Na senda
redentora
Aura Celeste
Minha amiga,
Jesus nos
agasalhe em seu
manto de amor e
luz.
O
pranto é a água
lustral da
purificação.
Bem-aventurados
os que conservam
a lâmpada
sublime da
esperança
constantemente
acesa no
coração. A dor
há de ser sempre
o broquel divino
sobre o mármore
dos nossos
sentimentos e,
quando nos
distanciamos da
carne,
temporariamente,
louvamos as
aflições que o
mundo nos
oferece.
Mais tarde,
voltaremos à
lide e, quem
sabe? Então, a
nossa taça
guardará
amargoso
conteúdo, para
que aprendamos,
enfim, a trilhar
o caminho
excelso do bem.
Muitas
responsabilidades
pesam em nossas
vidas. Nossos
corações se
assemelham ao
firmamento
pesado de
nuvens, que só a
tempestade pode
aliviar.
Cultive a sua
felicidade na fé
robusta que lhe
fulgura na
estrada, porque
feliz é o
devedor
considerado
digno do
resgate, ainda
na Terra.
Os meirinhos da
Justiça Celeste
não visitam os
Espíritos
endividados que
se mergulhem na
covardia ou
fraqueza.
Buscam aqueles
corações que
amadurecem na
sublime
compreensão, na
caridade
santificante e
na confiança
fiel, e então
lhes confere a
graça da
redenção pela
dor, que é
sempre bendita e
luminosa estrela
no céu dos
nossos destinos.
Avancemos na
atualidade, com
o madeiro da
renunciação
sobre os ombros.
Cumpramos a
determinação
evangélica,
negando a nós
mesmos, tomando
a nossa cruz e
seguindo, de
passo firme, na
Gólgota de nossa
real salvação.
Os amores no
santuário
doméstico são
raízes
profundas,
inextirpáveis do
coração. Não se
deixe dominar
pela tortura
moral que lhes
asfixia as
fibras mais
íntimas.
Eleve seu
pensamento e o
seu coração,
acima do abismo
em que as
aflições e as
amarguras
incontáveis
sufocam o
cérebro do homem
moderno, vítima
das trevas
espirituais que
ele próprio
criou.
Que a claridade
santa da fé
brilhe em seus
passos e que o
Senhor nos
abençoe.
Do livro
Cartas do
Coração,
ditado por
Espíritos
Diversos por
intermédio do
médium Francisco
Cândido Xavier.