Uma leitora amiga, radicada
em Presidente Prudente-SP,
em carta publicada na edição
236 desta revista,
propôs-nos duas importantes
perguntas que somente agora
temos a possibilidade de
responder. A primeira
relaciona-se com o caso de
um suicídio de um menino de
11 anos ocorrido em Campo
Grande-MS. A outra questão,
pertinente à realização de
sessões mediúnicas abertas
ao público, será respondida
na próxima edição desta
revista, nesta mesma seção.
O menino havia dito para sua
mãe que se jogaria da janela
do apartamento em que
morava, localizado no 13º
andar do seu prédio. A mãe
não deu importância à
conversa. Três dias depois,
quando somente ele e uma
irmã estavam em casa, o
garoto cortou a tela
protetora do cômodo onde se
encontrava e se jogou pela
janela. Teria sido o
suicídio induzido por algum
Espírito?
É difícil responder se o ato
suicida teve ou não a
participação de Espíritos,
embora o fato seja
perfeitamente possível.
Gerson Simões Monteiro, em
artigo publicado na edição
72 desta revista, reporta-se
ao caso de Hilda, uma jovem
suicida que, após sua
desencarnação, revelou que a
influência de Espíritos
obsessores constituiu um
fator importante para
levá-la ao suicídio. Eis o
link que remete ao artigo:
http://www.oconsolador.com.br/ano2/72/especial.html
O depoimento da jovem Hilda
consta do livro Vozes do
Grande Além, obra
mediúnica de autoria de
Espíritos Diversos, por
intermédio das faculdades
psicofônicas de Chico
Xavier.
Eis parte da mensagem
transmitida por Hilda:
“Obsidiada fui eu, é
verdade.
Jovem caprichosa,
contrariada em meus impulsos
afetivos, acariciei a ideia
da fuga, menoscabando todos
os favores que a Providência
Divina me concedera à
estrada primaveril.
Acalentei a ideia do
suicídio com volúpia e, com
isso, através dela,
fortaleci as ligações
deploráveis com os desafetos
de meu passado, que falava
mais alto no presente.
Esqueci-me dos generosos
progenitores, a quem devia
ternura; dos familiares,
junto dos quais me empenhara
em abençoadas dívidas de
serviço; olvidei meus
amigos, cuja simpatia
poderia tomar por valioso
escudo em minha justa
defesa, e desviei-me do
campo de sagradas
obrigações, ignorando
deliberadamente que elas,
representavam os
instrumentos de minha
restauração espiritual.
Refletia no suicídio com a
expectação de quem se
encaminhava para uma porta
libertadora, tentando,
inutilmente, fugir de mim
mesma.
E, nesse passo desacertado,
todas as cadeias do meu
pretérito se reconstituíram,
religando-me às trevas
interiores, até que numa
noite de supremo infortúnio
empunhei a taça fatídica que
me liquidaria a existência
na carne.”
Na Revista Espírita
de maio de 1862, Kardec
menciona o caso do suicídio
de Maximilien, um menino de
12 anos, o qual teria sido
motivado, conforme consta do
relato, por uma mulher de
nome Elvire.
Elvire existiu realmente ou
não passava de uma criação
da mente de Maximilien? Pela
leitura do diálogo entre o
Espírito de Maximilien e o
evocador, Elvire realmente
existiu, embora não haja
registro de que ela e o
garoto tenham tido algum
relacionamento em
existências passadas, o que,
porém, se nos afigura
bastante provável.
Segundo o Espiritismo, as
pessoas que por motivos
tolos se afastam, ainda que
se amem, podem ficar
apartadas por inúmeras
encarnações, e esse
distanciamento, essa
impossibilidade de se
unirem, constitui uma forma
de expiação da falta
cometida.
Em face dos dois casos acima
mencionados, não se pode
descartar a influência
direta ou indireta de
Espíritos no suicídio do
menino de Campo Grande, o
qual, como todos os que
passam por igual situação,
necessita muito das preces e
das vibrações positivas de
seus pais, colegas e amigos.
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Sua
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será
respondida
em
uma
de
nossas
futuras
edições. |
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