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Um minuto com Chico Xavier

Ano 6 - N° 265 - 17 de Junho de 2012

JOSÉ ANTÔNIO VIEIRA DE PAULA
depaulajoseantonio@gmail.com
Cambé, Paraná (Brasil)

 

Um fato que sempre me impressionou, na vida dos apóstolos ao lado de Jesus, foi o momento em que Pedro se aproximou do Mestre, visivelmente nervoso, porque um soldado havia exigido que pagasse um imposto chamado didracmas (duas dracmas), que deveria ser cobrado apenas dos estrangeiros.     

Segundo Simão, o representante de César exigiu que tanto ele quanto seu mestre o pagassem. Jesus ouviu, calmamente, e falou para Pedro lançar uma linha com um anzol ao mar, dali retirar um peixe, dizendo que dentro do peixe haveria uma moeda que seria o suficiente para ele quitar essa dívida, embora injusta, inclusive recomendando ao amigo para que não incomodasse os soldados.

O que me chama a atenção, nessa história, não é a moeda dentro do peixe, mas o ato de lançar a linha com anzol ao mar. Isso é pescar, e essa era a profissão de Simão Pedro. Daí podemos concluir que Jesus mandou Pedro para o trabalho e que dali retiraria a bênção da materialização da moeda.

Certa vez Chico viu-se numa situação muito delicada financeiramente e pediu ajuda aos céus. A resposta veio quase imediata, mas também mostrou que foi à custa do trabalho de seu irmão José, recém-desencarnado, que o problema seria solucionado. Quem nos conta essa história é Ramiro Gama no seu livro “Lindos Casos de Chico Xavier”.

Vejamos a narrativa:

José, o irmão de Chico, que fora por muito tempo seu orientador e dirigia as sessões do "Luiz Gonzaga", adoece gravemente e, sob as surpresas de seus caros entes familiares, desencarna, deixando ao irmão o encargo de lhe amparar a família.

Dias depois, o Chico verifica que José lhe deixara também uma dívida, pois se esquecera de pagar a conta da luz, na importância de onze cruzeiros.

Isto era muito para o pobre médium, pois no fim de cada mês nada lhe sobrava do ordenado.

Pensativo, sentou-se à soleira da porta de sua casinha rústica e abençoada.

Emmanuel lhe diz:

- Não se apoquente, confie e espere.

Horas depois, alguém lhe bate à porta.

Vai ver.

Era um senhor da roça.

- O senhor é o seu Chico Xavier?

- Sim. Às suas ordens, meu irmão.

- Soube que seu irmão José morreu. E vim aqui pagar-lhe uma bainha de faca que ele me fez há tempos.

E aqui está a importância combinada.

Chico agradeceu-lhe.

E ficando só, abriu o envelope. Dentro estavam onze cruzeiros... para pagar a luz.

Sorriu, descansado, livre de um peso.

E concluiu para nós: - "Que bela lição ganhei".

E nós: Também para os que sabem olhar para os lírios dos campos, que não temem o amanhã, porque sabem que ele pertence a Deus.

(Extraído do site www.mensagemdeluz.kit.net.)



 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita