Divaldo Franco de volta ao
Rio Grande do Sul

Vacaria, Novo Hamburgo, Caxias do Sul e Porto Alegre foram, desta vez, as cidades visitadas
pelo conhecido orador

 
Para atender a parte de inúmeros convites para atividades doutrinárias, Divaldo Franco voltou ao Rio Grande do Sul, onde proferiu conferências em quatro cidades, no período de 18 a 21 de abril. Em cada cidade a recepção foi cercada de carinho, grande júbilo, alegria e entusiasmo.
 

Eloquente como sempre, o Embaixador da Paz, Divaldo Franco historiou os fatos que marcaram a vida do maestro George Frideric Handel, um dos maiores compositores de todos os tempos que, superando graves problemas de saúde, compôs o Oratório O Messias, em 24 dias. O magnífico oratório, apresentado em 13 de abril de 1742, em Dublin, Irlanda, por um coro de 200 vozes especialmente escolhido e ensaiado por Handel, teve seu momento culminante ao ser apresentado o Aleluia, que exalta a glória do Messias, que veio à Terra para conduzir a criatura humana aos páramos celestiais. O trabalho de Handel sensibilizou extraordinariamente o público que lotou o maior teatro da Irlanda.

George Frideric Handel, apesar das dificuldades financeiras que enfrentava, doou, a partir de então, o resultado de todas as exibições dessa sua obra notável ao Hospital Foundling, entidade de assistência à criança abandonada.

Divaldo Franco, com seu exemplo de amor incondicional ao próximo, destacou a brilhante história do Messias de Nazaré, o personagem mais notável que a Humanidade já conheceu, o Mestre Galileu que não coube na História como todos os demais próceres, mas dividiu-a, segundo a análise de Ernest Renan em uma aula inaugural no Collège de France, no ano de 1862.

A mensagem inigualável de Jesus, calcada no amor, tem sido utilizada por alguns profissionais da área da saúde mental como medida terapêutica, fundamentada na leitura e na reflexão do Evangelho do Mestre Nazareno.

Amar ao próximo como a si mesmo, amar a Deus, fazer a outrem o que desejaria que lhe fizessem são recomendações de Jesus para que a criatura humana alcance, um dia, a plenitude da vida, descobrindo o seu significado psicológico.

Por ter sido a conferência realizada no dia 18 de abril, data de grande significado para a Doutrina Espírita, Divaldo enalteceu o trabalho desenvolvido por Allan Kardec, que lançou nesse mesmo dia, em 1857, O Livro dos Espíritos.

Caxias do Sul, como sempre acontece, recepcionou magnificamente o Semeador de Estrelas, transmitindo-lhe carinho, afeto, gratidão. 

Transição planetária foi, no dia 19, o tema
da conferência em Vacaria 
 

Tendo permanecido em Caxias do Sul, Divaldo Franco foi convidado para participar do telejornal da Rede Brasil Sul de Comunicações – RBS-TV – Jornal do Almoço, onde concedeu entrevista que teve ampla repercussão na Região da Serra Gaúcha. O nobre expositor baiano foi entrevistado  também  pelas   Rádios
Esmeralda, Fátima e pelo Jornal O Tropeiro, tão logo chegou ao Ginásio Poliesportivo da Universidade de Caxias do Sul, Campus Vacaria.

	Na conferência que pronunciou na cidade (foto), o tema foi sobre um dos assuntos que mais tem despertado o interesse de grande número de pessoas, a Transição Planetária. Em sua exposição, Divaldo apresentou um histórico bastante resumido sobre as ocorrências sísmicas dos últimos anos e suas consequências para a vida do planeta e dos homens.

Segundo estudos dos astrofísicos, a vida no planeta Terra se extinguirá daqui a onze bilhões de anos, pois que o Sol, ao consumir energia através das explosões solares, perderá seu potencial. A Terra tem, portanto, um longo período à frente, mas – observou Divaldo - se persistirem os atuais níveis de egoísmo e egotismo da criatura humana, isso poderá abalar as estruturas do planeta, especialmente se os homens recorrerem à utilização de artefatos bélicos nucleares.

O antídoto para tudo o que vemos de errado em nosso mundo é o desenvolvimento da solidariedade, afirmou o Embaixador da Paz,  que destacou, com ênfase, as previsões de Jesus contidas no Sermão Profético, alinhando-o à história da humanidade. O amor, já internalizado e praticado por milhões de criaturas nos dois planos da vida, está produzindo seus eficazes efeitos, permitindo que o homem acesse os planos mais elevados nos campos da moral, da ética, da solidariedade e da paz.

O trabalho e as judiciosas análises do ínclito codificador da Doutrina Espírita, Allan Kardec, foram apresentados ao público. Ávidos por aprender como conquistar a plenitude, a felicidade, todos que ali estavam mantinham-se atentos, participativos.

Cada um será aquilo que aqui fizer, a vida possui um sentido transcendental, o amor aos que se encontram mais próximos, a educação moral das crianças e jovens, a prática de uma ética elevada constituem-se em ações fundamentais para a conquista dos páramos superiores – acentuou  orador que, assim, finalizou a primeira atividade doutrinária por ele realizada em Vacaria, tendo sido aplaudido intensamente pelo público que superlotou o Ginásio Poliesportivo. 

O fim do mundo foi um dos assuntos
explanados em Novo Hamburgo 

Nas amplas instalações da Feira Nacional do Calçado – FENAC, abordando o tema que tem produzido muitas dúvidas em uns e esperança em dias melhores em outros, Divaldo Franco apresentou, no dia 20, com seu entusiasmo habitual inúmeras questões sobre a Transição Planetária e o propalado fim do mundo.
 

	Recebido com muito carinho pelo público, o orador foi homenageado pelas duas instituições promotoras do evento, a Sociedade Espírita Fé, Luz e Caridade e a Sociedade Espírita Caminheiros do Bem. Analisando o homem ocidental, Divaldo disse que ele traz em seu íntimo  o  sentimento de  culpa, uma
herança da cultura judaico-cristã e, também, a crença no fim do mundo. Vaticinado o ocaso do mundo por diversas análises, o homem se vê aturdido por informações equivocadas, alarmistas e perturbadoras.

O nobre conferencista, baseado em estudos sérios sobre a cultura Maia, afirmou que o calendário apresenta-se em forma de ciclos. Em 2012 encerra-se um, iniciando-se outro, na sequência, gradativamente. Acreditar no fim do mundo, disse, é consequência do sentimento de culpa que vige no ser humano.
 

Destacou, com ênfase, os fatos constantes no Sermão Profético – Marcos, 13:1-23 –, em que Jesus expõe e antecipa fatos que viriam acontecer mais tarde, como por exemplo a II Guerra Mundial e o Holocausto, a destruição de Hiroshima e Nagasaki por bombas atômicas. Jesus antecipou todos os acontecimentos contemporâneos.

O mestre nazareno, ao apresentar e vivenciar pela primeira vez o amor, diferentemente de todos os outros pensadores e filósofos, destacou de forma ímpar os valores morais elevados que têm o amor por paradigma. Na atualidade, uma boa parcela de psicoterapeutas recomenda, como medida reparadora e harmonizadora do ser humano, a prática do amor em todos os seus aspectos sublimes.

Jesus atua através dos indivíduos, assim o ser necessita conquistar posições morais e intelectuais mais elevadas, desarmando-se contra as posições de seus semelhantes. O amor é bom para quem ama. Manter-se de sobreaviso para não ser enganado e não enganar ninguém é dever dos que buscam alcançar a plenitude.

As informações judiciosas sobre a transição planetária contidas nas obras básicas da Doutrina Espírita e os comentários de Allan Kardec foram salientados, assegurando que os homens vêm recebendo, no tempo certo, as orientações dos Benfeitores. A humanidade, ao ingressar em nova etapa do processo evolutivo, está recebendo em seu seio os grandes pensadores, e todos os expoentes do passado estão voltando ao proscênio terrestre, afirmou o nobre conferencista, aplaudidíssimo ao final. 

Em Porto Alegre o tema foi A Psicologia
Espírita de Joanna de Ângelis 
 

Nessa obra, três psicólogos, um psiquiatra e dois terapeutas junguianos se uniram para avaliar as propostas e alguns dos temas presentes na Série Psicológica de Joanna de Ângelis, psicografada pelo médium Divaldo Franco. Com base no conhecimento acadêmico, assim como nos fundamentos da Doutrina Espírita, da qual são estudiosos e divulgadores, comprovam a excelência e atualidade dos ensinos psicológicos que a benfeitora espiritual apresenta em sua vasta literatura.

O livro conta ainda com a participação da própria benfeitora, que responde a várias questões formuladas pelos autores a respeito da Psicologia espírita e de temas atuais do comportamento humano. Joanna de Ângelis, neste momento de graves conflitos e transformações, contribuindo para que o homem compreenda a realidade do Espírito, propõe-nos: Estamos no limiar de uma era melhor. A transição que experimenta o planeta amado abrirá espaços culturais e intelectuais para a aceitação da realidade do ser, ante os fatos impositivos que vêm sendo arquivados, formando uma estatística inegável em torno da sobrevivência da vida ao fenômeno biológico da morte, em oposição ao materialismo que ainda predomina nas academias e universidades.

Tendo por base as informações catalogadas nos inúmeros estudos realizados sobre a obra psicológica de Joanna de Ângelis, nos postulados da Doutrina Espírita e no conhecimento acadêmico, os expositores desenvolveram seus temas. A psiquiatra Anahy Fonseca trabalhou as questões relativas à transformação íntima, apontando caminhos que podem ser descobertos ao se escutar a alma. O sentimento de culpa e a consciência foi o foco central da conferência do psiquiatra Sérgio Lopes. O psicólogo Gelson Luís Roberto desenvolveu o tema Refletindo a alma, a psicologia espírita de Joanna de Ângelis, destacando aspectos contidos na obra em lançamento. A nascente dos sofrimentos: uma análise do ego foi o tema desenvolvido pelo psicólogo Marlon Reikdal, do Paraná. Além dos postulados encontrados no livro referenciado, o conferencista, como ocorreu com os demais, apoiou-se nos fundamentos da Doutrina Espírita.

Divaldo Franco, abordando o tema Em Busca da Verdade, destacou que, do ponto de vista psicológico, a verdade pode ser entendida sob três aspectos: a minha verdade; a verdade do outro; e a verdade absoluta. Frisou que a verdade é muito relativa e que a verdade absoluta é Deus. Discorreu sobre a conquista da felicidade, enfatizando que a verdadeira felicidade é ser, é alcançar o estado numinoso, conforme proposto por Carl Gustav Jung.

O objetivo da vida é encontrar o seu sentido, deixar de possuir coisas para ser. Ser mais educado, moralmente mais elevado, caridoso, fraterno, amoroso, desenvolvendo o sentimento altruísta, doando-se ao próximo, amando-o, intelectualizando-se.

Disse o nobre conferencista que a maioria dos seres humanos reencarnados, na atualidade, tem amigos de suas posses e poucos são amigos do que a criatura é, do ser imortal. O sentido psicológico da vida deve ser a conquista de bens morais elevados, e que o exercício do amor deve ser entendido como uma atitude de criação de um ser equilibrado, harmônico, apto às ações da fraternidade.
 

Concluída a conferência, Divaldo Franco foi homenageado pela AMERGS pelos 65 anos de oratória, completados em 27 de março último. Desta forma, Divaldo encerrou mais um roteiro de atividades em terras gaúchas, deixando-nos na expectativa de futuros encontros. Em gratidão, os presentes no Salão de Festas do Clube
Grêmio Náutico União aplaudiram entusiasticamente o notável médium e conferencista baiano.

Nota do Autor:

As fotos que ilustram esta reportagem são de autoria de Jorge Moehlecke.