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Estudando as obras de Manoel Philomeno de Miranda
Ano 5 - N° 254 - 1º de Abril de 2012

THIAGO BERNARDES
thiago_imortal@yahoo.com.br
 
Curitiba, Paraná (Brasil)
 

Tramas do Destino

Manoel Philomeno de Miranda 

(Parte 8)

Damos continuidade ao estudo do livro Tramas do Destino, de Manoel Philomeno de Miranda, obra psicografada por Divaldo P. Franco.

Questões preliminares

A. Jesus disse a Nicodemos: "Em verdade, em verdade vos digo, que se alguém não nascer da água e do Espírito, não pode entrar no Reino de Deus". E concluiu: "O que é nascido da carne é carne; e o que é nascido do espírito é espírito. Não vos maravilheis de eu vos dizer: É-vos necessário nascer de novo". De que forma Cândido explicou esta passagem?  

Cândido comentou a passagem evangélica, assinalando que o ensino do Mestre não comporta equívocos. Jesus – disse ele – referiu-se à reencarnação, às diversas vidas por que passa o Espírito, a fim de moldar a própria perfeição. Aproveitando o ensejo, Cândido afirmou que a reencarnação, doutrina conhecida desde a mais remota antiguidade, identificada pelos gregos sob o nome de Palingenesia, é a mais coerente e lógica resposta aos múltiplos problemas humanos: morais, sociais, econômicos, físicos, raciais. Considerada a justiça divina na sua legítima posição, a reencarnação a expressa, ensejando a cada qual sua dita ou desgraça e impelindo sempre ao avanço e à ascensão. (Tramas do Destino, cap. 11, págs. 98 e 99.)  

B. Ante os propósitos de modificação espiritual de Rafael, que fizeram seus inimigos desencarnados?  

Eles aumentaram o cerco nos painéis mentais do antigo sicário, que, advertido antecipadamente por Cândido, embora sofrendo, passou a armar-se com a vigilância e a prece. (Obra citada, cap. 12, págs. 103 a 105.) 

C. Que tática utilizam os perseguidores invisíveis nos dife­rentes processos obsessivos?  

Quando a pessoa obsidiada se volta para os propósitos superiores e se impõe aos princípios evangélicos de renovação, passam a agredir violenta e desapiedadamente suas vítimas, a fim de fazê-las duvidar do resultado da terapêutica espírita, induzindo-as à desistência, sob a alegação de piora no estado em que se encontravam. Conseguindo desencorajar o obsidiado, dão-lhe trégua aparente, mascarando a sintomatologia infeliz e fazendo crer na melhora, como decorrência do afastamento do compromisso recém-assumido. (Obra citada, cap. 12, págs. 105 e 106.)

Texto para leitura 

42. A oração nos liga a Deus - Cândido reportou-se, na sequência, às disparidades so­ciais, aos desajustes familiares, aos graves problemas morais, às ex­pressões teratológicas, às diferenças entre os gênios e os primários, à penúria econômica, às simpatias e antipatias, às animosida­des incompre­ensíveis, aos ódios entre pais e filhos, às enfermidades de longo curso, para concluir que todas essas ocorrências representam a colheita dos frutos decorrentes da sementeira pretérita de cada um. O enfermeiro si­lenciou e D. Adelaide, que participava em espírito da con­versação, recor­reu ao instante precioso para levantar o ânimo de Rafael e despertá-lo para as experiências novas da vida, aplicando-lhe recursos magnéticos e fluídicos refazentes. Cândido lhe disse, então, que toda aquela referên­cia em torno da reencarnação tinha o objetivo de elucidá-lo na questão proposta. Não havia dúvida de que ele e a filha não faziam nesta vida uma experiência pela primeira vez. Nas suas enfermidades es­tavam presen­tes as raízes de erros graves e danos igualmente severos com que se es­quivaram do valor e da honradez. Mas, como nossa destinação é a felici­dade, disse-lhe Cândido, sempre é tempo de ressarcir dívidas e produzir títulos de merecimento. De início, era preciso mergulhar o pen­samento na prece e no estudo d' O Evangelho, passando depois a outras Obras que lhe dariam a dimensão das responsabilidades. "Comece pela re­novação íntima exercitando a humildade", propôs-lhe Cândido. "Não es­queça que Deus é o Pai Magnânimo e Misericordioso. Tudo que nos ocorre obedece a leis sábias que, embora nos escapem nas suas causas, se encar­regam de lapidar nossas imperfeições." Ambos então oraram, e a prece di­tada pela mente inspirada do enfermeiro vertia bênçãos, no momento em que rogava pelos demais enfermos, por todos os sofredores da Terra. A oração é sempre o fio invisível e sublime pelo qual a alma ascende a Deus e o Pai penetra o homem. (Cap. 11, págs. 99 a 101) 

