ORSON PETER
CARRARA
orsonpeter92@gmail.com
Matão, SP
(Brasil)
Depoimentos
emocionados
É comum no final
de abordagens
sobre a morte
que surjam
pessoas saudosas
de seus entes
queridos,
trazendo
sofrimento e
lágrimas diante
da ausência do
ser que partiu
pelo fenômeno
biológico e
natural da
morte.
Recentemente,
uma senhora de
85 anos declarou
todo seu amor ao
marido que
partira há 15
dias; em outra
ocasião uma
jovem de 31 anos
– acompanhada do
filho de 7 anos
– vem dizer de
seu sofrimento
pela partida
repentina do
marido. Também
um jovem marido,
de apenas 35
anos vem me
mostrar a foto
da querida
esposa, que
partiu por
doença terminal
com apenas 29
anos. Outra
senhora, na
faixa dos 50
anos, abraçou-me
comovida para
dizer da saudade
do marido que
partira há 7
meses, depois de
30 anos de feliz
união conjugal.
São muitos os
casos e
realmente
comovem. Somos
apegados na
convivência,
gostamos uns dos
outros e
naturalmente
sentimos falta
quando alguém se
vai, deixando
doídas saudades.
O que é muito
salutar e
natural, afinal,
convivemos uns
com os outros e
deixamos marcas
de afeto que
ficam para
sempre.
Tenho levado
comigo, quando
da abordagem do
tema, o CD no.
17 com o
significativo
título
IMORTALIDADE,
produzido pela
EDITORA FEP e
que você pode
adquirir pelo
telefone 0800
707 1206, para
presentear os
casos mais
doloridos que me
buscam. E
recomendado de
viva voz, de
público, para
qualquer pessoa,
quando souber da
dor da separação
pela morte
física, que
presenteie com o
CD. Ele é muito
confortador.
Consola de
verdade, faz ver
a vida em sua
realidade
palpável: a vida
imortal. São
considerações
valiosas, numa
belíssima
produção, e de
grandes
benefícios para
os que sofrem o
impacto da
separação
imposta pela
morte.
Recentemente vi
o filme A
PARTIDA, de
produção
japonesa em
2008, igualmente
comovente, e que
aborda sobre o
cadáver,
derrubando
preconceitos.
Não deixe de ver
o filme para se
emocionar.
O fato real que
permanece é
nossa condição
peculiar de
sermos imortais.
A morte não
existe, ninguém
se separa de
ninguém, os
laços de afeto
não se rompem.
Continuamos a
viver, levando
conosco nossas
bagagens morais,
intelectuais,
emocionais e
psicológicas e,
claro, nossa
saudade, nossos
afetos...
A melhor forma
de buscar e
homenagear quem
já partiu é
pensar na pessoa
com carinho e
gratidão,
lembrando fatos
bons de sua
convivência
conosco. Isso a
atingirá
diretamente e
estamos
igualmente
fortalecidos.
Não se deixe,
pois, vencer
pela morte.
Morte é ilusão.
Ninguém morre.
Não tem lógica
alguma achar que
fomos criados
para a
destruição.
Procure
informar-se
mais...
Gosto de
escrever e falar
sobre o tema
porque
diariamente
encontro
sofrimentos
causados pela
morte. Mas é
preciso erguer a
cabeça e
prosseguir, pois
que a vida
conspira a nosso
favor.