A mão no timão
Abrimos o
periódico
matinal e nos
defrontamos com
as agruras do
mundo: crimes,
desastres,
corrupção, fome,
massacres,
atentados,
guerra... A
conversão, pela
revolução das
comunicações, do
nosso planeta em
uma aldeia
global, nos
impossibilita
ignorar a dor de
nosso irmão mais
distante, e
passamos a ver o
mundo em uma
perspectiva
catastrófica.
Esse barco
chamado Terra
segue
desgovernado,
sob um mar de
problemas que
abalam a nossa
esperança e nos
fazem descrentes
de um futuro
melhor para a
humanidade.
Esquecemos a mão
que está no
timão.
Jesus é o
timoneiro dessa
nau e nos conduz
com a sua mão
firme e amorosa,
entre as
intempéries da
vida. E como bom
condutor, conta
conosco para as
tarefas de
marinharia, para
puxar os cabos e
soltar as velas
quando
necessário.
Importante
lembrarmo-nos da
mão que conduz o
timão, para não
cairmos no
desespero
improdutivo da
falta de fé, e
que nesse
universo-oceano,
descoberto maior
a cada dia,
saibamos que as
embarcações não
seguem sem rumo.
Diante da
tempestade, ao
ser acordado,
Jesus disse aos
seus discípulos:
“- Por que
temem, homens de
pouca fé?”.
Palavras para a
restauração de
nossa confiança
e que cabem
ainda hoje,
quando o medo
campeia nosso
coração diante
das
adversidades.
É preciso
asserenar os
nossos corações,
pois a mão firme
de Jesus conduz
o barco, como
timoneiro
experiente. A
sua outra mão
repousa sobre
nosso ombro, nos
lembrando da
certeza da fé,
mas também da
necessidade de
nossa
colaboração na
obra divina, em
especial, nos
momentos de
tempestade.