43. Notícias alvissareiras - Dr. Armando Passos estava ciente de que adiar informações redundaria em tornar mais complexa e difícil a tarefa para o futuro. Contudo, nada disse à mãe de Lisandra acerca da gravidade de sua enfermidade mental, procurando, ao contrário, acalmar a veneranda sofredora, tocado de verdadeira unção evangélica. O sofrimento consegue irmanar as criaturas, dá-lhes uma visão de profundidade em torno da vida, e reveste-as de resignação, digna tranquilidade que se converte em vitória pessoal sobre as vicissitudes. A hanseníase da jovem dava mos­tras de estacionamento, com possibilidades de regressão em breve tempo. Artêmis e Hermelinda ficaram emocionadas quando o médico lhes deu ciên­cia desse fato e não puderam sopitar as lágrimas. Afinal, a alegria que conforta diminui a carga da amargura que asfixia o coração. Depois de vários anos de infortúnio e aflições, surgiam esperanças alvissareiras. O pão que restaura as forças do sofredor deve ser preparado com o fer­mento do otimismo, a fim de nutrir interiormente. Na Colônia, o enfer­meiro Cândido passara a oferecer mais ampla assistência espiritual a Ra­fael, registrando pela intuição aguçada o drama precedente que envolvia aquela família e a propelência de Entidades Espirituais Superiores inte­ressadas no auxílio ao enfermo. Seu esforço não era em vão, porquanto, graças à lógica e robustez dos postulados espíritas e à sua paciência e dedicação fraternal, Rafael assimilava a Doutrina libertadora com a mente e os sentimentos, procurando incorporá-la ao dia-a-dia da existên­cia. Evidentemente, ante seus propósitos de modificação espiritual, os inimigos desencarnados aumentaram o cerco nos painéis mentais do antigo sicário, que, advertido antecipadamente por Cândido, embora sofrendo, passou a armar-se com a vigilância e a prece. (Cap. 12, págs. 103 a 105) 

