AYLTON GUIDO
COIMBRA PAIVA
paiva.aylton@terra.com.br
Lins, São Paulo
(Brasil)
A vida no mundo
espiritual
“Os Espíritos
ocupam uma
região
determinada e
circunscrita no
espaço?
- Os Espíritos
estão por toda
parte. Povoam
infinitamente os
espaços
infinitos...”
(Questão nº 87
de O Livro dos
Espíritos, Allan
Kardec – Ed. FEB.)
Os Espíritos
povoam o plano
físico do
planeta Terra
quando
encarnados e,
também, após a
morte do corpo
físico, povoam
os planos
espirituais
deste mesmo
planeta.
Através dos
tempos tivemos
informações mais
ou menos vagas a
respeito da vida
no mundo
espiritual, por
intermédio de
médiuns
espíritas ou
não.
No entanto, a
partir de três
de outubro de
l943, data do
prefácio do
livro de André
Luiz, era
apresentado ao
mundo físico a
cidade ou
comunidade
espiritual de
Nosso Lar.
Ele foi
psicografado
pelo médium
Francisco
Cândido Xavier,
– o Chico
Xavier.
O relato sobre
essa organização
espiritual é
feito por André
Luiz, tratando
da sua chegada,
permanência,
estudos e
trabalhos nessa
comunidade.
Quem é André
Luiz? Onde ele
viveu? Onde
morreu o seu
corpo físico?
Qual a sua
profissão? Qual
era a sua
família?
Para algumas
dessas
indagações não
há respostas,
para outras sim.
Quem nos
apresenta esse
personagem é
Emmanuel, no
prefácio do
livro.
É esse benfeitor
espiritual que
nos diz ter sido
André Luiz, em
seu corpo
físico, um
médico da cidade
do Rio de
Janeiro e na
mesma cidade
deixou o corpo
material através
do natural
fenômeno da
morte,
decorrente de
uma cirurgia
para extirpar um
câncer
intestinal.
André Luiz é o
pseudônimo que
ele assumiu para
manter-se
anônimo.
Quanto à família
e demais
informações que
pudessem
identificá-lo,
ele esclarece
que era
necessário
manter o
anonimato para
preservar a
família, que não
era espírita,
portanto, não
poderia ser
envolvida em um
episódio dessa
natureza, a fim
de não
conturbar-lhe a
necessária
tranquilidade.
Portanto, após o
acolhimento, ele
passa a ser
apenas André
Luiz.
Inicialmente
amparado e
tutelado nos
serviços de
socorro e
orientação, e
depois cidadão
de Nosso Lar:
estudioso e
atuante nas
falanges do Bem.
Muito
interessante o
relato que ele
faz dessa cidade
espiritual: pela
sua organização,
funcionamento e
administração.
Observa-se que
ela é dirigida
por um colégio
de seres
espirituais que
possuem em alto
grau a sabedoria
e o amor.
Há atribuições
específicas de
trabalho na
própria colônia
espiritual, como
também em ações
nas regiões
espirituais e
mesmo no mundo
físico, em
formas de
socorro, amparo
e orientação das
mais diversas
formas.
Entendemos que o
Amor do Pai
Supremo e de
Jesus se
manifestam junto
aos necessitados
no mundo físico
e no mundo
espiritual
através das suas
próprias
criaturas, que
devem se ajudar
umas as outras,
nessa
maravilhosa
corrente da
solidariedade.
Nessa sociedade
adequadamente
organizada,
preponderam as
ações: estudar e
trabalhar para o
próprio bem e
para o bem
comum.
Não há
privilégios, nem
autoridades
exteriores e
artificiais. O
que conta é o
mérito pelo
conhecimento e
pelo amor.
Não há descansos
imerecidos, nem
sobrecarga de
trabalho.
Os objetivos
nobres e
elevados são
comuns a todos
os cidadãos.
A preocupação
com o bem-estar
do outro é
constante e
clima permanente
na cidade e no
âmago de cada
cidadão.
É inegável que,
de certa forma,
e com as devidas
adaptações é o
ideal de uma
organização
social voltada
para a Justiça e
o Amor a ser
realizada pela
nossa sociedade
humana.
Vale muito
conhecer André
Luiz, Nosso Lar
e seus cidadãos.
Você tem essa
oportunidade com
o livro Nosso
Lar e,
atualmente, com
o filme do mesmo
nome: Nosso Lar,
em DVD.