MARCELO BORELA DE
OLIVEIRA
mbo_imortal@yahoo.com.br
Londrina, Paraná
(Brasil)
Evolução em Dois Mundos
André Luiz
(Parte
25)
Damos continuidade ao
estudo da obra
Evolução em Dois Mundos,
de André Luiz,
psicografada pelos médiuns
Waldo Vieira e
Francisco Cândido Xavier
e
publicada em 1959 pela
Federação Espírita
Brasileira.
Antes de ler as questões
e o texto indicado para
leitura, sugerimos ao
leitor que veja,
primeiro, as notas
constantes do glossário
pertinente ao estudo
desta semana.
Questões preliminares
A. No mundo das plantas,
a simbiose é sempre
útil?
Não. Existe a simbiose
exploradora, como as
micorrizas das
orquidáceas, em que o
cogumelo comparece como
invasor da raiz da
planta, caso esse em que
a planta assume atitude
anormal para adaptar-se,
de algum modo, às
disposições do
assaltante, encontrando
por vezes a morte,
quando persiste esse ou
aquele excesso no
conflito para a
combinação necessária.
Nesse acontecimento,
como assinalou Caullery,
tal simbiose deve ser
capitulada na patologia
comum, por enquadrar-se
perfeitamente no
parasitismo.
(Evolução em dois
Mundos, Primeira Parte,
cap. XIV, pág. 106.)
B. A simbiose ocorre
também entre as mentes
humanas?
Sim. Semelhantes
processos de associação
aparecem largamente
empregados pela mente
desencarnada, ainda
tateante, na existência
além-túmulo. Amedrontada
perante o desconhecido,
que não consegue
arrostar de pronto,
vale-se da receptividade
dos que lhe choram a
perda e demora-se colada
aos que mais ama. E qual
cogumelo que projeta
para dentro dos tecidos
da alga dominadores
apêndices, com os quais
lhe suga grande parte
dos elementos orgânicos
por ela própria
assimilados, o Espírito
desenfaixado da veste
física lança
habitualmente, para a
intimidade dos tecidos
fisiopsicossomáticos
daqueles que o asilam,
as emanações do seu
corpo espiritual, como
radículas alongadas ou
sutis alavancas de
força, subtraindo-lhes a
vitalidade,
sustentando-se, por
vezes, largo tempo,
nessa permuta viva de
forças.
(Evolução em dois
Mundos, Primeira Parte,
cap. XIV, pp. 107 e
108.)
C. Que consequências
podem advir para o
hospedeiro em
semelhantes casos?
São muitas e diversas.
Somos defrontados na
Terra, aqui e ali, pela
presença de
psiconeuróticos da mais
extensa classificação,
com diagnose
extremamente difícil,
entregues aos mais
obscuros quadros
mentais, sem se
arrojarem à loucura
completa. As entidades
assim imanizadas vivem,
quase sempre por tempo
longo, entrosadas
psiquicamente aos seus
hospedadores, porquanto
o Espírito humano
desencarnado, erguido a
novo estado de
consciência, começa a
elaborar recursos
magnéticos
diferenciados,
condizentes com os
impositivos da própria
sustentação, tanto
quanto, no corpo
terrestre, aprendeu a
criar, por automatismo,
as enzimas e os
hormônios que lhe
asseguravam o equilíbrio
biológico, e,
impressionando o
paciente que explora,
muita vez, na melhor
intenção, subjuga-lhe o
campo mental,
impondo-lhe ao centro
coronário a substância
dos próprios
pensamentos, que a
vítima passa a acolher
qual se fossem os seus
próprios. Assim, em
perfeita simbiose,
refletem-se mutuamente,
estacionários ambos no
tempo, até que as leis
da vida lhes reclamem,
pela dificuldade ou pela
dor, a alteração
imprescindível.
(Evolução em dois
Mundos, Primeira Parte,
cap. XIV, pp. 108 e
109.)
