ORSON PETER
CARRARA
orsonpeter92@gmail.com
Matão, SP
(Brasil)
Desajustes
desnecessários
Quanto tempo não
perdemos com
discussões
vazias, com
especulações que
a nada levam,
com tolices e
vaidades ou
pretensões
descabidas no
cotidiano
diário? Sim,
nelas se incluem
teimosias,
imposições,
querelas,
precipitações,
ansiedades,
temores, ciúmes
e
condicionamentos
que, em
resultado final,
afetam a saúde e
causam sérios
desajustes
emocionais.
Basta
verificarmos em
nós mesmos a
constante falta
de
flexibilidade, a
má vontade com o
chamado “jogo de
cintura”, a
dureza de
opiniões cruéis
muitas vezes e
mesmo a total
carência da boa
vontade.
Felizmente isso
não é em todo
mundo, pois
sempre
encontramos
pessoas com a
vitoriosa
resignação
ativa, com o
coração aberto à
boa vontade e
igualmente muita
gente dotada de
boa dose de
paciência e
tolerância
diante do comum
azedume da
irritação
diária.
Não pense em
pessimismo,
leitor. Não! O
que se busca
aqui é destacar
os valores do
silêncio, da
espera ou da
indulgência com
a dificuldade
alheia, pois que
a presença
daquela tensão
comum dos
relacionamentos
prejudica a
saúde, tortura a
vida social e
gera prejuízos
que nem sempre
podemos medir.
Muitos
desajustes –
individuais e
coletivos –
poderiam ser
evitados com
mais atenção a
detalhes
desprezados.
Muitas vezes, a
releitura de um
documento, de
uma informação,
o prestar
atenção num
diálogo, a
atitude de
paciência e
tolerância
diante dos fatos
podem evitar
tragédias.
Por outro lado,
como discernir
sobre o limite
entre o agir e o
aguardar? Eis o
grande desafio.
Nem sempre
acertamos no
momento certo de
agir ou
aguardar...
A resposta e o
alcance dessa
maturidade vêm
com o tempo.
Somente a
experiência dos
anos e mesmo a
vinculação e
observação
atenta,
constante e
determinada
vão
trazer a
maturidade de
agir, calar ou
aguardar o
momento certo.
Enquanto temos
dúvida,
aguardemos com
prudência.
A prudência é
virtude
excelente.
Atentemos para
os graves
problemas que
porventura
estejamos
enfrentando e
veremos o quanto
o uso dessa
virtude poderia
ter evitado em
termos de
tensões,
preocupações e
mesmo
enfermidades ou
os chamados
sérios
desajustes
emocionais.
Busquemos
exemplo prático
diário para essa
abordagem: todos
já encontramos
funcionários ou
clientes
irritados,
impacientes,
agressivos, em
total postura de
má educação ou
desrespeito. E
nós mesmos,
quantas vezes já
não estivemos em
posição de
cliente ou
atendente em
diferentes
situações, onde
a tônica
predominante foi
a irritação ou a
explosão de
agressividade?
Pois é! São as
questões
humanas.
Fácil? Não, nem
sempre. Mas a
vida pede
atitude que
silencie os
desajustes que
piorem e
danifiquem os
relacionamentos...
Viemos todos
para a concórdia
e para a
harmonia. Por
que sermos causa
de querelas
perfeitamente
dispensáveis?
Sejamos nós os
facilitadores
para que a vida
flua mais
naturalmente.