WALDENIR
APARECIDO CUIN
wacuin@ig.com.br
Votuporanga, SP (Brasil)
O significado da
reencarnação
- Qual a
finalidade da
reencarnação?
“Expiação,
melhoramento
progressivo da
humanidade. Sem
isso, onde
estaria a
justiça."
(Questão 167 de
"O Livro dos
Espíritos" -
Allan Kardec).
A reencarnação,
isto é, o
retorno do
Espírito em um
novo corpo para
mais uma
existência na
Terra, não se
caracteriza como
prerrogativa dos
espíritas ou
daqueles que têm
plena
consciência das
vidas
sucessivas, mas
lei
inquestionável
da Providência
Divina, que
açambarca todos
os filhos de
Deus.
Criados que
fomos, pelo Pai
Celestial,
simples e
ignorantes, com
a proposta de
alcançarmos a
perfeição,
vamos,
paulatinamente,
mediante os
esforços que
empreendemos,
obviamente com a
colaboração das
leis universais,
atingindo os
nossos
objetivos. Mas
como atingir os
píncaros do
conhecimento, da
bondade, do
amor, da
humildade e de
todas as
qualidades
indispensáveis
ao sólido estado
de perfeição, em
uma só
existência aqui
neste planeta?
Obviamente, tal
empreitada seria
humanamente
impossível. Daí
o sábio Código
Divino ter
instituído as
reencarnações,
que nada mais
são do que
etapas de
trabalho e
aprendizado, a
exemplo de um
educandário que
ano a ano
promove os seus
educandos para
as séries
posteriores.
Em cada série o
aluno se
aperfeiçoa em
determinadas
matérias; assim
o Espírito, na
sua longa
jornada de
progresso, em
cada
reencarnação se
aprimora em
certos aspectos
da sua vida.
Em realidade, o
processo
reencarnatório
tem duas nítidas
metas: oferecer
ao Espírito
reencarnante a
possibilidade de
viver novas e
oportunas
experiências e
também vivenciar
chances de
redimir e
reparar os
equívocos e
erros do
passado.
Como numa
reencarnação,
zelosos, podemos
aproveitar
devidamente a
pauta de
trabalho
apresentada,
avançando rumo
ao progresso,
também,
descuidados,
podemos perder
as oportunidades
oferecidas,
caindo na vala
sombria dos
enganos,
acarretando
sérios prejuízos
para a nossa
caminhada.
Sendo as leis de
Deus de imenso
amor e sábia
justiça, jamais
de punições e
castigos, outra
vez se
apresentam
oferecendo novas
oportunidades
para que
refaçamos o
nosso caminho e
encetemos outras
direções para as
nossas vidas.
Um pai amoroso,
consciente e
responsável
jamais fecha a
porta do
arrependimento
aos seus filhos
nem se compraz
em vê-los sofrer
e, ao invés de
definir a sorte
deles após
alguns anos de
enganos, se
esmera em
estender as mãos
aos rebentos
desajustados,
objetivando
reerguê-los para
uma caminhada
digna, honrada e
feliz.
A reencarnação
não é um
castigo, mas sim
um imenso campo
de labor e de
estudos, que, se
aproveitados
devidamente,
abrem notórias e
incalculáveis
possibilidades
de ascensão
espiritual a
todos nós que
sonhamos com a
paz verdadeira e
com a felicidade
definitiva.
Portanto, não se
trata de uma
realidade para
ser ou não ser
acreditada, mas
sim de uma lei
natural que, no
contexto de uma
lógica nítida,
esclarece as
diferenças
existentes entre
as criaturas
humanas.
Por que uns
sofrem mais que
outros?
Por que uns são
mais saudáveis
que outros?
Por que uns
vivem mais
felizes que
outros?
Seria Deus
caprichoso e
injusto?
Se vivêssemos
uma única
existência na
Terra e nossa
sorte fosse
definida após
essa
existência, a
conclusão,
obviamente,
seria essa... um
Deus parcial e
indiferente.
No entanto, tudo
fica muito
claro, muito
evidente e
totalmente
compreensível,
quando
entendemos o
processo
reencarnatório,
pelo qual,
através das
sucessivas
reencarnações,
aos poucos,
vamos edificando
a estrutura da
nossa perfeição.
Então, escorados
por essa
insofismável
realidade, vemos
um Deus de amor,
de
oportunidades,
um Pai fraterno
e sumamente
justo,
permitindo que
cada filho faça
seu próprio
caminho, sob o
amparo de suas
abençoadas mãos.
Reflitamos.