MARCELO BORELA DE
OLIVEIRA
mbo_imortal@yahoo.com.br
Londrina, Paraná
(Brasil)
Evolução em Dois Mundos
André Luiz
(Parte
10)
Damos continuidade ao
estudo da obra
Evolução em Dois Mundos,
de André Luiz,
psicografada pelos médiuns
Waldo Vieira e
Francisco Cândido Xavier
e
publicada em 1959 pela
Federação Espírita
Brasileira.
Questões preliminares
A. Que é o leptótrix, e
em que ele difere das
outras bactérias?
O leptótrix é, em
verdade, uma alga
microscópica com
característica de
bactéria. Diferente das
outras, ele não tem a
característica ameboide,
pois apresenta
configuração elipsoidal,
como se fora
microscópico bastonete
ou girino, a que não
falta leve radícula à
feição de cauda. Em
miríades de
individuações, permanece
por milhares de séculos
nas rochas antigas,
nutrindo-se simplesmente
de ferro. Quando se
desvencilha da minúscula
carapaça ferrosa em que
se esconde, é
instintivamente obrigado
a nadar, até que outra
carapaça semelhante o
envolva. Os Instrutores
Espirituais valem-se da
medida para
impulsioná-lo à
transformação.
(Evolução em dois
Mundos, Primeira Parte,
cap. VI, pp. 48 e 49.)
B. Os cromossomos
partilham também do
corpo espiritual?
Sim. Estruturados em
grânulos infinitesimais
de natureza
fisiopsicossomática, os
cromossomos partilham do
corpo físico pelo núcleo
da célula em que se
mantêm e do corpo
espiritual pelo
citoplasma em que se
implantam. Tal como
acontece aos moldes
tipográficos, que são
formados de linhas para
que se lhes expresse o
sentido, também eles são
constituídos pelos
elementos chamados
genes, o que lhes dá a
característica de
imortalidade nas células
que se renovam
transmitindo às
sucessoras as suas
particulares
disposições.
(Evolução em dois
Mundos, Primeira Parte,
cap. VI, pp. 49 a 51.)
C. Em sua trajetória
evolutiva, o princípio
inteligente passa pelo
reino mineral?
Sim. O princípio
inteligente é
experimentado de modos
múltiplos no laboratório
da Natureza,
constituindo-se, pouco a
pouco, a sua organização
físico-espiritual e
traçando-se entre a
Terra e o céu a sua
destinação finalista.
Com o amparo dos
Trabalhadores Divinos
fixa em si mesmo os
selos vivos da
reprodutividade, que se
definem e aperfeiçoam no
regaço dos milênios,
deixando na retaguarda,
como filtros de
transformismo, não
apenas os reinos mineral
e vegetal, como também
certas classes de
organismos que passariam
a coexistir com os
elementos em ascensão,
como acontece ainda hoje
quando observamos ao
lado da inteligência
humana, relativamente
aprimorada, plantas e
vermes que já existiam
na antiguidade.
(Evolução em dois
Mundos, Primeira Parte,
cap. VI, pág. 51.)
Texto para leitura
37. Bactéria
diferenciada -
De todas as espécies de
bactérias já formadas,
uma se destaca nos
imensos depósitos de
água doce sobre o leito
pétreo do período
algonquiano, em que
ocorre o aparecimento de
vida na Terra. Ela é
diferente das outras;
não tem a característica
ameboide; mostra
configuração elipsoidal,
como se fora
microscópico bastonete
ou girino, a que não
falta leve radícula à
feição de cauda. É o
leptótrix, que, em
miríades de
individuações, permanece
por milhares de séculos
nas rochas antigas,
nutrindo-se simplesmente
de ferro. O leptótrix é,
em verdade, uma alga
microscópica com
característica de
bactéria. Quando
se desvencilha da
minúscula carapaça
ferrosa em que se
esconde, é
instintivamente obrigado
a nadar, até que outra
carapaça semelhante o
envolva. Os Instrutores
Espirituais valem-se da
medida para
impulsioná-lo à
transformação. Perdendo
seus diminutos
envoltórios metálicos e
constrangidas a edificar
abrigos idênticos que
lhes atendam à
necessidade de proteção,
essas bactérias, que
exprimem figura
importante de junção no
trabalho evolutivo da
Natureza, são compelidas
ao movimento, em que não
apenas se atraem umas às
outras, nos prelúdios
iniciais da reprodução
sexuada, mas em que
conhecem, por acidente,
a morte em massa, da
qual ressurgem nos
mesmos tratos de vida em
que se encontram, sob a
criteriosa atenção dos
Condutores da Terra,
para renascerem, após
longo tempo de novas
experimentações, na
forma das algas verdes,
inaugurando a comunhão
sexual sobre o mundo.
(Evolução em dois
Mundos, Primeira Parte,
cap. VI, pp. 48 e 49.)
