WEB

BUSCA NO SITE

Edição Atual Edições Anteriores Adicione aos Favoritos Defina como página inicial

Indique para um amigo


O Evangelho com
busca aleatória

Capa desta edição
Biblioteca Virtual
 
Biografias
 
Filmes
Livros Espíritas em Português Libros Espíritas en Español  Spiritist Books in English    
Mensagens na voz
de Chico Xavier
Programação da
TV Espírita on-line
Rádio Espírita
On-line
Jornal
O Imortal
Estudos
Espíritas
Vocabulário
Espírita
Efemérides
do Espiritismo
Esperanto
sem mestre
Divaldo Franco
Site oficial
Raul Teixeira
Site oficial
Conselho
Espírita
Internacional
Federação
Espírita
Brasileira
Federação
Espírita
do Paraná
Associação de
Magistrados
Espíritas
Associação
Médico-Espírita
do Brasil
Associação de
Psicólogos
Espíritas
Cruzada dos
Militares
Espíritas
Outros
Links de sites
Espíritas
Esclareça
suas dúvidas
Quem somos
Fale Conosco

Crônicas e Artigos

Ano 5 - N° 249 - 26 de Fevereiro de 2012

GEBALDO JOSÉ DE SOUSA 
gebaldojose@uol.com.br
Goiânia, Goiás (Brasil)
 

Diálogos em reuniões mediúnicas

           "Eu, porém, vos digo que não resistais ao mal." Jesus – Mt, 5:39.


O diálogo com Espíritos, nas reuniões mediúnicas, deve ser o mais fraternal possível. Fraternal, sincero, paciente e, sobretudo, amoroso.

Chegam à Casa de Jesus enfermos, perturbados, para serem esclarecidos, amparados e pacificados por nós, em Seu nome.

Se revoltados e agressivos, mais serena deve ser a conversa. Nenhuma hostilidade para com eles. Nenhum envolvimento emocional e pessoal, para servi-los com paciência.

Convém lembrar que, nesses casos, quase sempre eles são as vítimas de ontem que buscam fazer justiça com as próprias mãos, não sabemos há quanto tempo.

O ódio, gravíssima enfermidade que os cega, no dizer de amigos espirituais "(...) é o amor que enlouqueceu".

Sofreram no passado por ações de outros e sofrem ainda hoje por não haverem perdoado. E o perdão será o único lenitivo para suas dores e angústias presentes.

Como conduzi-los ao equilíbrio, que lhes favorecerá perdoar àqueles que os magoaram — a eles que já foram duramente agredidos — revidando-lhes as agressões?

Não devemos alimentar a presunção de convertê-los ao Bem, com alguns minutos de conversa, por mais amorosa seja ela.

Se não for possível a nós aliviar-lhes os males, não devemos agravá-los, medindo forças com eles, desafiando-os, como se estivéssemos numa disputa "do Bem contra o Mal", pois já são enormes, extraordinários e quase insuportáveis seus sofrimentos.

Se os tratamos com bondade e os acalmamos, seja com o diálogo, seja com a prece, seja com as vibrações fraternas, criamos condições para que Benfeitores presentes à reunião os socorram efetivamente. Dispõem eles de recursos e de informações que não possuímos. E é mais ampla sua capacidade de amá-los e de compreendê-los.

Nas Casas Espíritas, lamentavelmente não é esta, ainda, a conduta adotada por grande número de esclarecedores (ou doutrinadores, como ainda se diz).

Já presenciamos, constrangido, mais de um "doutrinador" desafiando Entidades vingativas.

Estudar, observar e raciocinar elimina a ocorrência de fatos dessa natureza!

O estudo e o aprendizado em reuniões mediúnicas, apoiadas nas lições de Jesus, formarão esclarecedores bem orientados, que apliquem a máxima "amar o próximo como a si mesmos" e que façam aos outros aquilo que buscam para si próprios.

Embora bem-intencionados, nossos irmãos estão malformados ou desinformados: aprenderam com a experiência de espíritas de gerações anteriores à série de livros do Espírito André Luiz, iniciada com o livro "Nosso Lar", ou simplesmente não estudam.

Referido benfeitor, em "Os Mensageiros", p. 36, afirma que têm vindo à Terra "Centenas de companheiros (...), aliando necessidades de resgate ao serviço redentor (...). Alguns alcançaram resultados parciais nas tarefas a desenvolver, mas a maioria tem fracassado ruidosamente. (...) Raríssimos conquistam algum êxito nos delicados misteres da mediunidade e da doutrinação". (Grifamos).

À página 64 desse mesmo livro, o autor registra o depoimento de Belarmino, doutrinador falido nessa tarefa segundo sua própria afirmação, por conhecer o bem, esquecendo-lhe a prática, ou seja, viver o que ensinava; de doutrinar com o exemplo e, só depois, com a palavra: — “A missão do doutrinador é muitíssimo grave para qualquer homem. (...) na vida humana, junto aos que administram e aos que obedecem, há os que ensinam (...), há mordomos, cooperadores e servos. Muito especialmente, os que ensinam devem ser dos últimos". (Destacamos).

Imaginemos qual seria nossa atitude se levássemos familiar nosso, enfermo, a um médico e este fosse agressivo, grosseiro com nosso paciente!

Qual seria, também, a confiança nossa e a do próprio paciente no tratamento que prescrevesse? Certamente nenhuma.

Conta-nos Corina Novelino, no livro "O Homem e a Missão", que Eurípedes Barsanulfo, “após dois anos, quase três”, doutrinando Entidade endurecida, em certo dia triunfou nessa tarefa, quando o Espírito afirmou-lhe, comovido: — “Mestre, fui vencido! Estou vencido pelo poder do Amor, que jorra de sua alma!” 9

O amor e a paciência produzem bons resultados no socorro a Espíritos rebeldes, encarnados ou não.

Jesus recomenda-nos não resistir ao mal e, ainda, oferecer-lhes a outra face.

E diz "(...) que haverá maior júbilo no céu por um pecador que se arrepende, do que por noventa e nove justos que não necessitam de arrependimento". Lc, 15:7.

Meditemos sobre esse tema, lendo, relendo e estudando especialmente as lições de André Luiz, aperfeiçoando-nos nas pequenas tarefas a nós confiadas pela misericórdia do Mestre.

Que aprendamos, mirando nos exemplos de suas dores, não alimentando a presunção de lhes ensinar lições que ainda não vivenciamos!

Servi-los com amor, exemplificando o Bem, é o que nos cabe, enquanto é dia!

Sobretudo para que amanhã, no encontro com a Verdade, não sejamos surpreendidos com o fracasso e a falência. E não nos tornemos, então, necessitados de amparo e esclarecimentos amorosos... em reuniões mediúnicas!
 

 


Voltar à página anterior


O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita