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O Espiritismo responde
Ano 5 - N° 248 - 19 de Fevereiro de 2012
ASTOLFO O. DE OLIVEIRA FILHO
aoofilho@oconsolador.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)



 

As outras perguntas formuladas por confrades radicados em Sydney, Austrália, assunto a que nos referimos na edição da semana passada, são estas: 1. De onde vêm os Espíritos? 2. O Espírito pode ser perfeito quando o perispírito não é perfeito? 

De onde vêm os Espíritos?

Primeiro, é importante lembrar que os Espíritos são os seres inteligentes da criação. É assim que O Livro dos Espíritos se refere ao assunto na questão 76. “São eles obra de Deus”, diz-nos a questão 77 do mesmo livro.

Em sua origem, o Espírito é tão-somente um princípio inteligente, que se elabora e se individualiza pouco a pouco em uma série de existências que precedem o período a que chamamos humanidade. Essa informação nos é dada na questão 607 da obra mencionada.

Eis o teor completo da questão 607:

– Dissestes que o estado da alma do homem, na sua origem, corresponde ao estado da infância na vida corporal, que sua inteligência apenas desabrocha e se ensaia para a vida. Onde passa o Espírito essa primeira fase do seu desenvolvimento?  “Numa série de existências que precedem o período a que chamais Humanidade.”

– Parece que, assim, se pode considerar a alma como tendo sido o princípio inteligente dos seres inferiores da criação, não? “Já não dissemos que tudo em a Natureza se encadeia e tende para a unidade? Nesses seres, cuja totalidade estais longe de conhecer, é que o princípio inteligente se elabora, se individualiza pouco a pouco e se ensaia para a vida, conforme acabamos de dizer. É, de certo modo, um trabalho preparatório, como o da germinação, por efeito do qual o princípio inteligente sofre uma transformação e se torna Espírito. Entra então no período da humanização, começando a ter consciência do seu futuro, capacidade de distinguir o bem do mal e a responsabilidade dos seus atos. Assim, à fase da infância se segue a da adolescência, vindo depois a da juventude e da madureza. Nessa origem, coisa alguma há de humilhante para o homem. Sentir-se-ão humilhados os grandes gênios por terem sido fetos informes nas entranhas que os geraram? Se alguma coisa há que lhe seja humilhante, é a sua inferioridade perante Deus e sua impotência para lhe sondar a profundeza dos desígnios e para apreciar a sabedoria das leis que regem a harmonia do Universo. Reconhecei a grandeza de Deus nessa admirável harmonia, mediante a qual tudo é solidário na Natureza. Acreditar que Deus haja feito, seja o que for, sem um fim, e criado seres inteligentes sem futuro, fora blasfemar da sua bondade, que se estende por sobre todas as suas criaturas.”

– Esse período de humanização principia na Terra? “A Terra não é o ponto de partida da primeira encarnação humana. O período da humanização começa, geralmente, em mundos ainda inferiores à Terra. Isto, entretanto, não constitui regra absoluta, pois pode suceder que um Espírito, desde o seu inicio humano, esteja apto a viver na Terra. Não é frequente o caso; constitui antes uma exceção.”

No cap. VI do livro A Gênese, Galileu (Espírito) confirma o que acabamos de ler afirmando que o Espírito não chega a receber a iluminação divina, que lhe dá, simultaneamente com o livre-arbítrio e a consciência, a noção de seus altos destinos, sem haver passado pela série divinamente fatal dos seres inferiores, entre os quais se elabora lentamente a obra da sua individualização. Apenas a contar do dia em que o Senhor lhe imprime na fronte o seu tipo augusto, o Espírito toma lugar no seio das humanidades.

Gabriel Delanne e outros autores, como André Luiz, ratificaram tal entendimento, o que nos permite concluir que é passando pelos diversos graus da animalidade que o Espírito se ensaia para a vida e desenvolve, pelo exercício, suas primeiras faculdades. Chegado, então, ao grau de desenvolvimento que esse estado comporta, ele recebe as faculdades especiais que constituem a alma humana, fato que elucida, segundo nosso entendimento, a dúvida formulada pelo leitor. 

O Espírito pode ser perfeito quando o perispírito não é perfeito?

Para entender a resposta a esta pergunta é preciso lembrar, inicialmente, que cada perispírito tem uma densidade, um peso específico próprio, e que a natureza do envoltório fluídico guarda sempre relação com o grau de adiantamento moral do Espírito. À condição moral do Espírito corresponde, por assim dizer, uma determinada densidade do perispírito. Maior elevação espiritual, menor densidade fluídica. Maior inferioridade, maior densidade, isto é, perispírito mais grosseiro, com maior condensação fluídica. É claro que, apesar de mais densos, os envoltórios fluídicos mais grosseiros continuam imponderáveis aos nossos olhos. 

No cap. XIII da obra Entre a Terra e o Céu, o ministro Clarêncio assevera que o veículo espiritual é, por excelência, vibrátil e se modifica profundamente, segundo o tipo de emoção que lhe flui do âmago. Como ninguém ignora, em nosso próprio meio a máscara física altera-se na alegria ou no sofrimento, na simpatia ou na aversão. No plano espiritual, semelhantes transformações são mais rápidas e exteriorizam aspectos íntimos do ser, com facilidade e segurança, porque as moléculas do perispírito giram em mais alto padrão vibratório, com movimentos mais intensivos que as moléculas do corpo carnal. 

Os veículos perispirituais de maior peso específico chumbam os Espíritos às regiões inferiores, impossibilitando-lhes o acesso a planos mais elevados e, por isso mesmo, o ingresso em mundos de maior elevação espiritual.

A acentuada densidade do perispírito de grande número de Espíritos leva-os a confundi-lo com o corpo material que utilizaram durante sua última encarnação. Esse é um dos motivos que fazem muitos considerar-se ainda encarnados e viverem na Terra, imaginando-se entregues a ocupações que lhes eram habituais.

O perispírito dos Espíritos superiores, de reduzido peso específico, confere-lhes uma leveza que lhes permite viver em planos mais elevados e deslocar-se a outros mundos. Eles podem, evidentemente, descer aos planos inferiores e, dada a sutileza do seu envoltório, não serão percebidos pelas entidades desencarnadas inferiores.

Respondendo então à pergunta, diremos que, se o Espírito é perfeito, seu perispírito, por consequência direta, também será perfeito, dada a íntima relação que existe entre um e outro.

Sobre o tema perispírito sugerimos ainda aos interessados ler o estudo intitulado Natureza e propriedades do perispírito, publicado na edição 90 desta revista. Eis o link que permite acessar o estudo: http://www.oconsolador.com.br/ano2/90/esde.html



 


 
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