Doentes em casa
E a paz de Deus, para a
qual também fostes
chamados em
um corpo, domine em
vossos corações; e sede
agradecidos. – Paulo (Colossenses,
3:15.)
Se
abordasses agora o Plano
Espiritual, para lá da
morte física, e aí
encontrasses criaturas
queridas em
dificuldades, que
farias?
Aqui,
talvez surpreendesses um
coração paterno em
frustração, mais além
abraçarias um
companheiro ou um
associado, um filho ou
um irmão, carregando o
resultado infeliz de
certas ações vividas na
terra...
Que
comportamento adotarias
se as Leis Divinas te
outorgassem livre
passaporte para as
Esferas Superiores
facultando-te, porém, a
possibilidade de
permanecer com os seres
inesquecíveis, em
tarefas de amor?
Decerto,
estarias a decidir-te
pela opção insopitável.
Não desejarias
compartilhar os Céus com
a dor de haver
abandonado corações
inolvidáveis à sombra
transitória a que se
empenham com os próprios
erros.
Reconhecê-los-ias por
doentes reclamando
proteção. Demorar-te-ias
junto deles, na
prestação do auxílio
necessário.
Referimo-nos à imagem
para considerar que os
parentes enfermos ou
difíceis são criaturas,
às quais, antes do berço
em que te refizeste no
Plano Físico, prometeste
amparo e dedicação.
Nascem no
grupo familiar,
realmente convidados por
ti mesmo ao teu
convívio, para que
possas assisti-los no
devido refazimento.
Entendemos no assunto
que existem casos para
os quais a segregação
hospitalar demorada e
distante é a medida que
não se pode evitar, mas
se tens contigo alguém a
quem
ames, ergue-te por teste
permanente de
compreensão e paciência,
no instituto doméstico,
não afastes esse alguém
do clima afetivo em que
te encontres, sob o
pretexto de asserenar a
família ou beneficiá-la.
Guarda em
tua própria casa, tanto
quanto puderes, os
parentes portadores de
provações e não lhes
decretes o exílio, ainda
mesmo a preço de ouro.
Apoia-os, qual se
mostrem as necessidades
e lutas que lhes marcam
a existência, na certeza
de que todos eles são
tesouros de Deus, em
tarefas
sob a tua
responsabilidade, ante a
assistência e a
supervisão dos
Mensageiros de Deus.
Do cap. 10 de Ceifa
de Luz, obra de
Emmanuel, psicografada
pelo médium Francisco
Cândido Xavier.
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