MARCO ANTONIO
PINHO
m.nproducoes@hotmail.com
Serrinha, BA
(Brasil)
A felicidade não
é
deste mundo
Todos nós
desejamos
encontrar a
felicidade um
dia, mas, para
realizar essa
vontade ou esse
desejo, é
necessário
trabalhar os
valores
pertinentes ao
Espírito. Achamos
que a felicidade
é desfrutar
unicamente dos
bens materiais
que estamos
vendo ou
pegando, haja
vista que
vivemos presos
às posses,
imaginando que
ser feliz é
juntar tesouro
material sobre a
terra.
É importante
observar que
temos que
desenvolver a
capacidade de
enxergar a vida
por outro
prisma, visto
que temos uma
visão pequena
sobre as
questões
espirituais.
Se não
trabalharmos o
desapego
material
enquanto estamos
na
estrada, ficaremos
atrasados por
nossa própria
culpa, visto que
o Mestre Jesus
nos chama
atenção
dizendo que cada
um de nós deve
trabalhar as
questões
espirituais que
são perenes,
eternas e
duradouras.
Se não fizermos
isso, ficaremos
presos às posses
por não
entendermos a
proposta do
Cristo, quando
Ele disse para
não juntarmos
tesouros na
Terra e, sim, no
Céu. Jesus nos
chama atenção
para que cada um
de nós dê o
devido valor aos
bens espirituais
que são eternos,
mais do que aos
bens materiais
que são
passageiros.
Através da
Doutrina
Espírita,
encontramos as
respostas e a
chave para a
felicidade
futura que tanto
O Evangelho
segundo o
Espiritismo
nos fala em sua
obra. É a partir
deste capítulo
intitulado A
Vida Futura, que
buscamos
entender, de
maneira
racional, a
possibilidade de
vivermos outras
experiências
referentes à vida
espiritual,
deixando claro
que todos nós
temos várias
existências para
evoluirmos
espiritualmente
e trabalharmos
os desapegos até
chegarmos à
perfeição.
Por isso temos
que compreender
e acreditar nas
explicações
racionais que a
Doutrina
Espírita nos dá.
Então, como não
acreditar nas
vidas sucessivas
para vencer os
desapegos? Como
não acreditar
nessas
possibilidades
educativas
através da
reencarnação
para melhorar os
nossos defeitos?
Como ficariam a
vida, os atos,
os acertos e
os desacertos
dos seres
humanos, se
acreditássemos
em uma única
existência? Será
que a vida só
teria sentido
se buscarmos
unicamente as
coisas materiais
em detrimento
dos valores
espirituais?
Será que o único
objetivo do
homem na Terra é
juntar bens
materiais?
Tudo isso
ficaria sem
explicação e sem
nexo se
admitirmos uma
única
existência.
Todos viveriam
focados
unicamente para
a atual
encarnação,
buscando obter
tudo de maneira
desorganizada,
correndo contra
o tempo para
obter cada vez
mais recursos
materiais. A
sociedade
ficaria
desorganizada e
não teria regras
definidas. Cada
um poderia criar
suas próprias
regras, sabendo
que não
existiria mais;
muitos irmãos
fariam de tudo
para desfrutar a
vida como se
ela fosse a
última, e não
haveria mais
razão para
sonhar e para
viver. Muitos
irmãos lutariam
para, cada vez
mais, ajuntar
tesouros na
Terra, passando
por cima dos
mais fracos,
justificando que
a vida é pra ser
vivida.
Com o advento da
Doutrina
Espírita, tudo
isso muda de
sentido a partir
dos seus
postulados;
temos a ciência
e a certeza da
continuidade das
existências,
ficamos por
dentro de tudo
que diz respeito
às múltiplas
possibilidades
de crescimento
espiritual e das
experiências que
ainda temos que
passar para
evoluir. Por
isso, na
Doutrina
Espírita seremos
convidados a
estudar as
problemáticas
humanas de um
ponto de vista
racional,
estruturando os
nossos
pensamentos a
partir da lógica
e da razão.
Portanto, a
Doutrina
Espírita nos
mostra que a
felicidade não é
deste Mundo,
quando coloca
para a
humanidade que a
verdadeira
felicidade se
encontra no
mundo espiritual
e não na Terra.
Ela coloca que
na Terra vivemos
momentos
felizes, mas que
não são
duradouros e
eternos. Segundo
O Livro dos
Espíritos, a
Terra é uma
pálida visão do
mundo
espiritual.
Podemos começar
a construir a
nossa felicidade
aqui, mas
sabedores de que
a verdadeira
felicidade está
ou se encontra
no
mundo espiritual,
que é a nossa
verdadeira
morada.