Texto para leitura
97. Simbiose útil
- Revisemos, assim,
a simbiose entre os
vegetais, como, por
exemplo, a que existe
entre o cogumelo e a
alga, na esfera dos
liquens, em que as hifas
ou filamentos dos
cogumelos se intrometem
nas gonídias ou células
das algas e
projetam-lhes no
interior certos
apêndices, equivalendo a
complicados haustórios,
efetuando a sucção das
matérias orgânicas que a
alga elabora por
intermédio da
fotossíntese. O cogumelo
empalma-lhe a
existência, todavia, em
compensação, a alga se
revela protegida por ele
contra a perda de água,
e dele recolhe, por
absorção permanente,
água e sais minerais,
gás carbônico e
elementos azotados,
motivo pelo qual os
liquens conseguem
superar as maiores
dificuldades do meio. O
processo de semelhante
associação pode, no
entanto, estender-se em
ocorrências
completamente novas. É
que se dois liquens,
estruturados por
diferentes cogumelos, se
encontram, podem viver,
um ao lado do outro, com
talo comum, pelo
fenômeno da parabiose ou
união natural de
indivíduos vivos. Assim,
a mesma alga pode
produzir liquens
diversos com cogumelos
variados, podendo também
suceder que um líquen se
transfigure de aspecto,
quando uma espécie
micológica se sucede à
outra. Julgava-se
antigamente, na Botânica
terrena, que os liquens
participassem do grupo
das criptogâmicas, mas
Schwendener incumbiu-se
de salientar-lhes a
existência complexa, e
Bonnier e Bornet, mais
tarde, chamaram a si a
obrigação de
positivar-lhes a
simbiose, experimentando
a cultura independente
de ambos os elementos
integrantes, cultura
essa que, iniciada no
século 19, somente nos
tempos últimos logrou
pleno êxito,
evidenciando, porém, que
a vida desses mesmos
componentes, sem o
ajuste da simbiose, é
indiscutivelmente frágil
e precária. Outro
exemplo de agregação da
mesma natureza vamos
encontrar em certas
plantas leguminosas que
guardam os seus
tubérculos nas raízes,
cujas nodosidades
albergam determinadas
bactérias do solo que
realizam a assimilação
do azoto atmosférico,
processo esse pelo qual
essas plantas se fazem
preciosas à gleba,
devolvendo-lhe o azoto
despendido em serviço.
(Evolução em dois
Mundos, Primeira Parte,
cap. XIV, pp. 105 e
106.)
98. Simbiose
exploradora -
Além desses fenômenos em
que a simbiose é simples
e útil, temos as
ocorrências
desagradáveis, como as
micorrizas das
orquidáceas, em que o
cogumelo comparece como
sendo invasor da raiz da
planta, caso esse em que
a planta assume atitude
anormal para adaptar-se,
de algum modo, às
disposições do
assaltante, encontrando
por vezes a morte,
quando persiste esse ou
aquele excesso no
conflito para a
combinação necessária.
Nesse acontecimento,
como assinalou Caullery,
com justeza de
conceituação, tal
simbiose deve ser
capitulada na patologia
comum, por enquadrar-se
perfeitamente ao
parasitismo.
Identificaremos, ainda,
a simbiose entre algas e
animais, em que as algas
se alojam no plasma das
células que atacam, como
acontece a protozoários
e esponjas, turbelários
e moluscos, nos quais
elas se implantam,
seguras. (Evolução em
dois Mundos, Primeira
Parte, cap. XIV, pág.
106.)
99. Simbiose das
mentes -
Semelhantes processos de
associação aparecem
largamente empregados
pela mente desencarnada,
ainda tateante, na
existência além-túmulo.
Amedrontada perante o
desconhecido, que não
consegue arrostar de
pronto, vale-se da
receptividade dos que
lhe choram a perda e
demora-se colada aos que
mais ama. E qual
cogumelo que projeta
para dentro dos tecidos
da alga dominadores
apêndices, com os quais
lhe suga grande parte
dos elementos orgânicos
por ela própria
assimilados, o Espírito
desenfaixado da veste
física lança
habitualmente, para a
intimidade dos tecidos
fisiopsicossomáticos
daqueles que o asilam,
as emanações do seu
corpo espiritual, como
radículas alongadas ou
sutis alavancas de
força, subtraindo-lhes a
vitalidade, elaborada
por eles nos processos
da biossíntese,
sustentando-se, por
vezes, largo tempo,
nessa permuta viva de
forças. Qual se verifica
entre a alga e o
cogumelo, a mente
encarnada entrega-se,
inconscientemente, ao
desencarnado que lhe
controla a existência,
sofrendo-lhe
temporariamente o
domínio até certo ponto,
mas, em troca, à face da
sensibilidade excessiva
de que se reveste, passa
a viver, enquanto
perdure semelhante
influência,
necessariamente
protegida contra o
assalto de forças
ocultas ainda mais
deprimentes. Por esse
motivo, ainda agora, em
plena atualidade,
encontramos os problemas
da mediunidade evidente,
ou da irreconhecida,
destacando, a cada
passo, inteligências
nobres intimamente
aprisionadas a cultos
estranhos, em matéria de
fé, as quais padecem a
intromissão de ideias de
terror, ante a
perspectiva de se
afastarem das entidades
familiares que lhes
dominam a mente através
de palavras ou símbolos
mágicos, com vistas a
falaciosas vantagens
materiais. Essas
inteligências fogem
deliberadamente ao
estudo que as libertaria
do cativeiro interior,
quando não se mostram
apáticas, em perigosos
processos de fanatismo,
inofensivas e humildes,
mas arredadas do
progresso que lhes
garantiria a renovação.
