Alguém nos pergunta
por que certas
palavras que não
eram grafadas com
hífen – a exemplo de
microônibus,
microondas,
microorganismo –
agora se escrevem
com hífen. E quanto
à palavra
sub-região, o hífen
persiste?
A explicação
pertinente às
dúvidas citadas está
no texto do Acordo
Ortográfico firmado
pelos países que
utilizam o idioma
português. Ora, a
partir da vigência
do Acordo,
micro-ônibus e
micro-ondas se
escrevem realmente
com hífen. No caso
de sub-região, o
hífen continua.
Relembremos as
regras aplicáveis
aos dois casos.
1) O hífen se impõe
quando o prefixo ou
falso prefixo
termine em vogal e o
segundo elemento for
iniciado por H ou pela
mesma
vogal:
anti-higiênico
mini-horta
proto-história
sobre-humano
ultra-humano
contra-ataque
anti-imperialista
anti-incêndio
anti-inflacionário
anti-inflamatório
semi-internato
semi-intensivo
auto-observação
micro-ondas
micro-ônibus
micro-organismo.
2) Haverá hífen se o
prefixo ou falso
prefixo termina em
consoante e o
segundo elemento for
iniciado por H, R ou
pela mesma
consoante:
super-homem
hiper-humano
ab-rogar
sob-roda
sub-região
sub-regional
inter-racial
inter-regional
super-racista
super-resistente
sub-bibliotecário
ad-digital.
*
Segundo o dicionário
Aurélio, é
substantivo
masculino o vocábulo
gandula,
aplicável na
linguagem esportiva
à pessoa incumbida
de ir buscar e
devolver a bola que
sai de campo ou de
quadra durante o
jogo.
É errado, portanto,
dizer: