A. Qual é o fator
preponderante para
qualquer empreendimento
socorrista?
A evangelização do
paciente é o fator
preponderante para
qualquer empreendimento
socorrista. Aliando-a à
oração conjunta e ao
ministério
fluidoterápico por meio
dos passes, podem-se
conseguir resultados
opimos. Mas, em muitas
ocasiões, isso não
basta. Sem o labor
iluminativo do parasito
espiritual, removem-se
apenas os efeitos,
porque a Entidade,
ligada por sutis
processos de sintonia
psíquica, resultantes
da afinidade de
hábitos, das vibrações
viciosas, dos costumes
transatos, sempre
retorna, atraída
poderosamente pelo
vórtice psíquico a que
se imanta, no
impositivo da
regularização dos
débitos. Nesse sentido,
a mudança de fixação
mental da vítima, ora
transformada em algoz,
esquecendo e perdoando a
ofensa, libera-a do
propósito nefando,
embora o devedor somente
se exima ao sofrimento
quando cresça em valores
morais, nas conquistas
íntimas pelo bem
desenvolvido ou pela dor
bem suportada.
(Tramas do Destino, cap.
23, págs. 223 e 224.)
B. De que natureza era o
véu distendido sobre a
casa dos Fergusons e
qual a sua finalidade?
O véu era composto de
uma tecedura especial,
com substância
elaborada no plano
espiritual e sua
finalidade era impedir
que retornassem à casa
os ociosos
desencarnados, em
necessidades dolorosas,
agravando assim o estado
da enferma. A rede
protetora tinha a
finalidade de produzir
emissões de teor
elétrico desagradável,
semelhantes a choques,
nos que tentassem
rompê-la, atraídos pela
desordem psíquica da
paciente. Facilmente
identificável em razão
de suas
características, a rede
já era conhecida de
muitos desses Espíritos,
que, receosos, a
evitavam.
(Obra citada, cap. 23,
págs. 225 e 226.)
C. Na terapia
desobsessiva a
contribuição dos
encarnados é importante?
Sim. Na terapia
desobsessiva, a
contribuição dos
encarnados é sempre
valiosa, porque,
investidos das
responsabilidades
cristãs e sinceramente
interessados no auxílio
fraternal, emitem eles
raios mentais de teor
específico que os
Espíritos utilizam para
atingir os resultados
superiores. Cada mente é
um dínamo gerador de
energias, cuja
intensidade e
procedência canalizam
forças poderosas,
conforme a direção que
se lhes dá. Portadora de
energias ainda
desconhecidas até para
os desencarnados, a onda
mental agrega como
desarticula as
moléculas que compõem a
matéria em suas
múltiplas e complexas
expressões. Na energia
pura está a base de
todas as coisas. A
mente, por sua vez,
constituída por energia
especial, emitindo raios
e ondas continuamente,
quando dirigida com
objetivos próprios,
sincroniza com as
vibrações que constituem
o mecanismo geral,
podendo alterar-lhe o
conteúdo e o potencial
dinâmico.
(Obra citada, cap. 23,
págs. 226 a 228.)
Texto para leitura
98. Importante
iluminar o Espírito que
obsidia - Na
desobsessão, como em
tudo na vida, amor e
caridade são como
cimentos divinos para o
alicerçamento das
bases, na edificação
moral e espiritual que
se tenha em vista. A
obsessão, mesmo na sua
feição mais simples,
revela uma anterioridade
causal e possui raízes
que não podem ser
erradicadas com
facilidade, sem que se
reportem os esforços às
suas matrizes legítimas.
A terapia desobsessiva
sempre assume vulto e
exige responsabilidades,
impondo regras
indispensáveis para o
êxito. Naturalmente,
mediante a evangelização
do paciente – fator
preponderante para
qualquer empreendimento
socorrista –, a oração
conjunta e o ministério
fluidoterápico pelo
passe podem-se conseguir
resultados opimos. Mas,
muitas vezes, isso não
basta. Sem o labor
iluminativo do parasito
espiritual, removem-se
apenas os efeitos,
porque a Entidade,
ligada por sutis
processos de sintonia
psíquica, resultantes
da afinidade de
hábitos, das vibrações
viciosas, dos costumes
transatos, sempre
retorna, atraída
poderosamente pelo
vórtice psíquico a que
se imanta, no
impositivo da
regularização dos
débitos. Nesse sentido,
a mudança de fixação
mental da vítima, ora
transformada em algoz,
esquecendo e perdoando a
ofensa, libera-a do
propósito nefando,
embora o devedor somente
se exima ao sofrimento
quando cresça em valores
morais, nas conquistas
íntimas pelo bem
desenvolvido ou pela dor
bem suportada...
Deve-se lembrar ainda
que, nos processos
obsessivos, Entidades
irresponsáveis, alheias
ao obsidiado, são
atraídas pela
turbulência da alienação
que os desperta,
passando a engrossar o
número dos
perturbadores.
Iniciados os labores
socorristas, estes são
logo afastados. Manoel
Philomeno, observando, a
convite de Natércio, as
zonas cerebrais de
Lisandra, notou que o
desequilíbrio obsessivo
não havia alcançado o
estágio da subjugação,
porque o algoz preferia
acompanhar-lhe o
deperecimento, mediante
o conhecimento da
própria desdita com que
a anatematizava por
meio dos conflitos
internos. Os vários
centros do cérebro
resistiram à insidiosa
agressão fluídica, mas
apresentavam alguns
desequilíbrios como
consequência natural da
pertinácia do pensamento
obsidente. O "centro de
Broca" parecia invadido
por uma aluvião larval
que, em decorrência,
impedia que a jovem se
exteriorizasse com a
facilidade natural,
impelindo-a ao mutismo
prolongado em que se
refugiava. (Cap. 23,
págs. 223 e 224)
99. Uma rede
especial envolve a casa
- Natércio tivera o
cuidado de transferir da
Casa Espírita imenso
véu, de tecedura
especial, com
substância elaborada no
plano espiritual, que
foi distendido sobre a
casa dos Fergusons como
verdadeira cobertura
sutil, cuja finalidade
era impedir que
retornassem os ociosos
desencarnados, em
necessidades dolorosas,
agravando assim o estado
da enferma. Dois
enfermeiros especiais
foram colocados a
serviço da defesa do
lar, a fim de afastarem
as mentes perniciosas
que vivem à cata de
identificação com os
encarnados que lhes são
afins. Embora naquele
lar o culto da oração,
os pensamentos e atos
salutares engendrassem
uma cobertura
vibratória natural,
impedindo a invasão por
hordas de salteadores
espirituais, o processo
obsessivo, não raro,
violentava as defesas,
em face da anarquia
mental que Lisandra se
permitia. A rede
protetora tinha a
finalidade de produzir
emissões de teor
elétrico desagradável,
semelhantes a choques,
nos que tentassem
rompê-la, atraídos pela
desordem psíquica da
paciente. Facilmente
identificável em razão
de suas
características, a rede
já era conhecida de
muitos desses Espíritos,
que, receosos, a
evitavam. Quando os
protetores espirituais
se fizeram visíveis aos
comensais da
perturbação, muitos
destes reagiram com
insultos e ditos
mordazes, enquanto
outros enfrentaram os
missionários do bem,
sendo preciso afastá-los
por meio de aparelhos
especiais, que foram
levados e instalados na
recâmara de Lisandra.
Somente dois outros
inimigos de Lisandra
passaram a merecer
tratamento especial, por
mais de uma semana,
sendo convenientemente
esclarecidos quanto ao
erro em que
perseveravam, pernicioso
para eles mesmos. Essa
tarefa, que se alongou
por quase dez dias,
contou com a cooperação
de mais de vinte
seareiros espirituais,
bem como da eficiente
contribuição dos
familiares, que,
informados do que
ocorria, redobraram a
vigilância, mantendo-se,
quanto possível, em
realizações elevadas
pela oração, pelo
pensamento e pelos atos
cristãos. (Cap. 23,
págs. 225 e 226)
100. Desobsessão
exige um imenso labor de
todos - Em
noites sucessivas,
durante o parcial
desdobramento pelo sono,
os companheiros da
equipe mediúnica foram
conduzidos ao
prosseguimento do
socorro, no qual
participava Rafael,
atendido igualmente por
mecanismo equivalente,
em que Adelaide
desempenhava tarefa
importante. A aquisição
de um problema é muito
simples, mas sua solução
sempre exige complexo
mecanismo, mesmo quando
resulta de fácil
aparência. Não é por
outra razão que as
advertências evangélicas
"livra-nos do mal" e
"resistir à tentação"
merecem-nos regime de
urgente reflexão.
Ninguém se pode
considerar vitorioso,
enquanto não conclua a
tarefa iniciada. Numa
jornada, há sempre o
perigo de não se
conseguir vencer os
últimos metros... Assim,
nos processos obsessivos
não se pode improvisar,
esperar o milagre,
iludir-se. Quando ocorre
a melhora do enfermo, na
esfera física, um imenso
labor foi executado no
plano espiritual.
Lentamente, o
perispírito de Lisandra,
com seus centros de
ação reestimulados,
passou a exigir do
espírito maior soma de
atividades no corpo
carnal. A luta, contudo,
não estava concluída. As
dívidas do passado
exigiam-lhe novas
renúncias e martírios
com que se libertaria
dos gravames passados,
caso aproveitasse as
lições. Doravante,
Natércio iria utilizar a
persuasão de Epifânia e
seus fluidos carregados
de emanações físicas
para revitalizar a jovem
enferma. Gilberto,
envolvido na trama de
seus familiares, passou
a receber assistência
espiritual mais direta,
em razão de suas
responsabilidades
futuras, bem como por
causa do esforço
honesto que fazia por
acertar, desde que
conhecera o Espiritismo.
A suave e doce presença
de Tamíris acalmava-o, e
ele era estimulado a
insistir no bem e a
encarar pai e irmã à luz
da reencarnação,
auxiliando-se a si
mesmo. Sabe-se que na
terapia desobsessiva a
contribuição dos
encarnados é sempre
valiosa, porque,
investidos das
responsabilidades
cristãs e sinceramente
interessados no auxílio
fraternal, emitem eles
raios mentais de teor
específico que os
Espíritos utilizam para
atingir os resultados
superiores. Cada mente é
um dínamo gerador de
energias, cuja
intensidade e
procedência canalizam
forças poderosas,
conforme a direção que
se lhes dá. Portadora de
energias ainda
desconhecidas até para
os desencarnados, a onda
mental agrega como
desarticula as
moléculas que compõem a
matéria em suas
múltiplas e complexas
expressões. Na energia
pura está a base de
todas as coisas. A
mente, por sua vez,
constituída por energia
especial, emitindo raios
e ondas continuamente,
quando dirigida com
objetivos próprios,
sincroniza com as
vibrações que constituem
o mecanismo geral,
podendo alterar-lhe o
conteúdo e o potencial
dinâmico. (Cap. 23,
págs. 226 a 228)
101. O papel do
doutrinador e do
passista - O
médium doutrinador, em
face disso, é precioso
colaborador nas tarefas
desobsessivas, graças à
sua perfeita
identificação com o
programa de libertação,
por emitir e
exteriorizar as
vibrações especiais que
são próprias à vida
física, atuando como
recurso ideoplástico
expressivo, bem assim
funcionando na qualidade
de força energética mais
carregada de potencial
humano resultante da
filtragem pelo corpo
físico. No conjunto dos
cooperadores encarnados,
o médium passista,
disciplinado e
vigilante, pode ser
comparado a um
interruptor que aciona
a passagem de forças,
através das suas
próprias
potencialidades,
funcionando entre os
desencarnados e os
portadores de quaisquer
distúrbios. Ao filtrar
as energias procedentes
do plano espiritual,
ele as transmite
carregadas das forças
pessoais, mais
facilmente assimiláveis
pelos necessitados, em
função do estágio na
conjuntura fisiológica.
Verdadeiro transreceptor,
é-lhe indispensável
gerar energias puras,
salutares, de que os
Espíritos se utilizam
para os complexos
misteres de restauração
de perispíritos enfermos
e organizações somáticas
lesadas. É que, por mais
alto potencial curador
disponha o homem, se
este não se vincula aos
labores da santificação
e não se engrandece
interiormente, mediante
a vivência do
Cristianismo em sua
pureza, torna-se
detentor de graves
recursos destrutivos,
que são utilizados por
mentes infelizes e
impiedosas com as quais
sintoniza por processos
especiais de
identificação de
propósitos, de
inconsciência e
irresponsabilidade, que
passam a comandá-lo em
dominação perniciosa.
Cada criatura emite as
vibrações que lhe são
próprias, cabendo-lhe o
dever inadiável de
aprimorar tais energias,
colocando-se a serviço
do bem operante. Para
isso, são indispensáveis
o conhecimento e a
vivência do Evangelho de
Jesus em toda a sua
eloquência. (Cap. 23,
págs. 228 a 230)
(Continua no próximo
número.)