PEDRO
DE ALMEIDA LOBO
lobocmemtms@terra.com.br
Campo Grande, MS
(Brasil)
Respeitar é divino,
discriminar é
insensatez
Deus é o único Ser
eterno, porque não
foi criado. É
Criador com poderes
absolutos para criar
tudo que é amorável,
bom, justo e
verdadeiro.
Criou o Espírito,
que pela
criatividade popular
foi considerado
criado à Sua imagem
e semelhança,
naturalmente
embasado no
princípio da
inteligência, por
ser "Deus a
Inteligência Suprema
do Universo, causa
primeira de todas as
cousas” e o
Espírito, uma
inteligência
relativa à do
Criador.
Para essa criatura
foram doados dois
dons. O dom da vida
e o da liberdade.
Para administrá-los
recebeu dois
atributos, a
inteligência e o
livre-arbítrio. E,
para gerenciá-los,
recebeu todos os
meios possíveis e
inimagináveis para
sua evolução a
partir da
ignorância,
simplicidade,
inocência e
ingenuidade, como
foi criada
originalmente, até
alcançar a evolução
máxima relativa à do
Arquiteto do
Universo.
Para idealizar as
atividades nessa
longa trajetória,
muniu-a de apenas um
poderoso instrumento
chamado pensamento.
Allan Kardec
respalda, em O
Evangelho segundo o
Espiritismo, o
que afirmam grandes
pensadores e
estudiosos do
comportamento
humano, que todo
pensamento gera uma
realidade intrínseca
a quem pensou,
portanto, somente
ele tem capacidade
para anular,
minimizar ou majorar
seus efeitos.
Esse efeito, em
última instância, é
sentimento gerado na
criança desde a
infância, quando
começa a pensar, e
vai sendo armazenado
no seu subconsciente
pelo resto da vida.
Pelas clarividências
dos fatos, não é
ilusório pensar que
o primeiro
pensamento
experimentado pelo
ser humano, após o
egocentrismo
natural, seja o
medo, que, aliás, é
um dos seus grandes
aliados, quando
enfrentado com
conhecimento de
causa e tratado com
parcimônia e
sabedoria, daí ele
troca de nome para
coragem.
Para contrapô-lo
surgiu a fé, e com
esta a religiosidade
fundamentada em uma
filosofia
exteriorizada em
forma de religião
para religar as
criaturas que, por
transgredirem as
leis do Código
Divino, afastam-se
da Lei Natural que
rege o Universo.
Diante dessa
propositura, é
crível e de bom
alvitre almejar que
as pessoas no seio
de suas famílias, na
sociedade, e a
humanidade, de um
modo geral,
respeitem os
sentimentos
religiosos
produtivos dos
outros, não se
esquecendo de que
cada religião séria
tem como base
fundamental o amor
ao próximo
explicitado pela
prática de caridade,
sedimentado pelo
pensamento
filosófico coletivo
iluminado pelas
luzes da razão sob a
égide da fé
inabalável na
Inteligência
Geradora, sob
quaisquer
denominações.
Sob essa óptica
(visão), o respeito
incondicional às
religiões é
imperativo,
democrático, salutar
e cristão. Até prova
em contrário,
respeitar é divino.
Discriminar é
insensatez.