MARCELO BORELA DE
OLIVEIRA
mbo_imortal@yahoo.com.br
Londrina, Paraná
(Brasil)
Evolução em Dois Mundos
André Luiz
(Parte
8)
Damos continuidade ao
estudo da obra
Evolução em Dois Mundos,
de André Luiz,
psicografada pelos médiuns
Waldo Vieira e
Francisco Cândido Xavier
e
publicada em 1959 pela
Federação Espírita
Brasileira.
Questões preliminares
A. É correto entender
que as células estão
associadas a princípios
inteligentes de feição
rudimentar?
Sim. E esses princípios
inteligentes
encontram-se a serviço
do princípio inteligente
em estágio mais nobre
nos animais superiores e
nas criaturas humanas,
renovando-se
continuamente, no corpo
físico e no corpo
espiritual, em
modulações vibratórias
diversas, conforme a
situação da inteligência
que as senhoreia.
(Evolução em dois
Mundos, Primeira Parte,
cap. V, pág. 42.)
B. De que maneira o
Espírito movimenta e
controla os milhões de
células que compõem o
organismo de uma pessoa?
O Espírito exerce essas
funções através do
centro coronário, que
sustenta a conjunção da
vida mental com a forma
organizada em que ela
própria se expressa.
(Evolução em dois
Mundos, Primeira Parte,
cap. V, pp. 42 e 43.)
C. Existe, então, um
governo mental na ação e
no desenvolvimento das
células?
Sim. É diante desse
governo mental que a
reunião das células
compõe tecidos, assim
como a associação dos
tecidos esculpe os
órgãos, partes
constituintes do
organismo que passa a
funcionar, como um todo
indivisível em sua
integridade, cingido
pelo sistema nervoso e
controlado pelos
hormônios ou substâncias
produzidas em
determinado órgão e
glandulares do cosmo
orgânico. (Evolução
em dois Mundos, Primeira
Parte, cap. V, pp. 44 e
45.)
Texto para leitura
29. Princípios
inteligentes
rudimentares -
Com o transcurso dos
evos, surpreendemos as
células como princípios
inteligentes de feição
rudimentar, a serviço do
princípio inteligente em
estágio mais nobre nos
animais superiores e nas
criaturas humanas,
renovando-se
continuamente, no corpo
físico e no corpo
espiritual, em
modulações vibratórias
diversas, conforme a
situação da inteligência
que as senhoreia, depois
do berço ou depois do
túmulo. (Evolução em
dois Mundos, Primeira
Parte, cap. V, pág. 42.)
30. Forma das
células -
Animálculos
infinitesimais, que se
revelam domesticados e
ordeiros na colmeia
orgânica, assumem formas
diferentes, segundo a
posição dos indivíduos e
a natureza dos tecidos
em que se agrupam,
obedecendo ao pensamento
simples ou complexo que
lhes comanda a
existência. São
cenositos ou
microrganismos que podem
viver livremente, como
autositos, ou como
parasitos; sincícios ou
massa de células que se
fundem para a execução
de atividade particular,
como, por exemplo, na
musculatura cardíaca ou
na camada epitelial que
compõe a parte externa
da placenta, com ação
histolítica sobre a
estrutura da organização
materna; células
anastomosadas, como as
que se coordenam na
formação dos tecidos
conjuntivos; células em
grupos coloniais, com
movimentos perfeitamente
coordenados, quais as
que se mostram nos
volvocídeos; células com
matriz intersticial, que
elaboram substâncias
imprescindíveis à
conservação da vida na
província corpórea, e as
células que podem
diversificar-se,
constituindo-se
elementos livres, como
na preparação dos
glóbulos da corrente
sanguínea. Articulam-se
em múltiplas formas,
adaptando-se às funções
que lhes competem, no
veículo de manifestação
da criatura que
temporariamente as
segrega, à maneira de
peças eletromagnéticas
inteligentes, em máquina
eletromagnética
superinteligente,
atendendo com precisão
matemática aos apelos da
mente, assemelhando-se,
de certo modo, no
organismo, aos milhões
de átomos que constituem
harmonicamente as cordas
de um piano, acionadas
pelos martelos
minúsculos dos nervos,
ao impacto das teclas
que podemos simbolizar
nos fulcros energéticos
do córtice encefálico,
movimentado e controlado
pelo Espírito, através
do centro coronário que
sustenta a conjunção da
vida mental com a forma
organizada em que ela
própria se expressa.
