WEB

BUSCA NO SITE

Edição Atual Edições Anteriores Adicione aos Favoritos Defina como página inicial

Indique para um amigo


O Evangelho com
busca aleatória

Capa desta edição
Biblioteca Virtual
 
Biografias
 
Filmes
Livros Espíritas em Português Libros Espíritas en Español  Spiritist Books in English    
Mensagens na voz
de Chico Xavier
Programação da
TV Espírita on-line
Rádio Espírita
On-line
Jornal
O Imortal
Estudos
Espíritas
Vocabulário
Espírita
Efemérides
do Espiritismo
Esperanto
sem mestre
Divaldo Franco
Site oficial
Raul Teixeira
Site oficial
Conselho
Espírita
Internacional
Federação
Espírita
Brasileira
Federação
Espírita
do Paraná
Associação de
Magistrados
Espíritas
Associação
Médico-Espírita
do Brasil
Associação de
Psicólogos
Espíritas
Cruzada dos
Militares
Espíritas
Outros
Links de sites
Espíritas
Esclareça
suas dúvidas
Quem somos
Fale Conosco

Elucidações de Emmanuel

Ano 6 - N° 265 - 17 de Junho de 2012

 

 

Na presença do Cristo


“Em verdade vos digo que o céu e a terra não passarão sem que tudo o que se acha na lei esteja perfeitamente cumprido, enquanto reste um único iota e um único ponto.”
- Jesus (Mateus, 5:18.)

“0 Cristo foi o iniciador da mais pura, da mais sublime moral, da moral evangélico-cristã, que há de renovar o mundo, aproximar os homens e torná-los irmãos; que há de fazer brotar de todos os corações a caridade e o amor do próximo e estabelecer entre os humanos uma solidariedade comum; de uma perfeita moral, enfim, que há de transformar a Terra, tornando-a morada de Espíritos superiores aos que hoje a habitam.” - Cap. 1, 9.
 

A ciência dos homens vem liquidando todos os problemas, alusivos ao reconforto da Humanidade.

Observou a escravidão do homem pelo próprio homem e dignificou o trabalho, através de leis compassivas e justas.

Reconheceu o martírio social da mulher que as civilizações mantinham em multimilenário regime de cativeiro e conferiu-lhe acesso às universidades e profissões.

Inventariou os desastres morais do analfabetismo e criou a grande imprensa.

Viu que a criatura humana tombava prematuramente na morte, esmagada em atividade excessiva pela própria sustentação e deu-lhe a força motriz.

Examinou o insulamento dos cegos e administrou-lhes instrução adequada.

Catalogou os delinquentes por enfermos e transformou prisões em penitenciárias-escolas.

Comoveu-se, diante das moléstias contagiosas, e fabricou a vacina.

Emocionou-se, perante os feridos e doentes desesperados, e inventou a anestesia.

Anotou os prejuízos da solidão e construiu máquinas poderosas que interligassem os continentes.

Analisou o desentendimento sistemático que oprimia as nações e ofereceu-lhes o livro e o telegrafo, o rádio e a televisão que as aproxima na direção de um mundo só.

Entretanto, os vencidos da angústia aglomeram-se na Terra de hoje como enxameavam na Terra de ontem...

Perderam o emprego, que lhes garantia a estabilidade familiar, e desorientam-se abatidos, à procura de pão.

Foram despejados de seu teto, hipotecado à solução de constringentes necessidades e vagueiam sem rumo.

Encontram-se despojados de esperança, pela deserção dos afetos mais caros, e abeiram-se do suicídio.

Caíram em perigosos conflitos da consciência e aguardam leve sorriso que os reconforte.

Envelheceram sacrificados pelas exigências de filhos queridos que lhes renegaram a convivência nos dias da provação, e amargam doloroso abandono.

Adoeceram gravemente e viram-se transferidos da equipe doméstica para os azares da mendicância.

Transviaram-se no pretérito e renasceram, trazendo no próprio corpo os sinais aflitivos das culpas que resgatam, pedindo cooperação.

Despediram-se dos que mais amavam no frio portal do túmulo e carregam os últimos sonhos da existência, cadaverizados agora no esquife do próprio peito.

Abraçaram tarefas de bondade e ternura, e são mulheres supliciadas de fadiga e de pranto, conduzindo os filhinhos que alimentam à custa das próprias lágrimas.

Gemem, discretos, e surgem na forma de crianças desprezadas, à maneira de flores que a ventania quebrou, desapiedada, no instante do amanhecer.

Para eles, os que tombaram no sofrimento moral, a ciência dos homens não dispõe de recursos.

É por isso que Jesus, ao reuni-los em multidão no tope do monte, desfraldou a bandeira da caridade e, proclamando as bem-aventuranças eternas, no-los entregou por filhos do coração...

Companheiro da Terra, quando estendes uma palavra consoladora ou um abraço fraterno, uma gota de bálsamo ou uma concha de sopa, aliviando os que choram, estás diante deles, na presença do Cristo, com quem aprendemos que o único remédio capaz de curar as angústias da vida nasce do amor, que derrama, sublime, da ciência de Deus.


Página transcrita do Livro da Esperança, obra de Emmanuel, psicografada pelo médium Francisco Cândido Xavier.


  

 


Voltar à página anterior


O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita