JOSÉ LUCAS
jcmlucas@gmail.com
Óbidos, Portugal
Economia e
Espiritismo
Ultimamente não
se tem falado
noutra coisa:
crise, dinheiro,
taxas de juros,
agências de “rating”,
bolsa de
valores, troika,
FMI, euro, dólar
etc.
Para quem nunca
foi versado em
economia, o
pânico é
generalizado,
onde a opinião
substitui o
fato, o boato
substitui a
probabilidade, a
incerteza
entranha-se no
imo do ser
humano como
praga
inevitável.
Se é verdade que
existem
situações
sociais graves,
importa
identificar a
causa, e esta
está radicada no
orgulho e no
egoísmo do ser
humano que,
vivendo na
matéria, da
matéria e para a
matéria,
desconhecendo a
sua gênese
espiritual,
embrenha-se em
caminhos
egoístas,
querendo ter
cada vez mais,
sem olhar os
meios.
Vivemos numa
época de
capitalismo
selvagem, onde o
ser humano pouco
ou nada vale se
comparado com as
contas bancárias
de cada um.
O Espiritismo,
na sua tríplice
vertente de
ciência,
filosofia e
moral, tem como
princípios
básicos, a
existência de
Deus, a
imortalidade do
Espírito, a
comunicabilidade
dos Espíritos, a
Reencarnação e a
pluralidade dos
mundos
habitados.
Demonstrando
através da
pesquisa a
imortalidade e a
reencarnação,
tais paradigmas
(outrora crenças
e hoje
evidências
científicas)
mudarão
inevitavelmente
o figurino
social muito em
breve.
Ian Stevenson,
um dos mais
notáveis
psiquiatras
americanos,
afirmou na Casa
do Médico, no
Porto, quando da
sua participação
no simpósio
"Aquém e Além do
Cérebro", que
hoje em dia é
perfeitamente
possível
acreditar na
reencarnação com
base em provas.
Realçou o nobre
cientista que o
que mais o
entristecia era
uma certa
indiferença por
parte dos
cientistas
materialistas,
em relação a uma
descoberta
(imortalidade e
reencarnação)
que, quando for
reconhecida
oficialmente,
operará na Terra
uma revolução
com impacto
superior ao que
a revolução
industrial teve.
A economia do
futuro terá como
base o ser
humano, sua
dignidade, a
equidade e não o
lucro selvagem,
a qualquer preço
Sabendo que
somos Espíritos
imortais, que
voltaremos a ter
novas
existências
carnais, o ser
humano
superar-se-á,
libertar-se-á do
materialismo
anestesiante e
começará a
vislumbrar que,
afinal, a
xenofobia, o
racismo, a
diferença de
gênero, a
"superioridade
social" ou a cor
de pele não têm
razão de ser,
pois o Espírito
voltará em novas
existências, na
condição que lhe
for mais útil,
de modo a poder,
amanhã,
retificar erros
de outrora, bem
como, ter novas
oportunidades de
aprendizagem
intelectual e
moral.
Assim, o avaro
de ontem poderá
renascer numa
condição de
extrema
necessidade, não
como castigo,
mas, muitas
vezes solicitado
pelo próprio,
para que aprenda
a valorizar
aquilo que
desperdiçou em
vida passada, e
assim
sucessivamente,
até que
aprendamos a
viver em
fraternidade na
sociedade.
Quando assim
for, a economia
não se baseará
no lucro, mas
sim no ser
humano.
Toda a atividade
econômica terá
por objetivo o
bem-estar de
todos os seres
humanos e não
apenas o de
alguns, e as
empresas
buscarão apenas
os lucros
necessários, a
fim de
contribuírem
para o bem
geral, sem
desperdícios
reprováveis e
destrutivos das
matérias-primas
do planeta.
Esse é o mundo
para o qual
caminhamos
inevitavelmente,
quer queiramos
ou não, pois é
uma
inevitabilidade
da evolução,
dizem os
Espíritos
superiores.
Resta-nos optar
por merecer
voltar a nascer
nesse novo mundo
ou sermos
relegados para
outros planetas,
que estejam mais
de acordo com as
nossas
inferioridades
morais.
Bibliografia:
Kardec, Allan
- O Livro dos
Espíritos.