OSWALDO
COUTINHO
cafocoutinho@hotmail.com
Serrinha,
BA
(Brasil)
Vozes vos clamam,
irmãos. Nada perece.
Jesus Cristo é
o vencedor do mal!
A mensagem dos Espíritos
bondosos sempre esteve
presente em nossas
vidas, e o seu auxílio
sempre foi o roteiro
seguro de iluminação. As
suas inspirações nos
incentivam para a
continuação da nossa
jornada, que deve ser
sempre pautada e
direcionada para o
caminho do bem,
desenvolvendo sempre
ações nobres que
dignificam o Espírito na
sua marcha
evolutiva.
Quando a mensagem
redentora de Jesus
surgiu no orbe
terráqueo, muitos que
estavam acostumados com
os prazeres temporais
ficaram aturdidos, por
não entenderem o
conteúdo grandioso da
sua mensagem.
Viviam o primitivismo
animal, estavam
acostumados aos ouropéis
que o mundo ofertava.
Negligenciaram a sua
mensagem por não
compreenderem o sentido
sublime que os
ensinamentos traziam de
renovação moral da
criatura humana. Eram
lobos que esperavam
sempre lobos, não sabiam
conviver com o amor, com
a bondade, com o perdão,
com a caridade.
Esperavam, por dezenas
de séculos, um
legislador sanguinário
que fizesse justiça às
injunções perturbadoras
que aquele povo sofria.
Imaginavam que também
deveriam ferir a ferro
os seus inimigos, assim
vingando-se das dores
sofridas.
Esperavam sempre a
traição, viviam
esperando uma taça de
vinho que poderia estar
envenenada ou uma
punhalada para que outro
viesse a ocupar o seu
lugar.
Realmente, eram lobos à
espera de lobos, devido
às competições
desajustadas de
bajuladores que queriam
sempre esta, em posição
de destaque, para
poderem sorver sempre as
migalhas que caíam das
mesas dos seus senhores.
Era o estágio moral
degradante em que se
banqueteavam na busca
infrene do prazer
temporal. Viviam
jugulados ao crime, às
orgias degradantes do
sexo e do álcool
ensurdecedor. Eram
verdadeiros chacais
temporariamente ligados
aos prazeres que os
Césares proporcionavam a
seus contumazes.
Esta era a situação
dolorosa daquele povo
que não soube
compreender a era de
renovação; não conseguiu
entender que o convívio
com Jesus era a
oportunidade divina que
a vida lhes concedia:
pisar no mesmo solo
árido que Jesus pisou,
sentir o seu bálsamo
plenificador que era
capaz de sanar todas as
misérias da alma. Mas
eles não o quiseram,
rejeitaram-no.
Como o amor é o hálito
mantenedor da vida, a
providência divina
espera que esses mesmos
Espíritos retornem em
corpos novos, novas
experiências, novas
oportunidades de
reajuste íntimo e
psíquico no caminho da
iluminação.
Passam alguns séculos.
O Cristo, como
prometera, manda outro
Consolador para que
fique eternamente
conosco.
Eis que surge a Doutrina
Espírita como sendo a
mensagem viva de Jesus,
e o Espírito de Verdade
volta a dizer: Vozes vos
clamam, irmãos, nada
perece. Jesus Cristo é o
vencedor do mal. Assim,
todos nós temos
obrigação de destruir as
nossas barreiras
psíquicas inferiores e
ir ao seu encontro nas
regiões sublimes e
eternas do espaço.