(Evolução em dois
Mundos, Primeira Parte,
cap. XIV, pp. 107 e
108.)
100. Histeria e
psiconeurose -
As simbioses dessa
espécie, em que tantas
existências respiram em
reciprocidade de furto
psíquico, não se limitam
aos fenômenos desse
teor, nos quais
Espíritos desencarnados,
estanques em
determinadas concepções
religiosas, anestesiam
ou infantilizam
temporariamente
consciências menos aptas
ao autocontrole,
porquanto se expressam
igualmente nas moléstias
nervosas complexas, como
a histeroepilepsia, em
que o paciente sofre o
espasmo tônico em
opistótono, acompanhado
de convulsões clônicas
de feição múltipla, às
vezes sem qualquer perda
de consciência,
equivalendo a transe
mediúnico autêntico, no
qual a personalidade
invisível se aproveita
dos estados emotivos
mais intensos para
acentuar a própria
influenciação. Na mesma
trilha de ajustamento
simbiótico, somos
defrontados na Terra,
aqui e ali, pela
presença de
psiconeuróticos da mais
extensa classificação,
com diagnose
extremamente difícil,
entregues aos mais
obscuros quadros
mentais, sem se
arrojarem à loucura
completa. Tais
entidades, imanizadas ao
painel fisiológico e
agregadas a ele sem o
corpo de matéria mais
densa, vivem assim,
quase sempre por tempo
longo, entrosadas
psiquicamente aos seus
hospedadores, porquanto
o Espírito humano
desencarnado, erguido a
novo estado de
consciência, começa a
elaborar recursos
magnéticos
diferenciados,
condizentes com os
impositivos da própria
sustentação, tanto
quanto, no corpo
terrestre, aprendeu a
criar, por automatismo,
as enzimas e os
hormônios que lhe
asseguravam o equilíbrio
biológico, e,
impressionando o
paciente que explora,
muita vez, com a melhor
intenção, subjuga-lhe o
campo mental,
impondo-lhe ao centro
coronário a substância
dos próprios
pensamentos, que a
vítima passa a acolher
qual se fossem os seus
próprios. Assim, em
perfeita simbiose,
refletem-se mutuamente,
estacionários ambos no
tempo, até que as leis
da vida lhes reclamem,
pela dificuldade ou pela
dor, a alteração
imprescindível.
(Evolução em dois
Mundos, Primeira Parte,
cap. XIV, pp. 108 e
109.)
Glossário:
Alga:
designação das plantas
que ocupam o último
lugar na série vegetal.
Compreende os vegetais
relativamente simples,
mas bastante
diversificados quanto a
formas, pigmentos e
tipos de reprodução. O
corpo é representado por
um talo e não tem
raízes, caules ou
folhas. São aquáticas,
mas ocorrem também em
terra úmida, lodo e
sobre cascas de árvores.
Anabolismo:
fase regenerativa do
processo metabólico, em
que se dá a regeneração
dos compostos que foram
degradados (por
catabolismo), partindo
de substâncias mais
simples.
Anelídeo:
animal invertebrado,
alongado, de secção
circular e segmentado;
ao grupo pertencem as
minhocas e sanguessugas.
Assimilação:
ação pela qual os seres
vivos transformam
substâncias alheias em
sua própria substância,
através de nutrição.
Automatismo:
ação automática do
organismo, sem a
orientação consciente do
ser.
Azoto:
nitrogênio, elemento
encontrado no ar (78%),
gasoso, incolor,
inodoro, pouco ativo,
mas que participa de
grande número de
compostos.
Bactéria:
designação de organismos
microscópicos,
unicelulares (uma só
célula), de numerosas
espécies, que se
reproduzem por
cissiparidade (divisão
transversal), havendo as
bactérias essenciais ao
sustento da vida, e as
patogênicas (geram
doenças).
Bactéria Nitrificadora:
agente de nitrificação,
isto é, de
transformação, no solo,
do amoníaco (combinação
do nitrogênio e
hidrogênio) em
substâncias de ação
fertilizante.
Biológico:
relativo ao
desenvolvimento e às
condições de vida dos
seres vivos.
Biossíntese:
síntese (formação) de
substâncias orgânicas
nos seres vivos.
Botânica:
ciência que estuda os
vegetais, descrevendo os
seus caracteres, vida e
mútuas relações com o
meio ambiente.
Carbono:
elemento cristalino
(grafite e diamante),
capaz de formar extensas
cadeias de átomos, e que
constitui dezenas de
milhares de compostos.
Catabolismo:
fase destrutiva
(degradação de
compostos) do processo
metabólico em que se dá
a formação, pelos
organismos de
substâncias simples, a
partir de outras mais
complexas, com a
oxidação e liberação de
energia.
Célula:
a menor unidade de
função e organização,
nos seres vivos, que
apresenta todas as
características de vida.
Centro Coronário:
centro de força vital no
perispírito, responsável
pela supervisão dos
demais centros de força
vital e que recebe em
primeiro lugar os
estímulos do Espírito.
Clônico:
referente a espasmos ou
contrações espasmódicas.
Clorofila:
designação dos pigmentos
de cor verde que contém
magnésio, e que estão
presentes nas células
das plantas capazes de
realizar fotossíntese.
Cogumelo:
designação comum a
inúmeras plantas
criptogâmicas. Há
cogumelos microscópicos
e macroscópicos, de
porte variável, muitos
destes venenosos e
alguns comestíveis. É
também conhecido como
fungo, havendo os de
vida parasitária e os de
vida livre.
Corpo Espiritual:
o perispírito,
psicossoma.
Criptogâmico:
referente ao vegetal que
não se reproduz por meio
de flores, e que tem os
órgãos reprodutivos
imperceptíveis a olho
nu. Compreende as algas,
os fungos, as ervas
rasteiras e as
samambaias.
Desassimilação:
degradação de compostos
ricos em energia, sendo
o fenômeno realizado por
oxidação, nos
organismos, como meio
importante para a
obtenção da energia
indispensável aos
processos vitais.
Elemento Azotado:
elemento nitrogenado
(combinado com
nitrogênio).
Enzima:
denominação das
substâncias proteicas
que atuam no organismo
como agentes
catalisadores
(desencadeiam reações)
nos processos
metabólicos,
transformando a energia
de ativação necessária
para cada reação,
tornando-a mais rápida.
Espasmo:
contração involuntária e
convulsiva dos músculos.
Espasmo Tônico:
espasmo caracterizado
por uma tensão contínua.
Esponja:
animal marinho ou de
água doce, cujo corpo é
provido de numerosos
poros, câmaras e canais
pelos quais entra e sai
a água.
Estanque:
que é mantido vedado,
sem abertura,
acarretando estagnação.
Excelsitude:
sublimação, elevação.
Fisiológico:
relativo ao corpo,
levando-se em conta as
funções orgânicas.
Fisiopsicossomático:
que pertence,
simultaneamente, aos
domínios do corpo físico
e do psicossoma (corpo
espiritual ou
perispírito).
Fotossíntese:
processo básico de
alimentação dos
vegetais, através da
síntese (formação) de
substâncias orgânicas,
com a fixação do gás
carbônico mediante a
ação da luz solar e a
participação da
clorofila.
Gás Carbônico:
gás pesado desprovido de
odor, não tóxico, porém
asfixiante, existente no
ar numa proporção de
0,03%. É alimento
indispensável para os
vegetais, sendo
eliminado pelos seres
vivos como resultado da
respiração celular.
Gonídia:
designação das células
verdes que forma, nas
algas e nos liquens, uma
camada contínua, na qual
parece residir todo o
poder vegetativo dessas
plantas.
Habitat:
lugar com
características
ecológicas próprias para
servir de habitação a um
organismo ou a uma
população.
Hausto:
ato de haurir, aspirar;
figurativamente, fluido
produzido pela
respiração, atuando
sobre o meio.
Haustórico:
ramificação pela qual
certos vegetais absorvem
o alimento.
Hifa:
filamento de um talo de
fungo (cogumelo).
Histeria:
psiconeurose que se
manifesta através de um
conjunto variado de
distúrbios psíquicos,
sensoriais e motores,
considerados como
expressão orgânica de
conflitos inconscientes.
Histeroepilepsia:
histeria com
características
epiléticas, em que
ocorrem espasmos e
convulsões.
Hormônio:
substância produzida
pela atividade das
glândulas de secreção
interna (endócrinas), ou
pela atividade de
tecidos de secreção
interna. É lançado, em
parte, no sangue ou na
linfa, e, em parte, nos
tecidos. Atua sobre as
funções orgânicas como
excitante ou como
regularizador.
Hospedador:
no parasitismo, um
organismo em que vive
outro como parasito.
Hospedeiro:
mesmo que hospedador.
Imanizar:
imantar, submeter a um
efeito semelhante ao da
ação do ímã.
Impulso Fragmentário:
impulso descontínuo,
intermitente, que
caracteriza um estado
muito rudimentar.
Leguminosa:
vegetal do grupo dos
legumes (vagens) que são
plantas ou partes destas
utilizadas na
alimentação humana. Suas
sementes localizam-se
dentro de vagens. Ex.:
feijão, ervilha.
Letal:
mortal, mortífero.
Líquen:
vegetal formado pela
íntima associação de uma
alga verde ou azul com
um fungo (cogumelo)
superior. A alga fica
dentro do talo, formando
uma camada verde. Essa
associação constitui
exemplo de perfeita
simbiose, em que a alga
fornece matéria orgânica
ao fungo, e este
fornece sais minerais e
umidade à alga.
Micológico:
relativo aos cogumelos.
Micorriza:
associação simbiótica da
raiz de uma planta com
os filamentos do talo de
determinados fungos.
Molusco:
animal de corpo mole e
mucoso, coberto por um
manto que em geral
congrega uma concha; não
tem segmentação
perceptível nem
apêndices articulados.
São as lesmas, as
ostras, os caramujos,
etc.
Nodosidade:
saliência, proeminência,
com aparência de nó.
Opistótono:
contração espasmódica em
que a cabeça e os
calcanhares se voltam
para trás, enquanto o
tronco se dobra para a
frente, assumindo o
corpo uma postura em
forma de arco.
Orquidácea:
grupo de plantas a que
pertencem as orquídeas,
e que vivem basicamente
nos países tropicais,
sendo inúmeras as
espécies. São vegetais
epífitos, isto é, que
crescem sobre outros sem
parasitá-los.
Oxidação:
entrada de oxigênio em
uma sustância,
modificando-a.
Parabiose:
união permanente de
organismos vivos, como a
de gêmeos xifópagos
(ligados um ao outro).
Parasitismo:
associação entre dois
seres de espécies
diferentes, na qual um
se beneficia com o
prejuízo do outro. Para
viver, o parasito
depende de seu
hospedeiro, que ele não
destrói, mas explora,
causando-lhe dano. Em
certos casos, essa
peculiar associação pode
produzir, no correr do
tempo, a morte do
hospedeiro.
Protozoário:
designação dos animais
unicelulares (uma só
célula), que constituem
um grande sub-reino,
tendo-se como exemplo a
ameba.
Psiconeurose:
transtorno funcional,
que se manifesta
mediante perturbações
orgânicas
(respiratórias,
digestivas, excretoras,
genitais) e
desequilíbrios
psíquicos.
Quimiossíntese:
síntese (formação) de
substâncias orgânicas, a
partir de inorgânicas,
realizada por bactérias
sem o concurso da luz
solar, mas com uso da
energia restante de um
processo químico.
Radícula:
minúscula raiz.
Simbiose:
associação de dois seres
de espécie distinta, com
influência de um sobre o
outro, ou de ambos entre
si, podendo essas
relações, ser úteis ou
prejudiciais às duas
partes, favoráveis ou
nocivas para uma delas
apenas.
Tubérculo:
caule curto e grosso,
rico em substâncias
nutritivas. Ex.: a
batata.
Turbelário:
espécime dos
turbelários, cujo corpo
é revestido de epiderme
ciliada com muitas
glândulas mucosas, e que
tem tubo digestivo
incompleto e boca
ventral, podem ser
terrestres, de água doce
ou marinhos, e
geralmente de vida
livre. São comumente
representados pelas
lesmas ou planárias.
Vampirismo:
processo de domínio ou
exploração psíquica,
levado a efeito por
entidade desencarnada,
sobre aquele que está
submetido à influência
de tal entidade.
Verdugo:
indivíduo que inflige
maus-tratos; carrasco.
Nota:
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