44. Como agem os obsessores - Cândido explicou a Rafael, em ocasião pró­pria, qual a técnica utilizada pelos perseguidores invisíveis nos dife­rentes processos obsessivos. Quando seu hospedeiro se volta para os pro­pósitos superiores e se impõe aos princípios evangélicos de renovação, passam a agredir violenta e desapiedadamente as suas vítimas, a fim de fazê-las duvidar do resultado da terapêutica espírita, induzindo-as à desistência, sob a alegação de piora no estado em que se encontravam. Conseguindo desencorajar o obsidiado, dão-lhe trégua aparente, masca­rando a sintomatologia infeliz e fazendo crer na melhora, como decorrên­cia do afastamento do compromisso recém-assumido. Quando o invigilante se supõe livre, eis que eles retornam mais solertes, vigorosos e perti­nazes, dominando, inexoravelmente, os que lhes padecem a conjuntura per­niciosa. Sabem eles muito bem que a melhor forma de escravizar alguém ainda é manietá-lo à ignorância, mantê-lo no obscurantismo no qual se transita sempre com dificuldades crescentes. Além disso, investem tam­bém, simultaneamente, contra os que distendem ao enfermo mãos amigas, provocando a irrupção de problemas no lar, no trabalho, na rua, com que objetivam descoroçoar o ânimo desses abnegados agentes da caridade. Ati­ram-lhes petardos mentais; inspiram-lhes desânimo; empestam a psicosfera de que se nutrem os lidadores do bem; utilizam-se de pessoas frívolas, que lhes servem de instrumentos dóceis; despertam sentimentos contradi­tórios; açulam paixões; instalam a dúvida; criam  áreas de atritos e impõem, quando possível, sucessão de acontecimentos desagradáveis. Al­guns trabalhadores, pouco adestrados ao culto dos deveres de enobreci­mento, agasalham essas ideias perturbadoras, deixando-se desanimar ou intoxicando-se pela revolta que delas decorre. Não lhes passa pela mente que todos mantemos vínculos de sombra com o passado e que nos acontece somente o que merecemos ou a nossa insensatez engendra, sendo que as provações, em qualquer circunstância, constituem aprendizado valioso e desconto de títulos em débito, postos em cobrança, no transcurso da oportunidade com que se libera o homem das responsabilidades negativas, inditosas. (Cap. 12, págs. 105 e 106) 

45. Como os Benfeitores nos ajudam - Ninguém jornadeia à mercê do acaso, sujeito a ocorrências de dor e sombra sem que as mereça. Assim, é fácil compreender que os credenciados pelo esforço pessoal ao serviço edifi­cante recolhem maior quota de ajuda, conforme o ensino evangélico de que "mais recebe aquele que mais dá". É por isso que os Benfeitores Espiri­tuais, interessados na ascensão dos seus tutelados, não os deixam à pró­pria sorte, quando identificam as graves teceduras das redes de que se utilizam os maus. Sabendo que toda aflição bem recebida produz conquista de relevo para quem a aceita de bom grado, reconhecem que a dor de­fluente da obra do amor propicia maior soma de aquisições, impulsionando a sublimação dos propósitos e a liberação do passado. Os Benfeitores alentam, pois, os que com eles sintonizam; resguardam-nos do mal; indu­zem-nos à perseverança no trabalho da autoiluminação; sustentam-lhes a fé; promovem encontros circunstanciais edificantes; conduzem-nos a Esfe­ras de luz e a Escolas de sabedoria, quando ocorre o desprendimento par­cial pelo sono; dão informações preciosas; irrigam a mente de ideias elevadas; produzem euforia interior... Não afastam, porém, os problemas nem as lutas, por saberem que, através deles, as pessoas melhormente se purificam e elevam. Como a Terra é também preciosa Escola, tudo aqui se transmuda em ensinamento, em cuja conquista se devem investir todos os valores possíveis. Dessa maneira, a luta pró-renovação no caso de Rafael se fazia mais difícil, em face dos interesses de seus inimigos invisí­veis, obrigando a que Cândido também, como deve sempre acontecer com os que lidam com a desobsessão, se revestisse de maior vigilância. Os mes­mos ardis tenebrosos eram utilizados pelos verdugos de Lisandra, que, todavia, ante a assistência direta de sua mãe, hauria forças morais, considerando-se a hierarquia e ascendência espiritual de Artêmis. Esta, por sinal, com as boas novas sobre o estado da filha, sentia-se então quase jubilosa. Refletindo sobre tudo o que lhe acontecera, nenhuma mágoa nem revolta lhe passavam pela mente. Artêmis sabia que o matrimônio como a maternidade são compromissos santificantes, através de cujas responsabilidades a mulher, especialmente, se eleva e sublima os senti­mentos. (Cap. 12, págs. 106 a 108) (Continua no próximo número.)



 


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