SIDNEY FRANCEZ
FERNANDES
1948@uol.com.br
Bauru, SP
(Brasil)
Sorte ou mérito?
–
Irmãos,
continuem
orando. A coisa
aqui está feia!
Quem assim
apelava era
Lucinha, que
estava com um
entupimento
total de uma de
suas coronárias.
Séria candidata
a cirurgia de
ponte de safena,
estava agora no
Setor de
Hemodinâmica
passando por
cateterismo que
iria nortear a
decisão dos
médicos. Mas
contemos melhor
essa história...
Tudo começou em
2001, quando
colocou dois “stents”,
espécie de tubo
de metal, usado
para prevenir ou
impedir o
entupimento de
uma artéria. Em
2006, novo
entupimento,
mais dois “stents”,
no mesmo local.
Em 2011 voltam
os sintomas
característicos
de novo
entupimento.
Cansaço, dor e
arritmia
cardíaca.
Seu clínico
solicita exames.
Desloca-se para
um centro médico
respeitável para
realizá-los.
Permanecendo na
cidade
aguardando os
resultados,
resolve conhecer
um pequeno
centro espírita.
Surpreende-se ao
conhecer um
maravilhoso
grupo que
realiza
trabalhos de
cura. – Seu
caso é sério.
Mas vejo-a muito
bem protegida
pela
espiritualidade.
Tudo vai dar
certo. E nós
vamos orar por
você. Quem
assim falou com
Lucinha foi
Israel,
carismático
líder do grupo.
Ela se sente
segura e bem
recebida pela
casa espírita.
Como antevia
Israel, os
resultados dos
exames indicam
novo
entupimento,
exatamente na
região dos “stents”.
Lucinha é
encaminhada para
o Instituto do
Coração para
exames mais
detalhados.
–
Nada mais a
fazer!
Decreta o
especialista no
momento do
cateterismo.
– Essa
coronária está
totalmente
entupida. Mas,
espere! Temos
aqui algo
inacreditável.
Já vi muitas
boas circulações
colaterais. Mas
esta aqui é um
milagre.
Paralelamente à
lesão que
obstruiu a
grande
coronária,
surgiu uma nova
veia, criada
pelo organismo,
à medida que o
entupimento se
acentuava, lenta
e
gradativamente.
Não é novidade
no meio
cardiologista.
Mas o que
surpreendeu os
médicos foi o
calibre da veia
colateral. Uma
verdadeira
safena, criada
pelo próprio
organismo de
Lucinha.
–
Foi a melhor
coisa que
poderia ter
acontecido com
você -
disse mais
tarde, já no
quarto, o
cirurgião chefe
da equipe. –
Não vou usar a
palavra milagre,
mas você teve
muita sorte ou
muita ajuda dos
seus protetores
espirituais. Sua
coronária não
gosta muito de
“stents” e
reagiu com novas
oclusões. Não
fosse pela
solução natural
do seu
organismo,
teríamos que
operá-la. Agora
sim, posso
tratá-la
tranquilamente
com
medicamentos.
O que aconteceu
afinal? Cirurgia
ou proteção
espiritual?
Reação do
organismo? Ou
sorte?
Esqueci-me de
dizer que
Lucinha, desde
sua infância,
sempre foi uma
pessoa dedicada
ao seu próximo.
Como voluntária
de uma creche,
encaminhou para
adoção quase 20
crianças
carentes. Ela
mesma adotou
duas delas. Até
hoje se esquece
de suas
necessidades e
continua
desprendida e
extremamente
generosa com as
pessoas com quem
convive e
trabalha. Nunca
para de criar
novos e bons
amigos
espirituais.
Sorte? Sem
dúvida,
conquistada por
seus méritos.
Com certeza!