MARCELO BORELA DE
OLIVEIRA
mbo_imortal@yahoo.com.br
Londrina, Paraná
(Brasil)
Evolução em Dois Mundos
André Luiz
(Parte
27)
Damos continuidade ao
estudo da obra
Evolução em Dois Mundos,
de André Luiz,
psicografada pelos médiuns
Waldo Vieira e
Francisco Cândido Xavier
e
publicada em 1959 pela
Federação Espírita
Brasileira.
Antes de ler as questões
e o texto indicado para
leitura, sugerimos ao
leitor que veja,
primeiro, as notas
constantes do glossário
pertinente ao estudo
desta semana.
Questões preliminares
A. O fenômeno da
obsessão e o vampirismo
atendem aos mesmos
princípios da simbiose?
Da simbiose prejudicial,
sim, embora em processos
diferentes. E isso se dá
desde as eras recuadas
em que o Espírito
humano, iluminado pela
razão, foi chamado pelos
princípios da Lei Divina
a renunciar ao egoísmo e
à crueldade, à
ignorância e ao crime.
Rebelando-se, em grande
maioria, contra as
sagradas convocações, e
livres para escolher o
próprio caminho, as
criaturas humanas
desencarnadas começaram,
em alto número, a
oprimir os companheiros
da retaguarda,
disputando afeições e
riquezas que ficavam na
carne, ou tentando
empreitadas de vingança
e delinquência, quando
sofriam o processo
liberatório da
desencarnação em
circunstâncias
delituosas.
(Evolução em dois
Mundos, Primeira Parte,
cap. XV, pp. 115 e 116.)
B. Que significa a
expressão “infecções
fluídicas”?
O autor desta obra diz
que muitos Espíritos
acometem os adversários
que ainda se entrosam no
corpo terrestre,
empolgando-lhes a
imaginação com formas
mentais monstruosas e
operando perturbações
que determinam o colapso
cerebral de suas vítimas
com arrasadora loucura.
É a essas perturbações
que ele dá o nome de
infecções fluídicas.
(Evolução em dois
Mundos, Primeira Parte,
cap. XV, pp. 116 e 117.)
C. Pode um Espírito ter
seu corpo espiritual
retraído a tal ponto que
se assemelhe a um
ovoide?
Sim. Espíritos
infelizes, obstinados na
ideia de fazerem justiça
pelas próprias mãos ou
confiados a vicioso
apego, envolvem
sutilmente aqueles que
se lhes fazem objeto da
calculada atenção e,
auto-hipnotizados por
imagens de afetividade
ou desforço,
infinitamente repetidas
por eles próprios,
acabam em deplorável
fixação monoideística,
fora das noções de
espaço e tempo,
acusando, passo a passo,
enormes transformações
na morfologia do veículo
espiritual. Em face
disso, tendo os órgãos
psicossomáticos
retraídos, por falta de
função, passam a
assemelhar-se a
ovoides, vinculados
às próprias vítimas que,
de modo geral, lhes
aceitam, mecanicamente,
a influenciação.
(Evolução em dois
Mundos, Primeira Parte,
cap. XV, pp. 117 e 118.)
Texto para leitura
105.
Transformações dos
hospedeiros
- Se os parasitas podem
acusar expressivas
transformações, à face
do novo regime de
existência a que se
afeiçoam, os resultados
de tais associações
sobre o hospedeiro são
mais profundos, porque
os assaltantes, depois
de instalados, se
multiplicam,
ameaçadores,
estabelecendo
espoliações sobre as
províncias orgânicas da
vítima, sugando-lhe a
vitalidade,
traumatizando-lhe os
tecidos, provocando
lesões parciais ou
totais ou estendendo
ações tóxicas, como a
exaltação febril nas
infecções, com que,
algumas vezes, lhe
apressam a morte. Nessa
movimentação perniciosa
ou letal, conseguem
irritar as células ou
destruí-las, obstruir
cavidades, seja nos
intestinos ou nos vasos,
embaraçar funções e
obliterar glândulas
importantes, quais as
glândulas genitais, que
podem levar até à
castração, embora os
recursos defensivos do
hospedeiro sejam postos
em evidência, criando
exércitos celulares de
combate às infestações,
expulsando os invasores
por via comum, ou
neutralizando-lhes a
penetração, pelas
membranas fibrosas que
os envolvem,
encistando-os a
princípio, para
aniquilá-los, depois, em
pequeninos invólucros
calcificados, no
interior dos tecidos.
Lembrando os efeitos de
certos parasitas
heteroxênicos, que se
desenvolvem no
hospedeiro intermediário
para alcançar a posição
adulta no hospedeiro
definitivo, basta
lembrar os tripanossomas
que, em espécies várias,
se multiplicam nos
tecidos e líquidos
orgânicos, traçando
aflitivos problemas da
parasitologia humana, em
complicadas operações de
transmissão, evolução e
instalação no quadro
fisiológico de suas
vítimas. (Evolução em
dois Mundos, Primeira
Parte, cap. XV, pp. 114
e 115.)
106. Obsessão e
vampirismo - Em
processos diferentes,
mas atendendo aos mesmos
princípios de simbiose
prejudicial, encontramos
os circuitos de obsessão
e de vampirismo entre
encarnados e
desencarnados, desde as
eras recuadas em que o
espírito humano,
iluminado pela razão,
foi chamado pelos
princípios da Lei Divina
a renunciar ao egoísmo e
à crueldade, à
ignorância e ao crime.
Rebelando-se, em grande
maioria, contra as
sagradas convocações, e
livres para escolher o
próprio caminho, as
criaturas humanas
desencarnadas começaram,
em alto número, a
oprimir os companheiros
da retaguarda,
disputando afeições e
riquezas que ficavam na
carne, ou tentando
empreitadas de vingança
e delinquência, quando
sofriam o processo
liberatório da
desencarnação em
circunstâncias
delituosas. As vítimas
de homicídio e
violência, brutalidade
manifesta ou perseguição
disfarçada, fora do vaso
físico, entram na faixa
mental dos ofensores,
conhecendo-lhes a
enormidade das faltas
ocultas, e, ao invés do
perdão, com que se
libertariam da cadeia de
trevas, empenham-se em
vinditas atrozes,
retribuindo golpe a
golpe e mal por mal.
Outros desencarnados,
exigindo que Deus lhes
dê solução aos caprichos
pueris e proclamando-se
inabilitados para o
resgate do preço devido
à evolução que lhes é
necessária, tornam-se
madraços e gozadores, e,
alegando a suposta
impossibilidade de a
Sabedoria Divina dirimir
os padecimentos dos
homens, fogem,
acovardados e
preguiçosos, aos deveres
e serviços que lhes
competem. (Evolução
em dois Mundos, Primeira
Parte, cap. XV, pp. 115
e 116.)
107. Infecções
fluídicas -
Muitos acometem os
adversários que ainda se
entrosam no corpo
terrestre,
empolgando-lhes a
imaginação com formas
mentais monstruosas e
operando perturbações
que podemos classificar
como infecções
fluídicas, que
determinam o colapso
cerebral com arrasadora
loucura. Outros,
imobilizados nas paixões
egoísticas desse ou
daquele teor, descansam
em pesado monoideísmo,
ao pé dos encarnados, de
cuja presença não se
sentem capazes de
afastar-se. Alguns -
a exemplo dos
ectoparasitas
temporários -
procedem à semelhança
dos mosquitos e dos
ácaros, absorvendo as
emanações vitais dos
encarnados que com eles
se harmonizam, aqui e
ali; mas outros muitos,
quais endoparasitas
conscientes, após se
inteirarem dos pontos
vulneráveis de suas
vítimas, segregam sobre
elas determinados
produtos, filiados ao
quimismo do Espírito,
que podemos nomear como
simpatinas e aglutininas
mentais, produtos esses
que, sub-repticiamente,
isto é, por meio de
sub-repção,
ilicitamente,
furtivamente, lhes
modificam a essência dos
próprios pensamentos a
verterem, contínuos, dos
fulcros energéticos do
tálamo, no diencéfalo.
Estabelecida essa
operação de ajuste, que
os desencarnados e
encarnados realizam em
franco automatismo, à
maneira dos animais em
absoluto primitivismo
nas linhas da Natureza,
os verdugos comumente
senhoreiam os neurônios
do hipotálamo,
acentuando a própria
dominação sobre o feixe
amielínico que o liga ao
córtex frontal,
controlando as estações
sensíveis do centro
coronário que aí se
fixam para o governo das
excitações e produzem
nas suas vítimas, quando
contrariados em seus
desígnios, inibições de
funções viscerais
diversas, mediante
influência mecânica
sobre o simpático e o
parassimpático. Tais
manobras, em processos
intrincados de
vampirismo, prestigiam o
regime de medo ou de
guerra nervosa nas
criaturas de que se
vingam, alterando-lhes a
tela psíquica ou impondo
prejuízos constantes aos
tecidos somáticos.
(Evolução em dois
Mundos, Primeira Parte,
cap. XV, pp. 116 e 117.)
108. Parasitas
ovoides -
Inúmeros infelizes,
obstinados na ideia de
fazerem justiça pelas
próprias mãos ou
confiados a vicioso
apego, quando
desafivelados do carro
físico, envolvem
sutilmente aqueles que
se lhes fazem objeto da
calculada atenção e,
auto-hipnotizados por
imagens de afetividade
ou desforço,
infinitamente repetidas
por eles próprios,
acabam em deplorável
fixação monoideística,
fora das noções de
espaço e tempo,
acusando, passo a passo,
enormes transformações
na morfologia do veículo
espiritual, porquanto,
com os órgãos
psicossomáticos
retraídos, por falta de
função, assemelham-se a
ovoides,
vinculados às próprias
vítimas que, de modo
geral, lhes aceitam,
mecanicamente, a
influenciação, à face
dos pensamentos de
remorso ou
arrependimento tardio,
ódio voraz ou egoísmo
exigente que alimentam
no próprio cérebro,
através de ondas mentais
incessantes. Nessas
condições, o obsessor ou
parasita espiritual pode
ser comparado à
Sacculina carcini,
que, provida de órgãos
perfeitamente
diferenciados na fase de
vida livre, enraíza-se
nos tecidos do crustáceo
hospedador, perdendo as
características
morfológicas primitivas,
para converter-se em
massa celular
parasitária. No tocante
ao homem, o obsessor
passa a viver no clima
pessoal da vítima, em
perfeita simbiose
mórbida, absorvendo-lhe
as forças psíquicas,
situação essa que, em
muitos casos, se
prolonga para além da
morte física do
hospedeiro, conforme a
natureza e a extensão
dos compromissos morais
entre credor e devedor.
(Evolução em dois
Mundos, Primeira Parte,
cap. XV, pp. 117 e 118.)
Glossário:
Ácaro:
designação comum a
aracnoides muito
pequenos, que parasitam
o homem e os animais,
com aparelho bucal para
morder, picar ou sugar;
são os carrapatos,
piolhos de galinha,
micuins. Ocorrem também
em substâncias
açucaradas e no queijo.
No homem, provocam a
sarna.
Aglutinina:
substância que faz com
que as bactérias e os
glóbulos sanguíneos se
aglutinem; termo usado
como analogia.
Anelídeo:
animal invertebrado,
alongado, de secção
circular e segmentado;
ao grupo pertencem as
minhocas e sanguessugas.
Bactéria Nitrificadora:
agente de nitrificação,
isto é, de
transformação, no solo,
do amoníaco (combinação
do nitrogênio e
hidrogênio) em
substâncias de ação
fertilizante.
Bactéria:
designação de organismos
microscópicos,
unicelulares (uma só
célula), de numerosas
espécies, que se
reproduzem por
cissiparidade (divisão
transversal), havendo as
bactérias essenciais ao
sustento da vida, e as
patogênicas (geram
doenças).
Centro Coronário:
centro de força vital,
no perispírito,
responsável pela
supervisão dos demais
centros de força vital,
porque recebe em
primeiro lugar os
estímulos do espírito.
Cogumelo:
designação comum a
inúmeras plantas
criptogâmicas. Há
cogumelos microscópicos
e macroscópicos, de
porte variável, muitos
destes venenosos e
alguns comestíveis. É
também conhecido como
fungo, havendo os de
vida parasitária e os de
vida livre.
Córtex Frontal:
camada externa dos lobos
frontais do cérebro.
Crustáceo:
animal de esqueleto
externo e respiração por
brânquias, de cujo grupo
a maior parte é
aquática. Ex.: o
caranguejo, o camarão e
a lagosta.
Diencéfalo:
parte do cérebro situada
entre o proencéfalo
(porção anterior do
cérebro) e o mesencéfalo
(porção mediana do
cérebro).
Ectoparasito:
parasito que vive na
superfície de outros
seres vivos. Ex.:
numerosos fungos,
ervas-de-passarinho,
piolhos.
Encistamento:
formação de resistência,
por animais inferiores,
em face de condições
adversas do meio, e
corresponde a períodos
simultâneos de latência
ou repouso. Ex.: cistos
de larva de solitária em
músculos; enquistamento.
Endoparasito:
parasito que vive no
interior do organismo de
outros animais. Ex.:
vermes intestinais.
Feixe Amielínico:
feixe de fibras nervosas
formando nervos sem
bainha de mielina
(substância gordurosa).
Fisiopsicossomático:
que pertence,
simultaneamente, aos
domínios do corpo físico
e do psicossoma (corpo
espiritual ou
perispírito).
Habitat:
lugar com
características
ecológicas próprias para
servir de habitação a um
organismo ou a uma
população.
Hematófago:
animal que se alimenta
de sangue.
Heteroxênico:
relativo aos parasitos
que, durante sua vida,
se desenvolvem no
organismo de hospedeiros
diferentes.
Hiperparasito:
parasito que tem como
hospedeiro outro
parasito.
Hipotálamo:
região do cérebro,
abaixo do tálamo, que
forma o soalho e parte
da parede lateral do
terceiro ventrículo
(cavidade no âmago do
cérebro). É a parte do
diencéfalo onde se
encontra o centro
regulador da pressão
sanguínea, assim como os
centros reguladores da
respiração e da
temperatura.
Hospedador:
no parasitismo, um
organismo em que vive
outro como parasito.
Hospedeiro:
mesmo que hospedador.
Larva:
o primeiro estágio por
que passam certas
espécies animais antes
de atingirem a fase
adulta.
Madraço:
vadio, ocioso,
preguiçoso.
Monoideísmo:
estado da alma dominado
por uma ideia central,
fixa.
Mórbido:
doentio; doente,
enfermo.
Orquidácea:
grupo de plantas a que
pertencem as orquídeas,
e que vivem basicamente
nos países tropicais,
sendo inúmeras as
espécies. São vegetais
epífitos, isto é, que
crescem sobre outros sem
parasitá-los.
Ovoide:
em morfologia, ovoide é
a qualificação de órgão
ou parte maciça em forma
de ovo; a que se
assemelha o “ovoide”
resultante da deformação
perispiritual causada
por uma ideia fixa
(monoideísmo).
Parasitismo:
associação entre dois
seres de espécies
diferentes, na qual um
se beneficia com o
prejuízo do outro. Para
viver, o parasito
depende de seu
hospedeiro, que ele não
destrói, mas explora,
causando-lhe dano. Em
certos casos, essa
peculiar associação pode
produzir, no correr do
tempo, a morte do
hospedeiro.
Parasito:
organismo que retira o
alimento de outro
organismo.
Parassimpático:
parte do sistema nervoso
autônomo, cujas fibras
nervosas retardam os
batimentos cardíacos,
contraem a pupila,
aumentam as secreções
digestivas e aceleram os
movimentos peristálticos
(dos músculos interiores
dos órgãos ocos).
Pseudoparasito:
animal de vida livre
que, casual ou
acidentalmente, se fixa
corpo de outro animal,
simulando um parasito.
Quimismo:
conjunto de combinações
ou de composições de um
organismo.
Sacculina Carcini:
crustáceo rizocéfalo,
isto é, que possui
prolongamentos ocos
semelhantes a raízes, e
que é parasito de
caranguejo.
Sanguessuga:
verme do filo dos
anelídeos, da classe dos
hirudíneos, que habita
as águas doces e tem
ventosas com que se liga
aos animais a fim de
sugar-lhes o sangue. É
de uso medicinal para
provocar sangrias desde
a época romana.
Simbiose:
associação de dois seres
de espécie distinta, com
influência de um sobre o
outro, ou de ambos entre
si, podendo essas
relações, ser úteis ou
prejudiciais às duas
partes, favoráveis ou
nocivas para uma delas
apenas.
Simpático:
parte do sistema nervoso
autônomo, que regula a
atividade da musculatura
cardíaca, da musculatura
lisa e de várias
glândulas.
Simpatina:
substância semelhante à
adrenalina, produzida
nas terminações nervosas
do simpático; termo
usado como analogia.
Sub-repção:
omissão ou alteração
fraudulenta de fatos que
iriam influir em
determinadas medidas de
ordem moral, legal,
disciplinar, etc.; ato
de alcançar uma graça ou
benefício por meios
sub-reptícios; roubo,
furto, subtração.
Tálamo:
massa de substância
cinzenta, constituída de
dois núcleos situados de
cada lado do ventrículo
médio do cérebro, e que
forma o soalho dos
ventrículos laterais;
funciona como ativo
centro de transmissão,
recebendo fibras
nervosas aferentes de
quase todas as zonas do
córtex cerebral. Uma de
suas importantes funções
é a de interveniência na
sensibilidade
superficial e profunda.
Trato:
sistema de órgãos ou
partes do corpo com
determinada função.
Tripanossomo:
nome genérico de
protozoários dotados de
uma membrana
ondulatória, os quais
são agentes causadores
de doenças no homem e
nos animais, como doença
de Chagas e doença do
sono.
Trypanossoma Cruzi:
germe causador da doença
descoberta e estudada
pelo cientista Carlos
Chagas (1879-1934),
veiculada por um inseto
hemíptero (asas curtas),
mais conhecido como
barbeiro, sendo a doença
conhecida pelo nome de
doença de Chagas.
Vampirismo:
processo de domínio ou
exploração psíquica,
levado a efeito por
entidade desencarnada,
sobre aquele que está
submetido à influência
de tal entidade.
Vindita:
vingança; desforra.
Visceral:
relativo à víscera,
designação comum dos
órgãos alojados na
cavidade craniana, na
torácica e na abdominal.
Nota:
Muitos termos técnicos
usados na obra em estudo
não se encontram nos
dicionários que
comumente consultamos.
Clicando no link abaixo,
o leitor terá acesso ao
texto integral do livro Elucidário
de Evolução em Dois
Mundos,
elaborado e publicado
com esse propósito:
http://www.OCONSOLADOR\linkfixo\estudosespiritas\andreluiz\Elucidario.pdf