FELINTO ELÍZIO
DUARTE CAMPELO
felintoelizio@gmail.com
Maceió, Alagoas
(Brasil)
Apóstolo da fé,
do amor,
da caridade
Domingo, 30 de
junho de 2002,
enquanto o
Brasil todo
extravasava sua
alegria pela
conquista do
pentacampeonato
de futebol,
serenamente
fazia sua
passagem para o
plano espiritual
nosso diligente
e multifacetado
médium Francisco
Cândido Xavier.
Emissoras de
televisão
divulgaram que
era desejo do
Chico
desencarnar em
dia festivo.
Pelo muito que
mereceu, o
cândido médium
partiu feliz com
a felicidade dos
seus irmãos
brasileiros a
quem tanto amou
e serviu.
Dados
biográficos dão
conta de que
Francisco
Cândido Xavier,
órfão de mãe aos
cinco anos de
idade, teve uma
infância
difícil, de
muito trabalho e
sofrimento
físico. Só mais
tarde, quando
seu pai veio a
contrair novas
núpcias, ele
teve a
felicidade de
encontrar na
alma boa e
caridosa da
madrasta uma
nova mãe que lhe
deu atenção,
amor e carinho.
Sua mediunidade
começou a
aflorar depois
do desencarne da
genitora.
Surrado
diariamente pela
madrinha que, na
ausência
materna, o
abrigara em
casa, mesmo
assim não se
permitiu vacilar
em sua fé.
Costuma
recolher-se nos
fundos do
quintal para
orar, ocasiões
em que entrava
em contato com o
bondoso Espírito
que fora sua mãe
na Terra. Nesses
encontros, ele
visualizava a
figura materna,
pedia-lhe
conselhos e
força e saía
revigorado,
capaz de
restabelecer seu
equilíbrio e
autocontrole.
O apostolado
mediúnico
iniciou-se
praticamente aos
dezessete anos
de idade no
Grupo Espírita
Luiz Gonzaga, em
Pedro Leopoldo –
MG, sem jamais
ter sido
interrompido.
Baluarte da fé,
paladino da
caridade,
gigante no amor
ao próximo,
Francisco
Cândido Xavier,
como homem, como
médium, como
espírita, é o
exemplo do
verdadeiro
cristão.
Experimentando
as mais acerbas
provações, não
fraquejou em sua
crença, nem no
exercício de
suas funções,
como líder
espiritual;
soube amar a
todos
indistintamente,
sem preconceito
de posição
social, de raça,
de religião.
Compreensivo,
tolerante,
solidário,
exerceu o
mediunato
caridosamente
como fiel servo
de Deus,
amparando,
consolando,
doando-se,
orientando,
evangelizando,
curando chagas
do corpo e da
alma.
Chico se foi
para os
altiplanos
espirituais
deixando em sua
passagem um
rastro de luz e
de esperança,
levando em sua
bagagem de
bem-aventuranças
nossa admiração,
respeito e
carinho.
Que sua vida de
missionário
sirva de exemplo
aos que almejam
evoluir
espiritualmente.