e no plano extraterrestre as profundas experiências que lhe facultarão o automatismo fisiológico, que lhe permite executar todos os atos primários mencionados. (Evolução em dois Mundos, Primeira Parte, cap. IV, pág. 37.) 

C. A repetição foi um fator importante nesse processo?

Sim. Com a incessante repetição dos atos indispensáveis ao seu próprio desenvolvimento, vestindo-se de matéria densa no plano físico e desnudando-se dela no fenômeno da morte, para revestir-se de matéria sutil no plano extrafísico e renascer de novo na Crosta da Terra, em inumeráveis estações de aprendizado, é que o princípio espiritual incorporou todos os cabedais da inteligência que lhe brilhariam no cérebro do futuro, pelas chamadas atividades reflexas do inconsciente. (Evolução em dois Mundos, Primeira Parte, cap. IV, pp. 37 e 38.) 

Texto para leitura

21. Evolução no tempo - Desse modo, dos organismos monocelulares aos organismos complexos, em que a inteligência disciplina as células, colocando-as a seu serviço, o ser viaja no rumo da elevada destinação que lhe foi traçada do Plano Superior, tecendo com os fios da experiência a túnica da própria exteriorização, segundo o molde mental que traz consigo, dentro das leis de ação, reação e renovação em que mecaniza as próprias aquisições, desde o estímulo nervoso à defensiva imunológica, construindo o centro coronário no próprio cérebro, através da reflexão automática de sensações e impressões, em milhões e milhões de anos, pelo qual, com o Auxílio das Potências Sublimes que lhe orientam a marcha, configura os demais centros energéticos do mundo íntimo, fixando-os na tessitura da própria alma. Contudo, para alcançar a idade da razão, com o título de homem, dotado de raciocínio e discernimento, o ser, automatizado em seus impulsos, na romagem para o reino angélico, despendeu para chegar aos primórdios da época quaternária – em que a civilização elementar do sílex denuncia algum primor de técnica – nada menos de um bilhão e meio de anos. Isso é perfeitamente verificável na desintegração natural de certos elementos radioativos na massa geológica do Globo. Entendendo que a Civilização aludida floresceu há mais ou menos duzentos mil anos, preparando o homem, com a bênção do Cristo, para a responsabilidade, somos induzidos a reconhecer o caráter recente dos conhecimentos psicológicos, destinados a automatizar na constituição fisiopsicossomática do espírito humano as aquisições morais que habilitarão a sua consciência terrestre a mais amplo degrau de ascensão à Consciência Cósmica. (Evolução em dois Mundos, Primeira Parte, cap. III, pp. 35 e 36.)

22. Automatismo fisiológico - Compreensível salientar que o princípio inteligente, no decurso dos evos, plasmou em seu próprio veículo de exteriorização as conquistas que lhe alicerçariam o crescimento para maiores afirmações nos horizontes evolutivos. Dominando as células vivas, de natureza física e espiritual, como que as empalmando a seu próprio serviço, de modo a senhorear possibilidades mais amplas de expansão e progresso, sofre no plano terrestre e no plano extraterrestre as profundas experiências que lhe facultarão, no bojo do tempo, o automatismo fisiológico, pelo qual, sem qualquer obstáculo, executa todos os atos primários de manutenção, preservação e renovação da própria vida. (Evolução em dois Mundos, Primeira Parte, cap. IV, pág. 37.)

23. Atividades reflexas do inconsciente - Todos sabemos que, em nos propondo aprender a ler e a escrever, antes de tudo nos consagramos à difícil empresa de assimilação do alfabeto e da escrita, consumindo energia cerebral e coordenando o movimento dos olhos, dos lábios e das mãos, em múltiplas fases de atenção e trabalho, de maneira a superar nossas próprias inibições, para, depois, conseguirmos ler e escrever, mecanicamente, sem qualquer esforço, a não ser aquele que se refere à absorção, comunicação ou materialização do pensamento lido ou escrito, porquanto a leitura e a grafia ter-se-ão tornado automáticas na esfera de nossa atividade mental. Nessa base de incessante repetição dos atos indispensáveis ao seu próprio desenvolvimento, vestindo-se de matéria densa no plano físico e desnudando-se dela no fenômeno da morte, para revestir-se de matéria sutil no plano extrafísico e renascer de novo na Crosta da Terra, em inumeráveis estações de aprendizado, é que o princípio espiritual incorporou todos os cabedais da inteligência que lhe brilhariam no cérebro do futuro, pelas chamadas atividades reflexas do inconsciente. (Evolução em dois Mundos, Primeira Parte, cap. IV, pp. 37 e 38.)

24. Teoria de Descartes - Atento a isso e espantado diante do gigantesco patrimônio da mente humana é que Descartes, no século XVII, indagando de si mesmo sobre a complexidade dos nervos, formulou a “teoria dos espíritos animais” que estariam encerrados no cérebro, perpassando nas redes nervosas para atender aos movimentos da respiração, dos humores e da defesa orgânica, sem participação consciente da vontade, chegando o filósofo a asseverar que esses “espíritos se conjugavam necessariamente refletidos”, aplicando semelhante regra notadamente aos animais que ele classificava por máquinas desprovidas de pensamento. Evidentemente, Descartes não conseguiu apreender toda a amplitude dos caminhos que se descerram à evolução na esteira dos séculos, mas abordou a verdade do ato reflexo que obedece ao influxo nervoso, no automatismo em que a alma evolui para mais altos planos de consciência, através do nascimento, morte, experiência e renascimento na vida física e extrafísica, em avanço inevitável para a vida superior.  (Evolução em dois Mundos, Primeira Parte, cap. IV, pág. 38.) (Continua no próximo número.)

 

Nota:

Muitos termos técnicos usados na obra em estudo não se encontram nos dicionários que comumente consultamos. Clicando no link abaixo, o leitor terá acesso ao texto integral do livro Elucidário de Evolução em Dois Mundos, elaborado e publicado com esse propósito:
http://www.OCONSOLADOR\linkfixo\estudosespiritas\andreluiz\Elucidario.pdf



 


Voltar à página anterior


O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita