MARCELO BORELA DE
OLIVEIRA
mbo_imortal@yahoo.com.br
Londrina, Paraná
(Brasil)
Evolução em Dois Mundos
André Luiz
(Parte
23)
Damos continuidade ao
estudo da obra
Evolução em Dois Mundos,
de André Luiz,
psicografada pelos médiuns
Waldo Vieira e
Francisco Cândido Xavier
e
publicada em 1959 pela
Federação Espírita
Brasileira.
Antes de ler as questões
e o texto indicado para
leitura, sugerimos ao
leitor que veja,
primeiro, as notas
constantes do glossário
pertinente ao estudo
desta semana.
Questões preliminares
A. Na moradia espiritual
próxima da crosta
terrestre existem também
o dia e a noite, como se
dá em nosso plano?
Sim. Na moradia de
continuidade para a qual
se transfere, o homem
encontra as mesmas leis
de gravitação que
controlam a Terra, com o
dia e as noites marcando
a conta do tempo, embora
os rigores das estações
estejam suprimidos pelos
fatores de ambiente que
asseguram a harmonia da
Natureza, estabelecendo
clima quase constante e
uniforme.
(Evolução em dois
Mundos, Primeira Parte,
cap. XIII, pp. 96 e 97.)
B. No plano extrafísico
há reprodução de plantas
e animais?
De
plantas, sim. De
animais, não. As
plantas, pela
configuração celular
mais simples, atendem,
no plano extrafísico, à
reprodução limitada, aí
deixando descendentes
que, mais tarde, volvem
também à leira do homem
comum, favorecendo, de
maneira espontânea, a
solução de diferentes
problemas que lhe dizem
respeito, sem exigir
maiores sacrifícios dos
habitantes em sua
conservação.
(Evolução em dois
Mundos, Primeira Parte,
cap. XIII, pp. 96 e 97.)
C. O plano extrafísico
imediato à residência
dos homens subdivide-se
em várias esferas?
Sim. Muitos comunicantes
da Vida Espiritual têm
afirmado, em diversos
países, que o plano
imediato à residência
dos homens jaz
subdividido em várias
esferas, e assim é, com
efeito, não do ponto de
vista do espaço, mas sim
sob o prisma de
condições.
(Evolução em dois
Mundos, Primeira Parte,
cap. XIII, pp. 97 e 98.)
Texto para leitura
89. Vida na
espiritualidade
- Na moradia de
continuidade para a qual
se transfere, o homem
encontra, assim, as
mesmas leis de
gravitação que controlam
a Terra, com o dia e as
noites marcando a conta
do tempo, embora os
rigores das estações
estejam suprimidos pelos
fatores de ambiente que
asseguram a harmonia da
Natureza, estabelecendo
clima quase constante e
uniforme, como se os
equinócios e solstícios
entrelaçassem as
próprias forças,
retificando
automaticamente os
excessos de
influenciação com que se
dividem. Plantas e
animais domesticados
pela inteligência
humana, durante
milênios, podem ser aí
aclimatados e
aprimorados, por
determinados períodos de
existência, ao fim dos
quais regressam ao seus
núcleos de origem no
solo terrestre, para que
avancem na romagem
evolutiva, compensados
com valiosas aquisições
de acrisolamento, pelas
quais auxiliam a flora e
a fauna habituais à
Terra com os benefícios
das chamadas mutações
espontâneas. As
plantas, pela
configuração celular
mais simples, atendem,
no plano extrafísico, à
reprodução limitada, aí
deixando descendentes
que, mais tarde, volvem
também à leira do homem
comum, favorecendo,
porém, de maneira
espontânea, a solução de
diferentes problemas que
lhe dizem respeito, sem
exigir maiores
sacrifícios dos
habitantes em sua
conservação. Ao longo
dessas vastíssimas
regiões de matéria sutil
que circundam o corpo
ciclópico do Planeta,
com extensas zonas
cavitárias, sob as
linhas que lhe demarcam
o início de
aproveitamento, qual se
observa na crosta da
própria Terra, a
estender-se da
superfície continental
até o leito dos oceanos,
começam as povoações
felizes e menos felizes,
tanto quanto as
aglomerações infernais
de criaturas
desencarnadas que, por
temerem as formações dos
próprios pensamentos, se
refugiam nas sombras,
receando ou detestando a
presença da luz. (Evolução
em dois Mundos, Primeira
Parte, cap. XIII, pp. 96
e 97.)
90. Esferas
espirituais -
Muitos comunicantes da
Vida Espiritual têm
afirmado, em diversos
países, que o plano
imediato à residência
dos homens jaz
subdividido em várias
esferas. Assim é com
efeito, não do ponto de
vista do espaço, mas sim
sob o prisma de
condições, qual ocorre
no globo de matéria mais
densa, cujo dorso o
homem pisa
orgulhosamente. Para
justificar a nossa
asserção, lembraremos
que a crosta terrestre,
na maior parte dos
elementos que a
constituem, é sólida,
mas conserva, aqui e
ali, vastas cavidades
repletas de líquido
quente ou de material
plástico. Guarda o orbe
grande núcleo no seio,
que podemos considerar
como sendo plasmado num
aço de níquel natural,
revestido por grossa
camada de rocha
basáltica, medindo dois
mil quilômetros,
aproximadamente, de
raio, no tope da qual,
ali e acolá, surgem
finas superfícies de
rocha granítica, entre
as quais a face
basáltica está recoberta
de água. Mais ou menos
nessa superfície, reside
a zona mais apropriada
para indicar o limite do
solo, que é,
consequentemente, o
leito do oceano. Temos
desse modo, os
continentes do mundo,
como ligeira película,
com a propriedade de
flutuar, à maneira de
barcaças imensas, sobre
o maciço basáltico,
película essa que mantém
a espessura de cinquenta
quilômetros em média.
Encontramos, assim, na
constituição natural do
Planeta, desde a
barisfera à ionosfera,
múltiplos círculos de
força e atividade na
terra, na água e no ar,
tanto quanto nos
continentes as esferas
de civilização e nas
civilizações as esferas
de classe, a se
totalizarem numa só
faixa de espaço. (Evolução
em dois Mundos, Primeira
Parte, cap. XIII, pp. 97
e 98.)
91. Centros
encefálicos - É
em novo plano, a
dividir-se em variados
setores de ação e de
luta, que a consciência
desencarnada, agora
relativamente
responsável, vai
conhecer o resultado de
suas próprias criações
na passagem pelo campo
carnal, através dos
reflexos respectivos em
seu pensamento. Com a
supervisão dos
Orientadores
Espirituais,
associaram-se-lhe no
cérebro o centro
coronário e o
centro cerebral
em movimento sincrônico
de trabalho e sintonia.
Por intermédio do
primeiro, a mente
administra o seu veículo
de exteriorização,
utilizando-se, a rigor,
do segundo que lhe
recolhe os estímulos,
transmitindo impulsos e
avisos, ordens e
sugestões mentais aos
órgãos e tecidos,
células e implementos do
corpo pelo qual se
expressa. Assim como o
centro
cerebral se
representa no córtex
encefálico por vários
núcleos de comando,
controlando sensações e
impressões do mundo
sensório, o centro
coronário,
através de todo um
conjunto de núcleos do
diencéfalo, possui no
tálamo – para onde
confluem todas as vias
aferentes à cortiça
cerebral, com exceção da
via olfatória –
vasto sistema de
governança do Espírito.
Aí, nessa delicada rede
de forças, através dos
núcleos intercalados nas
vias aferentes, verte o
pensamento ou fluido
mental, por secreção
sutil da mente, fluido
esse que influencia
primeiro, por intermédio
de impulsos repetidos,
toda a região cortical e
as zonas
psicossomatossensitivas,
vitalizando e dirigindo
todo o cosmo biológico,
para depois espalhar-se
em torno do corpo físico
da individualidade
consciente e responsável
pelo tipo, qualidade e
aplicação do fluido,
organizando-lhe a
psicosfera ou halo
psíquico, qual ocorre
com a chama de uma vela
que, valendo-se do
combustível que a nutre,
estabelece o campo em
que se exerce a sua
influência. Esse fluido
ou matéria mental tem a
sua ponderabilidade e
suas propriedades
quimioeletromagnéticas
específicas,
definindo-se em unidades
perfeitamente
mensuráveis, qual
acontece no sistema
periódico dos elementos
químicos, no plano
terrestre,
compreendendo-se que, em
círculos da inteligência
mais evoluída,
surpreendentes
combinações dos fatores
conhecidos podem ser
efetuadas com vistas a
certos fins, como sucede
atualmente na Terra,
onde elementos como o
netúnio, o plutônio, o
amerício e o cúrio podem
ser produzidos
artificialmente.
(Evolução em dois
Mundos, Primeira Parte,
cap. XIII, pp. 98 a
100.)
92. Reflexão das
ideias - A
partícula de pensamento,
pois, como corpúsculo
fluídico, tanto quanto o
átomo, é uma unidade na
essência, a
subdividir-se em
diversos tipos, conforme
a quantidade, a
qualidade, o
comportamento e a
trajetória dos
componentes que a
integram. Do mesmo modo
que o átomo é uma força
viva e poderosa na
própria contextura,
conquanto passiva,
diante da inteligência
que a mobiliza para o
bem ou para o mal, a
partícula de pensamento,
embora viva e poderosa
na composição em que se
derrama do Espírito que
a produz, é igualmente
passiva perante o
sentimento que lhe dá
forma e natureza, seja
para o bem, seja para o
mal, convertendo-se, por
acumulação, em fluido
gravitante ou
libertador, ácido ou
balsâmico, doce ou
amargo, alimentício ou
esgotante, vivificador
ou mortífero, segundo a
força do sentimento que
o tipifica e configura,
nomeável – à falta de
terminologia equivalente
– como “raio da emoção”
ou “raio do desejo”,
força essa que lhe opera
a diferenciação de massa
e trajeto, impacto e
estrutura. Com o fluido
mental carreiam-se,
desse modo, não somente
as disposições
mentossensitivas das
criaturas, em atuação
recíproca, mas também as
imagens que transitam
entre os cérebros que se
afinam pela reflexão
natural e incessante,
estabelecendo-se as
ideações progressistas
que, originariamente
vertidas dos Espíritos
Superiores, transmitem
aos desencarnados da
Terra as noções de
civilização mais
apurada. Por essas
mesmas entidades, em
contato com as tribos
encarnadas do
paleolítico, semelhantes
noções descem para o
chão planetário,
disciplinando as
criaturas e
ofertando-lhes novos
horizontes à visão e ao
entendimento.
(Evolução em dois
Mundos, Primeira Parte,
cap. XIII, pp. 100 e
101.)
Glossário:
Amerício:
elemento metálico,
prateado e radioativo,
obtido artificialmente.
Átomo:
agrupamento de moléculas
elementares da matéria.
É constituído por um
núcleo, formado de
prótons (com carga
positiva) e de nêutrons
(sem carga elétrica), em
torno do qual giram, em
certo número de órbitas,
os elétrons (com carga
negativa).
Automatismo:
funcionamento do
organismo e prática de
atos sem a participação
consciente do ser.
Barisfera:
núcleo da Terra, também
chamado nife, tido como
constituído de ferro e
níquel.
Basáltico:
que é formado de basalto
(rocha vulcânica).
Cavitário:
referente ao que se
localiza numa cavidade.
Célula:
a menor unidade de
função e de organização
no conjunto orgânico
(nos seres vivos, que
apresenta todas as
características de
vida).
Centro Cerebral:
centro de força vital,
no perispírito;
relacionada com os lobos
frontais do cérebro e
hipófise (pituitária),
no corpo físico; exerce
influência decisiva
sobre os demais centros
de força vital, sendo
responsável pelo
funcionamento do sistema
nervoso central e dos
centros superiores do
processo intelectivo.
Centro Coronário:
centro de força vital,
no perispírito,
relacionado com a
epífise (glândula
pineal), no corpo
físico; supervisiona
todos os demais centro
de força vital, porque
recebe em primeiro lugar
os estímulos do
espírito.
Centro Nervoso:
conjunto de nervos
centrais do encéfalo com
funções unitárias.
Corpúsculo:
partícula diminutíssima
de corpo.
Córtex:
córtice, camada externa
dos órgãos, de estrutura
mais ou menos
arredondada.
Cortiça Cerebral:
o córtex cerebral.
Cortical:
relativo ao córtex.
Cúrio:
elemento metálico,
radioativo, obtido
artificialmente.
Elemento:
elemento químico,
conjunto de átomos que
tem o mesmo número
atômico, formando um
corpo simples que não
pode ser decomposto. O
que caracteriza o átomo
de um elemento é o
número de prótons no seu
núcleo, sendo esse
número de prótons o
número atômico do
elemento: por exemplo, o
elemento carbono é de
número atômico 6, porque
todos os seus átomos tem
6 prótons no núcleo.
Existem 106 elementos
conhecidos atualmente.
Encéfalo:
parte do sistema nervoso
central contida na
cavidade do crânio, e
que abrange o cérebro, o
cerebelo, a
protuberância e o bulbo
raquiano. É a região de
centralização dos nervos
que percorrem o corpo.
Equinócio:
instante em que o Sol,
no seu movimento anual
aparente, corta o
equador celeste.
Estequiogenético:
relativo às propriedades
dos elementos
biogenéticos, que
envolvem o princípio
segundo o qual todo ser
vivo provém de outro ser
vivo.
Fisiopsicossomático:
que pertence,
simultaneamente, aos
domínios do corpo físico
e do corpo
psicossomático, sendo
este o psicossoma (corpo
espiritual ou
perispírito).
Fluido Cósmico:
fluido elementar ou
matéria primitiva que,
por suas inumeráveis
modificações e
combinações com elemento
material propriamente
dito, produz as
diferentes formas de
matéria de que se compõe
a infinita variedade das
coisas.
Granítico:
que é formado de
granito, rocha magmática
granular, de
profundidade,
caracterizada
essencialmente por
quartzo, mica e
feldspato. A rocha
magmática é produto do
resfriamento e
solidificação do magma,
que é uma massa natural
ígnea, de origem
profunda.
Gravitação:
gravidade, força de
atração da massa
terrestre, diminuída em
consequência da rotação
da Terra. O peso resulta
da ação da gravidade
sobre um corpo em
repouso. A gravitação
comunica aos corpos que
caem livremente uma
aceleração cujo o valor,
entre diferentes pontos
da Terra, sofre ligeira
variação.
Hidrogênio:
elemento químico gasoso,
incolor, altamente
inflamável, o mais leve
de todos os gases, e o
elemento mais abundante
no Universo.
Indução:
ação exercida por um
campo magnético sobre um
campo situado em sua
esfera de influência,
como a ação magnética
exercida por um imã
sobre objetos
suscetíveis à sua
influência.
Ionosfera:
região da alta
atmosfera, que se
estende de 60 a 700 km,
aproximadamente, com
camadas altamente
ionizadas (átomos com
excesso ou falta de
carga elétrica
negativa), possuindo,
portanto, condutividade
elétrica; aos 100 km de
altitude é onde essa
condutividade alcança o
seu maior valor máximo.
O papel da ionosfera é
determinante na
propagação das ondas de
rádio mais longas, de
vez que só por reflexão
em suas camadas é
possível cobrir grandes
distâncias da curvatura
da terrestre.
Maciço:
formação geológica de
rochas eruptivas, que
abrange áreas
relativamente extensas.
Mentossensitivo:
referente às
propriedades adquiridas
pelo pensamento, por
influência do
sentimento.
Mutação Espontânea:
alteração não provocada
na estrutura genética ou
cromossômica de uma
espécie animal ou
vegetal, transmissível
hereditariamente, dando
aparecimento a uma nova
variedade na espécie.
Netúnio:
elemento químico
metálico, radioativo,
artificial, o primeiro
da sério dos
transurânicos (elemento
artificial).
Núcleo Nervoso:
denominação de grupos de
células nervosas
situadas no cérebros e
na medula espinhal;
ponto de origem ou
terminação dos nervos
cranianos (os doze pares
de nervos ligados ao
encéfalo).
Paleolítico:
relativo ao período do
pleistoceno
(quaternário),
caracterizado pelo
aparecimento dos mais
antigos fósseis humanos;
período ou idade da
pedra lascada.
Plutônio:
elemento metálico
radioativo, artificial,
fissionável, produzido a
partir do urânio
natural, e empregado em
certos tipos de bombas
atômicas.
Psicosfera:
halo formado em torno do
corpo pela atmosfera
psíquica individual.
Psicossomatossensitivo:
referente aos centros
sensitivos do psicossoma
(corpo espiritual ou
perispírito).
Rocha:
agregado natural formado
de substâncias minerais
ou mineralizada,
resultante de um
processo geológico
determinado, e que
constitui parte
essencial da litosfera
(crosta terrestre).
Sensitivo:
relativo ao que se
processa no sensório.
Sistema Periódico dos
Elementos:
ordenação dos elementos
químicos segundo o seu
número de carga nuclear
(número nuclear). Como
depois de um certo
número de elementos
seguem outras cujas
propriedades físicas e
químicas são similares
às dos precedentes, a
ordenação tem lugar em
séries verticais e
horizontais que recebem,
respectivamente, os
nomes dos grupos e
períodos. Basta conhecer
um ou dois elementos de
cada grupo, para poder
deduzir, por eles e por
seus compostos,
as propriedades de todos
os demais elementos do
grupo.
Solstício:
época em que o Sol passa
por sua maior declinação
boreal (ao norte) ou
austral (ao sul), e
durante a qual cessa de
afastar-se do equador,
provocando as mudanças
de estação (inverno ou
verão) em cada
hemisfério.
Tálamo:
massa de substâncias
cinzenta, constituída de
dois núcleos situados de
cada lado do ventrículo
médio do cérebro, e que
forma o soalho dos
ventrículos laterais;
funciona como ativo
centro de transmissão,
recebendo fibras
nervosas aferentes de
quase todas as zonas do
córtex cerebral. Uma de
suas importantes funções
é a de interveniência na
sensibilidade
superficial e profunda.
É também denominado
“cama óptica”.
Ventrículos são as
cavidades existentes no
âmago do cérebro.
Urânio:
elemento metálico,
branco, denso,
radioativo, fissionável,
usado na preparação do
elemento combustível dos
reatores nucleares para
produção de energia
elétrica.
Vibratório:
relativo a vibração,
movimento das partículas
elementares da matéria,
determinando o seu grau
de ponderabilidade e
contextura.
Nota:
Muitos termos técnicos
usados na obra em estudo
não se encontram nos
dicionários que
comumente consultamos.
Clicando no link abaixo,
o leitor terá acesso ao
texto integral do livro Elucidário
de Evolução em Dois
Mundos,
elaborado e publicado
com esse propósito:
http://www.OCONSOLADOR\linkfixo\estudosespiritas\andreluiz\Elucidario.pdf