(Evolução em dois
Mundos, Primeira Parte,
cap. V, pp. 42 e 43.)
31. Motores
elétricos microscópicos
- Dispostas na
construção da forma em
processo idêntico ao da
superposição dos tijolos
numa obra de alvenaria,
as células são
compelidas à disciplina,
perante a ideia
orientadora que as
associa e governa,
quanto os tijolos
vulgares são
constrangidos à
submissão ante as linhas
traçadas pelo arquiteto
que lhes aproveita o
concurso na
concretização de projeto
específico. É assim que
são funcionárias da
reprodução no centro
genésico, trabalhadoras
da digestão e absorção
no centro gástrico,
operárias da respiração
e fonação no centro
laríngeo, da circulação
no centro cardíaco,
servidoras e guardiãs
fixas ou migratórias do
tráfego e distribuição,
reserva e defesa no
centro esplênico,
auxiliares da
inteligência e elementos
de ligação no centro
cerebral, e
administradoras e
artistas no centro
coronário, amolgando-se
às ordens mentais
recebidas e traduzindo
na região de trabalho
que lhes é própria a
individualidade que as
refreia e influencia,
com justas limitações no
tempo e no espaço.
Temo-las, assim, por
microscópicos motores
elétricos, com vida
própria, subordinando-se
às determinações do ser
que as aglutina e que
lhes imprime a fixação
ou a mobilidade
indispensáveis às
funções que devam
exercer no mar
interior do mundo
orgânico, formado pelos
líquidos extracelulares,
a se definirem no
líquido lacunar que as
irriga e que circula
vagarosamente; na linfa
que verte dos tecidos,
endereçada ao sangue; e
no plasma sanguíneo que
se movimenta, rápido,
além de outros líquidos
intersticiais,
característicos do meio
interno. (Evolução em
dois Mundos, Primeira
Parte, cap. V, pp. 43 e
44.)
32. O todo
indivisível do organismo
- É bastante lógico
compreender, dessa
forma, que, diante do
governo mental, a
reunião das células
compõe tecidos, assim
como a associação dos
tecidos esculpe os
órgãos, partes
constituintes do
organismo que passa a
funcionar, como um todo
indivisível em sua
integridade, cingido
pelo sistema nervoso e
controlado pelos
hormônios ou substâncias
produzidas em
determinado órgão e
transportadas a outros
arraiais da atividade
somática, que excitam as
suas propriedades
funcionais para certos
fins, hormônios esses
nascidos de impulsão
mecânica da mente sobre
o império celular,
conforme diferentes
estados emotivos da
consciência, enfeixando
cargas de elementos
químicos em nível ideal,
quando o equilíbrio
íntimo lhe preside as
manifestações, e
consubstanciando
recursos de manutenção e
preservação da vida
normal, perfeitamente
isoláveis pela ciência
comum, como já acontece
com a adrenalina das
suprarrenais, com a
insulina do pâncreas, a
testosterona dos
testículos e outras
secreções glandulares do
cosmo orgânico.
(Evolução em dois
Mundos, Primeira Parte,
cap. V, pp. 44 e 45.)
(Continua no próximo
número.)
Nota:
Muitos termos técnicos
usados na obra em estudo
não se encontram nos
dicionários que
comumente consultamos.
Clicando no link
abaixo, o leitor terá
acesso ao
texto integral do livro
Elucidário de
Evolução em Dois Mundos,
elaborado e publicado
com esse propósito:
http://www.OCONSOLADOR\linkfixo\estudosespiritas\andreluiz\Elucidario.pdf