38. As algas
verdes - Os
biologistas dos últimos
tempos costumam
perguntar sem resposta
se as algas verdes,
proprietárias de
estrutura particular,
descendem das primitivas
cianofíceas, de
tessitura mais simples,
nas quais a ficocianina,
associada à clorofila, é
o pigmento azulado de
sua composição
fundamental. O hiato
existente, de que fala
Hugo de Vries, ao
desenvolver o
mutacionismo, foi
preenchido pelas
atividades dos
Servidores da
Organogênese Terrestre,
que submeteram a família
do leptótrix a profundas
alterações nos campos do
espírito,
transmutando-lhe os
indivíduos mais
completos, que
reapareceram
metamorfoseados nas
algas referidas, a
invadirem
luxuriantemente as
águas, instalando novo
ciclo de progresso e
renovação...
(Evolução em dois
Mundos, Primeira Parte,
cap. VI, pág. 49.)
39. Os
cromossomos, ou
concentrações
fluídico-magnéticas
- Ao toque dos Operários
Divinos, a matéria
elementar fora no
princípio
transubstanciada em
massa astronômica de
elétrons e prótons, que
teceram o largo berço da
vida humana em plena
Vida Cósmica. Ainda sob
a inteligência deles,
com a supervisão do
Cristo, semelhantes
recursos baseiam a
formação dos átomos em
elementos, combinam-se
os elementos em
conjuntos químicos,
abrem os conjuntos
químicos lugar aos
coloides, mesclam-se os
coloides em misturas
substanciais, oferecendo
ao princípio
inteligente, oriundo da
amplidão celeste, o
ninho propício ao
desenvolvimento. Eras
imensas então
transcorreram, e esse
princípio inteligente,
destinado a crescer para
a glória da vida, em
dois planos distintos de
experiência, quando se
mostra ativado em
constituição mais
complexa, recebe desses
mesmos Arquitetos da
Sabedoria Divina os dons
da reprodução mais
complexa nos
cromossomos, ou
concentrações
fluídico-magnéticas
especiais, a se
retratarem, através do
tempo, pela reflexão
constante, no campo
celular, concentrações
essas que, à falta de
terminologia adequada na
linguagem humana, podem
ser comparadas a moldes
fabricados para o
serviço de fundição na
oficina tipográfica. Os
cromossomos,
estruturados em grânulos
infinitesimais de
natureza
fisiopsicossomática,
partilham do corpo
físico pelo núcleo da
célula em que se mantêm
e do corpo espiritual
pelo citoplasma em que
se implantam. Tal como
acontece aos moldes
tipográficos, que são
formados de linhas para
que se lhes expresse o
sentido, também eles são
constituídos pelos
elementos chamados
genes, o que lhes dá a
característica de
imortalidade nas células
que se renovam
transmitindo às
sucessoras as suas
particulares
disposições, nas mesmas
circunstâncias em que,
num texto tipográfico,
as letras e os moldes
podem viver,
indefinidamente, no
material destrutível e
renovável, por
intermédio do qual se
conservam e se exprimem
na memória das gerações.
Com o tempo, os
cromossomos
diferenciam-se, segundo
as espécies, e os
elementos germinativos
são minuciosamente
analisados e testados
nas plantas, até que
sofram transformações
essenciais na química
das algas verdes, de
onde caminham rumo a
mais amplos
desdobramentos.
(Evolução em dois
Mundos, Primeira Parte,
cap. VI, pp. 49 a 51.)
40. Filtros de
transformismo -
O princípio inteligente
é experimentado de modos
múltiplos no laboratório
da Natureza,
constituindo-se, pouco a
pouco, a sua organização
físico-espiritual e
traçando-se entre a
Terra e o céu a sua
destinação finalista.
Com o amparo dos
Trabalhadores Divinos
fixa em si mesmo os
selos vivos da
reprodutividade, que se
definem e aperfeiçoam no
regaço dos milênios,
deixando na retaguarda,
como filtros de
transformismo, não
apenas os reinos mineral
e vegetal, como também
certas classes de
organismos que passariam
a coexistir com os
elementos em ascensão,
como acontece ainda hoje
quando observamos ao
lado da inteligência
humana, relativamente
aprimorada, plantas e
vermes que já existiam
no período pré-câmbrico
inferior. Os tecidos
germinais sofrem, por
milhares de anos, provas
continuadas para que se
lhes possa aferir o
valor e se lhes apure o
adestramento. Formas
monstruosas aparecem e
desaparecem, desde os
anelídeos aos animais de
grande porte, por
séculos e séculos, até
que as espécies
conseguissem acomodação
nos próprios tipos.
Entre as que chegam à
luz e as que se fundem
nas sombras, traçam-se
parentescos profundos.
Os cromossomos
permanecem imorredouros,
através dos centros
genésicos de todos os
seres, encarnados e
desencarnados, plasmando
alicerces preciosos aos
estudos filogenéticos do
futuro. (Evolução em
dois Mundos, Primeira
Parte, cap. VI, pág.
51.)
(Continua no próximo
número.)
Nota:
Muitos termos técnicos
usados na obra em estudo
não se encontram nos
dicionários que
comumente consultamos.
Clicando no link
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texto integral do livro
Elucidário de
Evolução em Dois Mundos,
elaborado e publicado
com esse propósito:
http://www.OCONSOLADOR\linkfixo\estudosespiritas\andreluiz\Elucidario.pdf