Fazer chover
Assisti
novamente ao
brilhante filme,
um clássico
ganhador de
cinco Oscars, “O
homem que fazia
chover” (The
Rainmaker,
1997), baseado
no romance de
John Grisham,
dirigido por
Francis Ford
Coppola e tendo
no seu elenco
atores do naipe
de Matt Damon,
Danny De Vito,
Jon Voight e
Danny Glover.
A película narra
a história de
Rudy Baylor, um
jovem pobre e
idealista, que
escolhe a
advocacia como
rumo
profissional e
que, a despeito
das falcatruas e
injustiças que
encontra pelo
caminho, faz do
seu ofício, com
grande
sacrifício, um
celeiro de
bênçãos para os
que encontra nas
suas lutas
diárias.
O que existe de
mais belo no
filme é a ideia
persistente de
que temos
possibilidades,
por meio de uma
conduta ética,
de converter a
nossa prática
profissional,
qualquer que
seja ela, em uma
oportunidade de
auxiliar as
pessoas, nos
fazendo refletir
que não basta ao
homem ser um bom
cristão e sim
trazer o Cristo
para os seus
papéis
cotidianos.
Esse é o desafio
mais complexo:
viver no mundo
como se não
fôssemos dele.
Entender, em
meio a jogos de
carreira,
projeção pessoal
e evidência, que
o nosso labor
possibilita,
qualquer que
seja ele, a
felicidade do
nosso próximo.
Mais do que
fazer o nosso
dever bem feito,
devemos fazê-lo
feito de
bondade,
enxergando na
tarefa cotidiana
as
possibilidades
de ajudar o ser
humano que cruza
nosso caminho,
com necessidades
e dificuldades.
Como nos lembra
o Espírito André
Luiz em “Sinal
Verde”: “Se você
puser amor
naquilo que faz,
para fazer os
outros felizes,
a sua profissão,
em qualquer
parte, será
sempre um rio de
bênçãos”, na
lembrança de que
a nossa
profissão também
é uma forma de
relação com o
próximo.
Como espíritas,
nos cabe avaliar
que a vivência
na casa espírita
deve ser reflexo
e combustível
para uma conduta
cristã nos
papéis de pai,
amigo,
profissional e
cidadão. E
ainda, que não
compactua com o
bom cristão a
desídia e a
corrupção na
prática
profissional.
Abraçar esse
caminho, como no
filme citado
inicialmente, é
traçar uma senda
de desafios. Mas
dependendo do
nosso momento
profissional,
como o advogado
protagonista,
podemos ser
capazes de
“fazer chover”,
convertendo
situações de
dor, pelo
simples
cumprimento reto
de nosso dever
profissional. E
Deus conta
conosco naquele
lugar para
materializar sua
providência...